NOTA DE REPÚDIO
A APLB-Sindicato, vem a público repudiar as atitudes repressoras, discriminatórias e truculentas as quais o governo de Bahia está usando contra o movimento dos professores da Bahia, CONTRA O DIREITO DE GREVE DOS TRABALHADORES.
Cumpre-nos ressaltar que a greve é fruto do descumprimento de acordo feito entre o próprio governo e a categoria representada pela APLB, o qual garantia aos professores o pagamento integral do reajuste do piso na Carreira.
Numa condição lamentável de intransigência e não diálogo, o Governador Jacques Wagner autorizou o corte de ponto dos grevistas, zerando os contracheques, suspendeu o crédito da cesta do povo, onde os/as professores/as compram alimentos, e vem usando ostensivamente a mídia para tentar desmobilizar a categoria em greve – ações estas somente executadas no período do regime militar e pelos governantes retrógrados e de direita neste país.
Ao publicar nota à sociedade afirmando que os profissionais do magistério ganham altíssimos salários, o Governo da Bahia se porta com leviandade, tentando colocar a sociedade contra os professores e, até, tentando colocar trabalhadores contra trabalhadores.
Por meio de propaganda na mídia comum, o governo da Bahia reforçou sua postura intransigente sobre a greve dos professores e professoras do ensino público local. A veiculação tem objetivo de confundir a comunidade e enfraquecer o movimento grevista da categoria através de uma série de inverdades patrocinadas pelo governo eleito pela própria classe trabalhadora.
A APLB-Sindicato espera que o Governo do Estado da Bahia cumpra com o acordo firmado com o Sindicato, garantindo a aplicação do reajuste do piso, tendo o mesmo, como referência inicial da carreira, respeitando sua aplicação nos demais níveis de formação, bem como aplicando um terço da jornada para o trabalho pedagógico, conforme dispõe a Lei Federal 11.738/2008.
Diante dos fatos expostos a categoria decidiu em manter a greve da rede estadual de ensino.
APLB – Sindicato
Delegacia Hidroelétrica de Paulo Afonso