19 de agosto de 2025

Prefeita eleita de Chorrochó fala sobre projetos e a experiência como educadora em Paulo Afonso

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Rita de Cássia Campos Souza, aos chegar aos 51 anos, viu acontecer no dia 7 de outubro, uma reviravolta em sua agitada vida de educadora. Nessa área, de que se diz apaixonada, Rita de Cássia trabalhou em Chorrochó, onde nasceu e em Paulo Afonso, durante muitos anos. Nas últimas eleições a educadora recebeu dos eleitores de sua cidade natal o desafio de gerir um município de grande área territorial, com a maioria de sua população vivendo na área rural e convivendo com os sofrimentos da seca e da terra catingueira desta região sertaneja. A família, guerreira como ela, tem dado a maior força e ela promete ir à luta, com a garra e determinação que tem marcado a sua caminhada nesse meio século de vida. (AGS)

Foto: Antônio Galdino

De educadora a prefeita, Rita Campos é a primeira mulher gestora de Chorrochó

Jornal Folha Sertaneja – Quem é Rita de Cássia, a nova prefeita de Chorrochó?

Rita Campos – Eu sou de Barra do Tarrachil, Distrito de Chorrochó -BA. Sou a 7ª filha do casal José Campos de Souza e Celecina Alexandrina de Souza. Minha mãe faleceu quando eu ainda era bebê e meu pai casou com minha segunda mãe, Eulália Marins Campos que aos 74 anos de idade foi grande baluarte nesta minha campanha para prefeita de Chorrochó, ao lado do meu pai que tem hoje 84 anos.

Jornal Folha Sertaneja – Fale sobre sua vida profissional, de educadora…

Rita Campos – Eu comecei minha vida profissional em Belém do São Francisco, lecionei  numa escola pública, fui professora de magistério, me graduei em Letras, Pós Graduação: em supervisão educacional, gestão escolar e psicopedagogia, tudo na área da educação em que eu sou apaixonada. Sou professora por amor e quando estudante nem queria ser. Porém me apaixonei numa salinha de pré-escola, quando fiz o estágio supervisionado e aí meu pai sábio como é me deu uma força “é tem que ser professora, contabilidade não é bom”… E aí o meu amor pela educação foi aumentando a cada dia. Digo sempre que não consigo me ver longe da educação.

Jornal Folha Sertaneja – Como professora, educadora, quais as suas experiências?

Rita Campos – Eu comecei a lecionar na 1ª série- Alfa, lá em Belém, por 06 meses. Passei no concurso do Estado da Bahia para professor e me mudei para Paulo Afonso. Fui trabalhar no Ciepa, (hoje CETEPI) com a disciplina Inglês e na Casa da Criança I com o Ensino Fundamental I que era o antigo Primário. Em 1983 fui lecionar em Barra do Tarrachil, na Escola Estadual e no Centro Cenecista Castro Alves, ficando na Barra até o ano de 1988. Retornei para Paulo Afonso, onde permaneci até o ano de 2005. Trabalhei no Colégio Quitéria, onde atuei como professora e vice-diretora escolhida por meus colegas professores. Passados 04 anos fui trabalhar na DIREC-10 como técnica pedagógica, onde junto com minhas colegas de trabalho me aperfeiçoei bastante na área educacional. Lembro-me com saudades que formávamos uma equipe pedagógica muito competente. Lecionei também nas Escolas: Polivalente e Estadual. Em 1997 fui indicada para exercer o cargo de vice-diretora do turno noturno no Colégio Carlina e lá fiquei por 08 anos, apoiando o trabalho da minha irmã, Professora Jocelina Campos que foi a diretora geral daquele Colégio por mais de 15 anos. O Carlina ajudou muito no meu crescimento profissional. Na época era a maior unidade de ensino da DIREC-10.

Foto: Antônio Galdino

"Tudo começou com uma brincadeira"

Jornal Folha Sertaneja – Como se deu a sua ida para Chorrochó?

Rita Campos – O prefeito de Chorrochó, Humberto Gomes Ramos, convidou Anacelecy Ayram Campos de Souza Santos para participar da sua gestão como Secretária da Educação. Também fui convidada para dar um apoio a Secretária e como me identifico muito com a parte pedagógica, fui ficando para ajudar Aninha (Secretária) e para dar a minha contribuição ao meu município.

A gente trabalhou um bocado lá em Chorrochó durante 08 anos. Quando chegamos para ajudar o prefeito Humberto, as escolas da rede municipal tinham apenas 1030 alunos. Saímos em campo, passamos janeiro e fevereiro trabalhando em todo canto e recanto de Chorrochó, especialmente na zona rural, porque a gente ficou sabendo que ali estavam crianças e adolescentes que nunca estudaram, moravam em regiões fronteiras do município, muito distantes de escola e nós fomos buscar esses alunos. Em 2005 nós quase triplicamos o número de alunos da rede pública municipal, chegando a mais de 3000 matrículas. Hoje, com a mudança do ensino médio para o Estado esse número diminuiu um pouco, mas mantemos o Ensino Fundamental I e II, Educação Infantil (Creche e Pré Escola).

Uma das metas da minha gestão é ampliar o atendimento da Educação Infantil, investir na melhoria constante da qualificação dos nossos professores o que resulta na melhoria da qualidade do ensino e implantar no município o curso profissionalizante, mantido pelo Estado como já existe em Rodelas para que os nossos jovens tenham, no próprio município, a capacidade de se profissionalizar, se preparar para o mercado de trabalho.

Jornal Folha Sertaneja – O que levou a educadora apaixonada pela educação virar prefeita?

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Rita de Cássia Campos Souza, aos chegar aos 51 anos, viu acontecer no dia 7 de outubro, uma reviravolta em sua agitada vida de educadora. Nessa área, de que se diz apaixonada, Rita de Cássia trabalhou em Chorrochó, onde nasceu e em Paulo Afonso, durante muitos anos. Nas últimas eleições a educadora recebeu dos eleitores de sua cidade natal o desafio de gerir um município de grande área territorial, com a maioria de sua população vivendo na área rural e convivendo com os sofrimentos da seca e da terra catingueira desta região sertaneja. A família, guerreira como ela, tem dado a maior força e ela promete ir à luta, com a garra e determinação que tem marcado a sua caminhada nesse meio século de vida. (AGS)

Foto: Antônio Galdino

De educadora a prefeita, Rita Campos é a primeira mulher gestora de Chorrochó

Jornal Folha Sertaneja – Quem é Rita de Cássia, a nova prefeita de Chorrochó?

Rita Campos – Eu sou de Barra do Tarrachil, Distrito de Chorrochó -BA. Sou a 7ª filha do casal José Campos de Souza e Celecina Alexandrina de Souza. Minha mãe faleceu quando eu ainda era bebê e meu pai casou com minha segunda mãe, Eulália Marins Campos que aos 74 anos de idade foi grande baluarte nesta minha campanha para prefeita de Chorrochó, ao lado do meu pai que tem hoje 84 anos.

Jornal Folha Sertaneja – Fale sobre sua vida profissional, de educadora…

Rita Campos – Eu comecei minha vida profissional em Belém do São Francisco, lecionei  numa escola pública, fui professora de magistério, me graduei em Letras, Pós Graduação: em supervisão educacional, gestão escolar e psicopedagogia, tudo na área da educação em que eu sou apaixonada. Sou professora por amor e quando estudante nem queria ser. Porém me apaixonei numa salinha de pré-escola, quando fiz o estágio supervisionado e aí meu pai sábio como é me deu uma força “é tem que ser professora, contabilidade não é bom”… E aí o meu amor pela educação foi aumentando a cada dia. Digo sempre que não consigo me ver longe da educação.

Jornal Folha Sertaneja – Como professora, educadora, quais as suas experiências?

Rita Campos – Eu comecei a lecionar na 1ª série- Alfa, lá em Belém, por 06 meses. Passei no concurso do Estado da Bahia para professor e me mudei para Paulo Afonso. Fui trabalhar no Ciepa, (hoje CETEPI) com a disciplina Inglês e na Casa da Criança I com o Ensino Fundamental I que era o antigo Primário. Em 1983 fui lecionar em Barra do Tarrachil, na Escola Estadual e no Centro Cenecista Castro Alves, ficando na Barra até o ano de 1988. Retornei para Paulo Afonso, onde permaneci até o ano de 2005. Trabalhei no Colégio Quitéria, onde atuei como professora e vice-diretora escolhida por meus colegas professores. Passados 04 anos fui trabalhar na DIREC-10 como técnica pedagógica, onde junto com minhas colegas de trabalho me aperfeiçoei bastante na área educacional. Lembro-me com saudades que formávamos uma equipe pedagógica muito competente. Lecionei também nas Escolas: Polivalente e Estadual. Em 1997 fui indicada para exercer o cargo de vice-diretora do turno noturno no Colégio Carlina e lá fiquei por 08 anos, apoiando o trabalho da minha irmã, Professora Jocelina Campos que foi a diretora geral daquele Colégio por mais de 15 anos. O Carlina ajudou muito no meu crescimento profissional. Na época era a maior unidade de ensino da DIREC-10.

Foto: Antônio Galdino

"Tudo começou com uma brincadeira"

Jornal Folha Sertaneja – Como se deu a sua ida para Chorrochó?

Rita Campos – O prefeito de Chorrochó, Humberto Gomes Ramos, convidou Anacelecy Ayram Campos de Souza Santos para participar da sua gestão como Secretária da Educação. Também fui convidada para dar um apoio a Secretária e como me identifico muito com a parte pedagógica, fui ficando para ajudar Aninha (Secretária) e para dar a minha contribuição ao meu município.

A gente trabalhou um bocado lá em Chorrochó durante 08 anos. Quando chegamos para ajudar o prefeito Humberto, as escolas da rede municipal tinham apenas 1030 alunos. Saímos em campo, passamos janeiro e fevereiro trabalhando em todo canto e recanto de Chorrochó, especialmente na zona rural, porque a gente ficou sabendo que ali estavam crianças e adolescentes que nunca estudaram, moravam em regiões fronteiras do município, muito distantes de escola e nós fomos buscar esses alunos. Em 2005 nós quase triplicamos o número de alunos da rede pública municipal, chegando a mais de 3000 matrículas. Hoje, com a mudança do ensino médio para o Estado esse número diminuiu um pouco, mas mantemos o Ensino Fundamental I e II, Educação Infantil (Creche e Pré Escola).

Uma das metas da minha gestão é ampliar o atendimento da Educação Infantil, investir na melhoria constante da qualificação dos nossos professores o que resulta na melhoria da qualidade do ensino e implantar no município o curso profissionalizante, mantido pelo Estado como já existe em Rodelas para que os nossos jovens tenham, no próprio município, a capacidade de se profissionalizar, se preparar para o mercado de trabalho.

Jornal Folha Sertaneja – O que levou a educadora apaixonada pela educação virar prefeita?

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Rita de Cássia Campos Souza, aos chegar aos 51 anos, viu acontecer no dia 7 de outubro, uma reviravolta em sua agitada vida de educadora. Nessa área, de que se diz apaixonada, Rita de Cássia trabalhou em Chorrochó, onde nasceu e em Paulo Afonso, durante muitos anos. Nas últimas eleições a educadora recebeu dos eleitores de sua cidade natal o desafio de gerir um município de grande área territorial, com a maioria de sua população vivendo na área rural e convivendo com os sofrimentos da seca e da terra catingueira desta região sertaneja. A família, guerreira como ela, tem dado a maior força e ela promete ir à luta, com a garra e determinação que tem marcado a sua caminhada nesse meio século de vida. (AGS)

Foto: Antônio Galdino

De educadora a prefeita, Rita Campos é a primeira mulher gestora de Chorrochó

Jornal Folha Sertaneja – Quem é Rita de Cássia, a nova prefeita de Chorrochó?

Rita Campos – Eu sou de Barra do Tarrachil, Distrito de Chorrochó -BA. Sou a 7ª filha do casal José Campos de Souza e Celecina Alexandrina de Souza. Minha mãe faleceu quando eu ainda era bebê e meu pai casou com minha segunda mãe, Eulália Marins Campos que aos 74 anos de idade foi grande baluarte nesta minha campanha para prefeita de Chorrochó, ao lado do meu pai que tem hoje 84 anos.

Jornal Folha Sertaneja – Fale sobre sua vida profissional, de educadora…

Rita Campos – Eu comecei minha vida profissional em Belém do São Francisco, lecionei  numa escola pública, fui professora de magistério, me graduei em Letras, Pós Graduação: em supervisão educacional, gestão escolar e psicopedagogia, tudo na área da educação em que eu sou apaixonada. Sou professora por amor e quando estudante nem queria ser. Porém me apaixonei numa salinha de pré-escola, quando fiz o estágio supervisionado e aí meu pai sábio como é me deu uma força “é tem que ser professora, contabilidade não é bom”… E aí o meu amor pela educação foi aumentando a cada dia. Digo sempre que não consigo me ver longe da educação.

Jornal Folha Sertaneja – Como professora, educadora, quais as suas experiências?

Rita Campos – Eu comecei a lecionar na 1ª série- Alfa, lá em Belém, por 06 meses. Passei no concurso do Estado da Bahia para professor e me mudei para Paulo Afonso. Fui trabalhar no Ciepa, (hoje CETEPI) com a disciplina Inglês e na Casa da Criança I com o Ensino Fundamental I que era o antigo Primário. Em 1983 fui lecionar em Barra do Tarrachil, na Escola Estadual e no Centro Cenecista Castro Alves, ficando na Barra até o ano de 1988. Retornei para Paulo Afonso, onde permaneci até o ano de 2005. Trabalhei no Colégio Quitéria, onde atuei como professora e vice-diretora escolhida por meus colegas professores. Passados 04 anos fui trabalhar na DIREC-10 como técnica pedagógica, onde junto com minhas colegas de trabalho me aperfeiçoei bastante na área educacional. Lembro-me com saudades que formávamos uma equipe pedagógica muito competente. Lecionei também nas Escolas: Polivalente e Estadual. Em 1997 fui indicada para exercer o cargo de vice-diretora do turno noturno no Colégio Carlina e lá fiquei por 08 anos, apoiando o trabalho da minha irmã, Professora Jocelina Campos que foi a diretora geral daquele Colégio por mais de 15 anos. O Carlina ajudou muito no meu crescimento profissional. Na época era a maior unidade de ensino da DIREC-10.

Foto: Antônio Galdino

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