Por Geraldo Alves (ganoticias.com.br)
Servidores públicos estaduais penam por conta da “tirania” do governo baiano que assumiu o poder com juras de mudanças de prática. A tradicional mordaça imposta pelo carlismo durante décadas ao povo da Bahia, parecia fazer parte do passado, ironicamente eis que triunfa um novo “tirano” de olhos claros e com discurso de trabalhador, trazendo na bagagem o acumulo de lutas sociais na defesa dos direitos da classe trabalhadora.
O histórico achatamento salarial do servido público estadual promovido pela ditadura carlista, foi a plataforma eleitoral, responsável por sensibilizar e arregimentar alianças em prol de uma “nova Bahia”. Mais o que vemos é a truculência pairando e o endurecimento na negociação por melhoria salarial. De forma surpreendente a grande mídia abafa a situação calamitosa que vivi a educação pública na Bahia. Os profissionais em educação sendo estimulados a não se qualificarem para satisfazerem caprichos do governo. Ha qualificação profissional é sem sombra de duvidas uma ferramenta indispensável para a melhoria na qualidade do ensino, mais, na Bahia a coisa é diferente desde a época do carlismo e agora o atual governo não foge a regra.
O governo manipula a grande mídia contra a luta por melhoria salarial dos profissionais em educação e promove violência institucional, no sentido de pressionar a categoria, a recuar. O governo tenta empurra goela abaixo sua vontade a qualquer custo, ao ponto de corta o ponto dos grevistas. O deficit de educadores na rede pública estadual aumenta a cada ano e de forma paliativa o governo promove contratações temporárias que não supri a grande demanda já existente, e sem falar que os profissionais contratados quase nunca dão sorte de receberem sua primeira remuneração após três meses trabalhados.
O repasse dos 22,22% é um compromisso assumido e não cumprido. Como que o governo diz esta aberto ao dialogo?