Algumas famílias do povoado Juá, área rural de Paulo Afonso-BA, desenvolveram uma veia empreendedora e muitas são bem sucedidas em seus negócios, inclusive fora da cidade. É o caso do comerciante Emerson Gomes e sua família, que há cerca de 10 anos mantém uma banca de jornal na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.
Mesmo com o avanço da tecnologia quando jornais e revistas são cada vez menos procurados pelos clientes, o pauloafonsino soube se reinventar, ampliou a oferta de diversos outros produtos e as vendas não caíram. O que ele não conseguiu evitar até agora foram os inúmeros assaltos em seu estabelecimento.
Muitos já ocorreram, contou o irmão de Emerson, Everton Gomes, que também já atuou com bancas de jornais em São Paulo, mas retornou ao povoado Juá para abrir uma pizzaria., recentemente fechou para trabalhar com construção civil.
O último assaltou à banca da Vila Mariana ocorreu ontem, 15 de fevereiro, em pelo período da tarde, próximo das 14h. Estava na banca, a funcionária Jacir Vieira, tia de Emerson, também do Juá. Ela estava limpando o local quando um bandido entrou na banca, a rendeu e a jogou para debaixo do balcão sendo agredida violentamente.
De acordo com Everton, a senhora sofreu um corte na boca, nos lábios e machucou o dedo, mas já está bem, apenas se recuperando psicologicamente. No momento do crime, a esposa de Emerson que o ajuda a administrar a banca tinha ido a uma agência bancária, por esse motivo, Dona Jacir estaza sozinha no estabelecimento quando o criminoso cometeu o assalto.
“Meu irmão convive com essa insegurança há muito tempo, já foram vários assaltos. Um tempo atrás, em apenas um mês a banca foi assaltada duas vezes, inclusive um dos bandidos colocou uma faca no pescoço dele”, contou Everton.
As cenas do crime de ontem com a família de Paulo Afonso foram gravadas por câmeras de segurança do circuito interno da banca e as imagens com a covardia do bandidos foram pauta de uma reportagem do programa Balança Geral Manhã da Record TV de hoje (16). Assista!
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Eu não estava lá em São Paulo ,,, mas eu vejo a cara do ladrão mesmo de máscara e eu reflito na minha mente até como ele é,,, que pena que eu não moro lá prá mandar a polícia reconhecer o vagabundo.