O jovem pai de família, João Eudes Oliveira de Sá, 28 anos, morava na Rua General Dutra em Paulo Afonso e estava trabalhando no “trecho”, em uma empresa que executa obras em Suape, no município de Ipojuca, em Recife-PE.
Informações apontam que quando o crime aconteceu, na noite do último domingo, 25, João Eudes estava reunido com um grupo de amigos, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR).
De acordo com a polícia, João Eudes foi morto com vários tiros e o colega dele, Edvânio Alves Pereira, de idade não informada, foi atingido, mas foi encaminhado ao Real Hospital Português (HRP). As primeiras investigações apontam que três homens armados e encapuzados invadiram a casa de número 224 da rua 44, na Cidade Garapu, e sem falar nada efetuaram os disparos em direção ao grupo.
O caso continuará sendo investigado pela equipe responsável pela elucidação dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) ocorridos naquele município.
Aos agentes da Força Tarefa Sul do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) testemunhas disseram que, na tarde do último domingo, um dos moradores da casa onde aconteceu o crime teria discutido com o vizinho. No entanto, essa informação colhida no local não é suficiente, segundo a polícia, para direcionar o assassinato e a tentativa para um suposto acerto de contas.
Casa onde foi assassinado o pauloafonsino Eudes
Ontem pela manhã, vizinhos da casa onde ocorreu o homicídio se limitaram a confirmar o fato. Nenhum deles explicou as circunstâncias do crime. Já para a polícia, eles disseram que o homem que discutiu com um dos moradores da residência do crime estava residindo no local há pouco mais de 15 dias. “Ninguém o conhece direito. Nós também não o localizamos no período em que passamos lá”, disse o agente Adenilson Brito.
Depois da perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC), o corpo de João Eudes Oliveira de Sá foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, no bairro de Santo Amaro, Recife. De lá veio para Paulo Afonso na noite desta terça-feira (27).
Durante todo o velório, que aconteceu na Associação dos Cangaceiros de Paulo Afonso, pais, irmãos e amigos não se conformavam com a precoce morte do rapaz, uma mistura de emoção, lágrimas e revolta com o caso.
Relembraram momentos da vida do jovem, que era muito querido por todos. Antes do sepultamento, ocorrido pouco depois das 10 horas da manhã de hoje (27), um grupo de amigos entoou a música “Amigos para Sempre”, logo interrompida pelo emoção que envolveu a todos.