Por Carlos Alberto
[email protected]
“Na mitologia grega, o esperto Sísifo foi condenado diuturnamente e eternamente a empurrar uma grande pedra até o topo de uma montanha de onde esta sempre descia destruindo tudo”. Um castigo para um trabalho inútil, cansativo e repetitivo!
Guardadas as devidas proporções cabíveis, no figurado comparativo lembrado, a Embasa, nas obras do PAC, através da terceirização, na meta utópica do ex-presidente Lula de tirar o povo literalmente da merda pelo tratamento do esgotamento sanitário, há muito tempo, parece fazer um “trabalho de Sísifo” em Paulo Afonso, quando não se vê resultados palpáveis e proveitosos de suas ações, haja vista a proliferação dos depósitos de fezes a céu aberto e a fedentina dos esgotos sem tratamentos, à proporção que as ruas da cidade são “estupradas” com detonações bombásticas, ocasionando vazamentos de águas fluviais, pluviais e de descargas que se misturam invadindo as sapatas das casas e as ruas, criando hospedeiros para o mosquito da dengue e outras doenças para a Saúde Pública da cidade, que dizem estar sem Vigilância Sanitária e na “UTI”. O incômodo para motoristas e pedestres extrapola a paciência de qualquer um. Quando chove o lamaçal e os buracos causam acidentes, quebram os veículos e sujam tudo. Tudo isso, à cegueira hipotética prevaricada da Vigilância Sanitária e da fiscalização da Prefeitura de Paulo Afonso que parecem estar na “berlinda”, alheias às suas obrigações recompensadas e delegadas pelo povo, contribuinte-mor da República, titular da Constituição Federal e das urnas em todas as eleições, inclusive na propalada “capital da energia”, que parece, atualmente, carente de gestão pública transparente, proveitosa e de Moral para que possa, ao menos, limitar os estragos da empreiteira TELAR TEJOFRAM II da Empresa Baiana de Saneamento que, no afã de concluir os serviços para que o prefeito asfalte as ruas antes das eleições, atropela acintosamente as normas da ABNT. Neste contexto, em que “tudo continua como dantes no Quartel de Abrantes”, só nos resta trazer e parafrasear Cícero da antiga e decadente Roma: Até quando abusarão da paciência do povo?