Na última terça-feira (25), a Organização Não Governamental Movimento dos Sem Mídia protocolou representação contra pesquisas eleitorais. Junto à representação, feita à Polícia Federal, foi entregue documento contendo inúmeras assinaturas de cidadãos brasileiros de várias partes do Brasil através do qual relatam que manipulações de pesquisas estão ocorrendo em todo o país.
Recentemente a Justiça Eleitoral da cidade de Ilhéus suspendeu liminarmente uma pesquisa divulgada pela Coligação Ilhéus Mais Forte, por entender que havia várias irregularidades cometidas na coleta e divulgação dos dados que comprometia a credibilidade dos resultados.
A decisão da Justiça teve como Base o parágrafo 2º do art. 17, da Resolução 23.364/11, que cita o seguinte: “Considerando a relevância do direito invocado e a possibilidade de prejuízo de difícil reparação, o Juiz Eleitoral poderá determinar a suspensão da divulgação dos resultados da pesquisa impugnada ou a inclusão de esclarecimento na divulgação de seus resultados.”
A pesquisa em Ilhéus foi feita pela empresa Séculus Análise e Pesquisa de Opinião Ltda a mesma que foi contratada para divulgar os números do pleito eleitoral aqui em Paulo Afonso.
Em muitos municípios a Justiça Eleitoral vem recebendo diversas reclamações por parte das coligações que se sentem prejudicadas uma vez que muitas vezes são feitos ajustes para favorecer os candidatos aos quais os institutos são ligados, nem sempre de forma transparente.
Veja abaixo a repercussão de algumas notícias envolvendo supostas fraudes em pesquisas eleitorais realizadas pela Seculus:
Ilhéus: TRE suspende pesquisa da empresa Séculus por fraude
A Justiça Eleitoral de Ilhéus suspendeu liminarmente nesta segunda-feira (24), a pesquisa divulgada pela Coligação Ilhéus Mais Forte, considerando que as várias irregularidades cometidas na coleta e divulgação dos dados comprometem a credibilidade dos resultados. A inconsistência metodológica da pesquisa levou a Justiça a decretar a suspensão imediata, com base nos pressupostos do parágrafo 2º do art. 17, da Resolução 23.364/11, sob pena do pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil. A pesquisa apresentou diversas irregularidades, entre elas a divulgação em prazo inferior ao legalmente previsto. A decisão liminar foi proferida no processo nº 366 97.2012.605.0025. O levantamento foi contratado pela Construtora Malg Empreendimentos e Serviços, de Petrolina, Pernambuco, à empresa Séculus Análise e Pesquisa de Opinião Ltda, de Jequié. O endereço da contratante informado ao TSE na cidade de Petrolina é falso.
Por Robério Menezes (varzeacidade.blogspot.com.br)
Justiça Proíbe Divulgação de Pesquisa realizada pela SECULUS, dando vantagem para a Coligação |
A Justiça Eleitoral determinou que a coligação "Cachoeira no Caminho Certo" não divulgue números da pesquisa realizada pela SECULOS. A pesquisa tem indícios de fraude e a SECULOS é useira e vezeira em plantar percentuais incorretos para confundir leitor e ganhar dinheiro sujo. A coligação "Cachoeira no Caminho Certo" já estava cantando de galo, as emissoras de rádio prometiam uma "bomba", mas tudo caiu por terra e a bomba deu xabu. |