23 de agosto de 2025

Visão de estadista para levar o Segundo Turno (Francisco Nery Júnior)  

Por

Redação (pa4.com.br)

Visão de estadista para levar o Segundo Turno – A falta de conteúdo nos debates eleitorais 

Por Francisco Nery Júnior  

O lamento é do candidato à presidência Ciro Gomes no último debate liderado pelo Sistema SBT de Comunicação. Segundo ele, os outros candidatos priorizavam o tema corrupção.

Com efeito, os últimos debates nos remetem à nossa fase de adolescência. Nós, meninos e adolescentes, nos contentávamos, às vezes até nos deliciávamos, em nos atacar mutuamente com acusações banais de somenos importância. O nosso futuro, a consistência da nossa formação, e até o nosso caráter, ficavam de fora. Perdíamos o nosso tempo.

Assim são os nossos candidatos. Falam da boca pra fora uma enxurrada de promessas batidas e vãs que pouco têm a ver com o desenvolvimento que os brasileiros desejam – e merecem.

A diferença de percentual de intenção de voto para os dois principais colocados na disputa presidencial, segundo as pesquisas publicadas, se mantém estabilizada desde o início da colocação das candidaturas. Argumentos, ataques, afrontas e grosserias não foram capazes de alterar a posição dos eleitores brasileiros em relação aos candidatos. Os brasileiros, é o que nos parece, estão na expectativa de algo novo no caldeirão eleitoral que poderíamos denominar visão. Visão foi o fator responsável pelo avanço do Brasil de Dom Pedro I, de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek.

Verifique o leitor o que diz Tony Morgan no seu livro Killing Cockroaches: “As pessoas seguirão visão. Elas não seguirão informação. O autor vai mais adiante e afirma que “Eu posso dizer com confiança que uma visão clara faz uma grande diferença…para ajudar as pessoas a darem os próximos passos”. E conclui: “O líder que está no topo tem que ser a voz mais alta e o arauto mais apaixonado pela visão”.

Neste intervalo, a nossa satisfação em testemunhar a declaração quase unânime que o Brasil gasta muito na rubrica educação, mas gasta mal. Em Paulo Afonso, somos gratos à Chesf que gastou muito dinheiro no seu sistema educacional. Como no caso Brasil, os resultados poderiam ser muito, muito melhores.

Para que nós possamos nos desenvolver – e falamos em desenvolvimento como a possibilidade de os brasileiros terem condição de enfrentar as suas necessidades básicas e serem felizes -, é necessário que tenhamos a capacidade de desenvolver a infraestrutura do país, o que depende de investimentos.

Investimento anda casado com recursos. Uma das afirmações da minha mãe no campo da economia é que “sem o danado do dinheiro não se faz nada”.

Pois bem, uma das revelações do candidato Ciro Gomes é que R$7 trilhões, isto é, leitor, sete trilhões de reais, foram pagos em juros da dívida brasileira nos últimos anos. O leitor certamente sabe a oportunidade perdida em termos esses trilhões de reais aplicados para o bem dos brasileiros.

Resta a satisfação em ter cumprido o nosso dever. No espaço de tempo a que se refere o candidato do PDT, temos estado lamentando essa infeliz sangria do esforço dos brasileiros nesta coluna lida por pauloafonsinos responsáveis que nos saúdam amiúde nas ruas e nas esquinas da cidade.

Em Portugal, cidadãos conscientes preconizam cadeia para os que endividaram o país. O mesmo desejamos para os traidores do Além-Mar; do Ultramar.

 

 

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