28 de julho de 2025

Nemo dat quod non habet: Ninguém dá o que não tem. Por Epidauro Pamplona

Por

A expressão acima,  de Roma,  no tempo oportuno de então, lembrava  a vontade, a vocação, a aptidão do “príncipe”  para determinado objetivo como essência das essências para o resultado proveitoso de suas ações. Iluminista e cartesiana, a  teoria do querer/poder, para solucionar,  era extraída do “máximo do caldo”  da vontade do agente  para consecução do fim que se deveria atingir. A vontade tudo ditava.

Guardadas as devidas proporções anacrônicas, ou seja, fora de época, com a pretensa vontade de acertar, uma vez mais,  o prefeito Anilton Bastos, DEM/PDT, com a maioria dos vereadores, assume pela terceira vez a cadeira mor do Paço Municipal, ora  diplomado pela incólume Justiça Eleitoral com a expressividade numérica de trinta e cinco mil votos válidos. Sua responsabilidade política/administrativa também aumenta à proporção dos votos em contraste com a sua pífia vontade política que declina, ladeira abaixo, ante as promessas não cumpridas de campanhas passadas, que, indubitavelmente, deixaram no vazio o Turismo, com  a orla poluída  do rio São Francisco  onde não deslanchou a Piscicultura, a Saúde na “UTI”, a Educação reprovada pelo MEC,  e os empregos na “berlinda ou no trecho”. Contudo, além da falta de opção e motivado também  pelos efeitos de anos de propaganda pejorativa,  sem contra-propaganda  no ar, nas linhas  e nos espaços  contra o ex prefeito da cidade, cônjuge da candidata a prefeita do PCdoB pela oposição, o eleitorado pauloafonsino, nas urnas,  apesar do desgaste  econômico, da insalubridade que campeia e do desemprego que aumenta todos os dias, vaticinou por mais quatro anos a permanência do ciclo que há mais de duas décadas  detém a hegemonia executiva da Administração Pública do município que retrata o exposto negativo acima.

Infelizmente, “quem não faz enquanto pode, não o fará quando quiser!” O  dogma da vontade de outros tempos é desconhecido  pela cúpula do  grupo situacionista, PFL/DEM/PDT,  que teve apoios de governos estadual  e federal,  e  nunca e em tempo algum mostrou vontade política para mudar o quadro econômico/social carente  que tende a se agravar com a redução drástica da receita da usada e inchada, Prefeitura Municipal, na questão dos “Royalties” da energia elétrica. Neste panorama questionado, as perspectivas são sombrias para o campo e a cidade nos  próximos anos. Tomara que o povo não tenha dado um “tiro no pé” nas eleições por ter votado no continuísmo.

Necessariàmente, a voz do povo nem sempre é a voz de Deus. Exceto para quem quer justificar o injustificável com conotações politiqueiras usando em vão o nome do Senhor no ar, no tempo e no espaço.

Epidauro Pamplona.

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

VEJA MAIS

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!