Em quatro dias de visita, com as cachoeiras abertas, quase 10 mil pessoas visitaram o complexo Chesf, sendo: 1031 no dia 18/2; 2.434, dia 19/03; 2.484, dia 20/03 e 3.439, dia 21. Vejam o tamanho da importância da abertura da Cachoeira para o turismo de Paulo Afonso.
Há anos atrás fiz um projeto de abertura periódica das cachoeiras. Esse projeto foi encaminhado à Agência Nacional das Águas – ANA e meses depois, a pedido de Marileide Brasil, Assessora da APA fui convidado para gravar vários testes de aberturas das comportas com vazões diferentes na Cachoeira de Paulo Afonso, para análise de técnicos e diretores da ANA que vieram a Paulo Afonso com esse objetivo e trabalharam em cima do meu projeto, o que só descobri durante as gravações em conversa com um diretor daquela Agência. Segundo esse diretor da época, (abril de 2006) ”pela Agência Nacional das Águas, o projeto estava aprovado”. Mas faltava o parecer do ONS.
Recentemente, quando gravava a entrevista com Paulo Rangel para o jornal Folha Sertaneja, publicada na edição Nº 95, de janeiro/2012, ele me falava da retomada dos estudos para a abertura periódica da Cachoeira e que havia interesse do presidente da Chesf da Chesf, João Bosco Almeida nesse sentido.
Equipes da APA atendendo no Memorial Chesf
Dentre os argumentos levantados em defesa da abertura periódica da cachoeira há o que mostra que as águas liberadas pelas comportas das barragens da Chesf agora têm o Lago e Barragem da Usina Hidrelétrica de Xingó como destino e continuarão gerando energia naquela Hidrelétrica.
Há ainda uma série de outros argumentos de ordem estritamente técnica mas, só o fato de que agora se apresenta o interesse político para essa abertura pode-se novamente sonhar com o considerável aumento do fluxo de visitantes a Paulo Afonso nesses dias de abertura e, consequentemente haverá maior geração de emprego, renda e desenvolvimento regional.
As muitas águas das cachoeiras de Paulo Afonso. Fevereiro/2012
Os números levantados pela equipe de comunicação da Administração Regional da Chesf em Paulo Afonso são a maior prova da importância das cachoeiras de Paulo Afonso para o turismo local e regional.
Deve-se levar em conta também, agora, que Paulo Afonso foi considerado pelo Ministério do Turismo como um dos 115 municípios turísticos do Brasil, incluídas aí todas as capitais e o Distrito Federal, num universo de mais de 5.500 municípios do país.
Cachoeira de Paulo Afonso – 18/02/2012
Para que os quase 10 mil visitantes fizessem um passeio tranquilo, confortável, sem nenhum incidente foi estabelecida uma parceria entre a Chesf, a Prefeitura, a Polícia Militar, além dos Conselhos Municipal e Regional de Turismo e outras instituições.
A Prefeitura disponibilizou nesses dias cinco vans e kombis para o transporte para transporte dos visitantes desde o antigo zoológico até o mirante da Cachoeira de Paulo Afonso, na Ilha do Urubu, dentro do Roteiro do Complexo Hidrelétrico da Chesf. Além disso, viaturas da Guarda Municipal, Agentes de trânsito e Polícia Militar também estavam a serviço nesses dias.
Para dar suporte a essa grande operação, além de vários técnicos da Gerência Regional de Operação, responsáveis pela abertura das comportas, nas barragens de Itaparica, Moxotó, Delmiro Gouveia e Xingó, estavam no apoio à visitação 16 Guardas Chesf, 18 Guardas Municipais, 14 Agentes de trânsito, 6 Policiais Militares, num total de 54 pessoas envolvidos na segurança física além de 8 técnicos de segurança e medicina do trabalh.
Quedas do Croatá, 19/02/2012
A Administração da Chesf colocou 4 funcionários da Equipe de Comunicação que controlou a visitação a partir do Memorial Chesf com o cadastramento dos visitantes, distribuição de senhas de acesso para todos e adesivos para a imprensa, além de contar com o apoio de um guia da própria Chesf e um funcionário do Memorial Chesf durante todos os dias com o atendimento indo das 8 às 16 horas em todo o feriadão.
As milhares de fotos e as imagens de vídeo desse momento especial da abertura das cachoeiras, correm mundo e as muitas águas chegaram, por coincidência, com o feriadão do carnaval quando os turistas vêm para Paulo Afonso à procura de descanso, longe da folia dos grandes centros urbanos. Todos os hotéis e pousadas estavam lotados nesses dias. Pessoalmente procuramos por uma apartamento para atender a um casal e os três maiores hotéis de Paulo Afonso não puderam atender.
Também foi intenso o movimento dos restaurantes da cidade. Raphael, do Racho da Carioca, na Prainha de Paulo Afonso disse, na terça-feira, dia 21, que “não conseguir ainda ir ver as cachoeiras em razão do intenso movimento aqui no restaurante”.
Placa da visita do Imperador D. Pedro II em 20/10/1859
Entre 1852 e 1856 o engenheiro alemão, naturalizado brasileiro, Henrique Guilherme Fernando Halfeld, por decisão do Imperador D. Pedro II, percorreu o rio São Francisco, légua a légua, de Pirapora, em Minas Gerais a foz do rio, em Piaçabuçu em Alagoas. Ao chegar às quedas da Cachoeira de Paulo Afonso descreve o que vê com tanto entusiasmo que motiva o Imperador a visitar esta cachoeira em 20/10/1859.
Extasiado ele escreveu: “É belíssimo o ponto de que se descobrem 7 cachoeiras que se reúnem na grande que não se pode descobrir daí, e algumas grandes fervendo a água em caixão de encontro à montanha que parece subir por ela acima; o arco-íris produzido pela poeira da água completava esta cena majestosa(…) Tentar descrever a cachoeira em poucas páginas, e cabalmente, seria impossível, e sinto que o tempo só me permitisse tirar esboços muito imperfeitos.”
Em 14/10/2001 a Expedição Engenheiro Halfeld fez o mesmo percurso do rio São Francisco, de Pirapora/MG a Piaçabuçu/AL, na foz deste rio, “a aventura desses expedicionários foi narrada, dia a dia, por meio de colunas publicadas em quatro jornais do Brasil: Hoje em Dia, de Minas Gerais, A Tarde, da Bahi��������A-�� ��
Em quatro dias de visita, com as cachoeiras abertas, quase 10 mil pessoas visitaram o complexo Chesf, sendo: 1031 no dia 18/2; 2.434, dia 19/03; 2.484, dia 20/03 e 3.439, dia 21. Vejam o tamanho da importância da abertura da Cachoeira para o turismo de Paulo Afonso.
Há anos atrás fiz um projeto de abertura periódica das cachoeiras. Esse projeto foi encaminhado à Agência Nacional das Águas – ANA e meses depois, a pedido de Marileide Brasil, Assessora da APA fui convidado para gravar vários testes de aberturas das comportas com vazões diferentes na Cachoeira de Paulo Afonso, para análise de técnicos e diretores da ANA que vieram a Paulo Afonso com esse objetivo e trabalharam em cima do meu projeto, o que só descobri durante as gravações em conversa com um diretor daquela Agência. Segundo esse diretor da época, (abril de 2006) ”pela Agência Nacional das Águas, o projeto estava aprovado”. Mas faltava o parecer do ONS.
Recentemente, quando gravava a entrevista com Paulo Rangel para o jornal Folha Sertaneja, publicada na edição Nº 95, de janeiro/2012, ele me falava da retomada dos estudos para a abertura periódica da Cachoeira e que havia interesse do presidente da Chesf da Chesf, João Bosco Almeida nesse sentido.
Equipes da APA atendendo no Memorial Chesf
Dentre os argumentos levantados em defesa da abertura periódica da cachoeira há o que mostra que as águas liberadas pelas comportas das barragens da Chesf agora têm o Lago e Barragem da Usina Hidrelétrica de Xingó como destino e continuarão gerando energia naquela Hidrelétrica.
Há ainda uma série de outros argumentos de ordem estritamente técnica mas, só o fato de que agora se apresenta o interesse político para essa abertura pode-se novamente sonhar com o considerável aumento do fluxo de visitantes a Paulo Afonso nesses dias de abertura e, consequentemente haverá maior geração de emprego, renda e desenvolvimento regional.
As muitas águas das cachoeiras de Paulo Afonso. Fevereiro/2012
Os números levantados pela equipe de comunicação da Administração Regional da Chesf em Paulo Afonso são a maior prova da importância das cachoeiras de Paulo Afonso para o turismo local e regional.
Deve-se levar em conta também, agora, que Paulo Afonso foi considerado pelo Ministério do Turismo como um dos 115 municípios turísticos do Brasil, incluídas aí todas as capitais e o Distrito Federal, num universo de mais de 5.500 municípios do país.