28 de agosto de 2025

O Roteiro Turístico de Paulo Afonso; por Antônio Galdino

Por

O município de Paulo Afonso está no Nordeste da Bahia, em uma região de fronteira, a poucos quilômetros do Estados de Alagoas, a quem estamos unidos pela Ponte D. Pedro II. A ponte do riacho Xingozinho nos liga a Sergipe, com quem se limita e para chegar a Pernambuco, é só percorrer cerca de 6 quilômetros no Estado de Alagoas e cruzar a ponte do rio Moxotó que une os estados de Alagoas e Pernambuco.

Há séculos que a natureza tem sido pródiga para com essa região e há mais de sessenta anos as pessoas são atraídas pelas belezas naturais e pela energia das hidrelétricas, pela imponência do cânion e os mistérios do Raso da Catarina,

Tudo gira em torno do rio São Francisco, que banha a cidade.

Tudo realmente começou quando, em 1725 Paulo Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria da Capitania de Pernambuco e dentro de suas terras estava uma grande cachoeira conhecida como Forquilha, Sumidouro ou Cachoeira Grande. A partir de então passou a ser a Cachoeira de Paulo Afonso.

Depois, por decisão do Imperador D. Pedro II, engenheiro alemão, naturalizado brasileiro, Henrique Guilherme Fernando Halfeld percorreu o rio São Francisco, entre 1852 e 1854, de Pirapora/MG até a foz e deparou-se extasiado com as quedas da cachoeira de Paulo Afonso. A sua narrativa impressionou tanto o Imperador que ele decidiu conhecer essas quedas o que aconteceu em 20 de outubro de 1859.

Castro Alves, mesmo sem ver as quedas d`água, descreveu a cachoeira em longo poema associado à temática da escravidão contra o que lutava. Depois, Delmiro Gouveia enxergou a cachoeira com o olhar econômico e criou a Usina Angiquinho, inaugurada em 1913, há 100 anos.

A Chesf chegou à região em 1948 e começou as obras de fechamento do rio, construção da barragem Delmiro Gouveia e da Usina Paulo Afonso I em 1949 e inaugurou esta primeira usina em 15 de janeiro de 1955.

Desde o começo das obras da Chesf que era grande o número de pessoas que chegavam para visitar a cachoeira e a própria Chesf, a ponto da diretoria da hidrelétrica mandar construir a Sala dos Visitantes e treinar pessoal para receber a todos, desde as mais importantes figuras da república aos estudantes e aos mais simples moradores sertanejos.

Durante décadas a Chesf manteve esse controle. Depois, foi-se desfazendo de tudo que não era sua missão – produzir, transmitir e comercializar energia hidroelétrica.

As ações da gestão municipal do turismo tiveram início apenas a partir do governo do prefeito Abel Barbosa (04/08/1979-31/12/1985), quando foi criado o Departamento Municipal de Turismo.

Já naquele tempo começava a difícil caminhada para dar maior visibilidade ao riquíssimo potencial turístico de Paulo Afonso e o município foi incluído em um programa estadual chamado Caminhos da Bahia. Isso levou a Bahiatursa a enviar uma equipe com fotógrafo, arquiteto, jornalista para registrar os atrativos turísticos e produzir folderes, audiovisuais, cartazes e colocar Paulo Afonso na mídia nacional e internacional.

O mais importante roteiro turístico de Paulo Afonso é o que leva os visitantes ao complexo das hidrelétricas onde estão em contato com a natureza que é vista de mirantes privilegiados de onde se pode observar, bem de perto, as cascatas dos drenos de areia, o início do cânion do rio São Francisco que segue entre paredões de granito de até mais de 100 metros de altura por 65 quilômetros, até a barragem de Xingó, onde está a última e mais moderna usina hidrelétrica da Chesf.

Nesse roteiro turístico de Paulo Afonso, pode-se ver as águas que após movimentar as turbinas voltam ao leito normal do rio e uma ponte pênsil usada para transportar cabos de energia elétrica, da Bahia (Chesf/Paulo Afonso) para Alagoas, no cânion do rio São Francisco. Essa ponte hoje é motivo de fotografias de turistas porque ali foram gravadas as cenas da morte da personagem Nazaré, da novela Senhora do Destino, da rede Globo. É chamada hoje de Ponte de Nazaré.

Foto: João Tavares

Ilha de Paulo Afonso

Por uma galeria, cujo piso é forrado de seixos rolados, pedras retiradas do leito do rio, se tem a visão da Usina Paulo Afonso III, encravada no meio dos paredões de granito a 80 metros de profundidade.

Outro grande atrativo nesse passeio é o teleférico, (desativado há mais de três anos pela Chesf para obras civis no Morro do Teleférico). Instalado no Morro do Teleférico, ele conduz visitantes no cânion, entre os estados da Bahia e Alagoas numa distância de 150 metros (de um total de 300 metros) e a 100 metros de altura do leito do rio.

Do mirante da cachoeira tem-se a melhor visão da Usina Angiquinho, construída por Delmiro Gouveia há 100 anos, em 1913. Nesse mirante está a placa da visita do Imperador D. Pedro II à Cachoeira de Paulo Afonso, em 1859 e uma estátua do poeta baiano Castro Alves, além de outras placas que marcam os 50 e os 60 anos da Chesf.

Ainda em Paulo Afonso, o Parque Belvedere, onde está o marco do primeiro decênio da Chesf e a Praça das Mangueiras, no centro da cidade, onde está a Sala dos Visitantes, construída pela Chesf no início de suas atividades na região e restaurada na gestão do Prefeito Paulo de Deus, são muito visitados por turistas e pauloafo��������©—�� ��

O município de Paulo Afonso está no Nordeste da Bahia, em uma região de fronteira, a poucos quilômetros do Estados de Alagoas, a quem estamos unidos pela Ponte D. Pedro II. A ponte do riacho Xingozinho nos liga a Sergipe, com quem se limita e para chegar a Pernambuco, é só percorrer cerca de 6 quilômetros no Estado de Alagoas e cruzar a ponte do rio Moxotó que une os estados de Alagoas e Pernambuco.

Há séculos que a natureza tem sido pródiga para com essa região e há mais de sessenta anos as pessoas são atraídas pelas belezas naturais e pela energia das hidrelétricas, pela imponência do cânion e os mistérios do Raso da Catarina,

Tudo gira em torno do rio São Francisco, que banha a cidade.

Tudo realmente começou quando, em 1725 Paulo Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria da Capitania de Pernambuco e dentro de suas terras estava uma grande cachoeira conhecida como Forquilha, Sumidouro ou Cachoeira Grande. A partir de então passou a ser a Cachoeira de Paulo Afonso.

Depois, por decisão do Imperador D. Pedro II, engenheiro alemão, naturalizado brasileiro, Henrique Guilherme Fernando Halfeld percorreu o rio São Francisco, entre 1852 e 1854, de Pirapora/MG até a foz e deparou-se extasiado com as quedas da cachoeira de Paulo Afonso. A sua narrativa impressionou tanto o Imperador que ele decidiu conhecer essas quedas o que aconteceu em 20 de outubro de 1859.

Castro Alves, mesmo sem ver as quedas d`água, descreveu a cachoeira em longo poema associado à temática da escravidão contra o que lutava. Depois, Delmiro Gouveia enxergou a cachoeira com o olhar econômico e criou a Usina Angiquinho, inaugurada em 1913, há 100 anos.

A Chesf chegou à região em 1948 e começou as obras de fechamento do rio, construção da barragem Delmiro Gouveia e da Usina Paulo Afonso I em 1949 e inaugurou esta primeira usina em 15 de janeiro de 1955.

Desde o começo das obras da Chesf que era grande o número de pessoas que chegavam para visitar a cachoeira e a própria Chesf, a ponto da diretoria da hidrelétrica mandar construir a Sala dos Visitantes e treinar pessoal para receber a todos, desde as mais importantes figuras da república aos estudantes e aos mais simples moradores sertanejos.

Durante décadas a Chesf manteve esse controle. Depois, foi-se desfazendo de tudo que não era sua missão – produzir, transmitir e comercializar energia hidroelétrica.

As ações da gestão municipal do turismo tiveram início apenas a partir do governo do prefeito Abel Barbosa (04/08/1979-31/12/1985), quando foi criado o Departamento Municipal de Turismo.

Já naquele tempo começava a difícil caminhada para dar maior visibilidade ao riquíssimo potencial turístico de Paulo Afonso e o município foi incluído em um programa estadual chamado Caminhos da Bahia. Isso levou a Bahiatursa a enviar uma equipe com fotógrafo, arquiteto, jornalista para registrar os atrativos turísticos e produzir folderes, audiovisuais, cartazes e colocar Paulo Afonso na mídia nacional e internacional.

O mais importante roteiro turístico de Paulo Afonso é o que leva os visitantes ao complexo das hidrelétricas onde estão em contato com a natureza que é vista de mirantes privilegiados de onde se pode observar, bem de perto, as cascatas dos drenos de areia, o início do cânion do rio São Francisco que segue entre paredões de granito de até mais de 100 metros de altura por 65 quilômetros, até a barragem de Xingó, onde está a última e mais moderna usina hidrelétrica da Chesf.

Nesse roteiro turístico de Paulo Afonso, pode-se ver as águas que após movimentar as turbinas voltam ao leito normal do rio e uma ponte pênsil usada para transportar cabos de energia elétrica, da Bahia (Chesf/Paulo Afonso) para Alagoas, no cânion do rio São Francisco. Essa ponte hoje é motivo de fotografias de turistas porque ali foram gravadas as cenas da morte da personagem Nazaré, da novela Senhora do Destino, da rede Globo. É chamada hoje de Ponte de Nazaré.

Foto: João Tavares

Ilha de Paulo Afonso

Por uma galeria, cujo piso é forrado de seixos rolados, pedras retiradas do leito do rio, se tem a visão da Usina Paulo Afonso III, encravada no meio dos paredões de granito a 80 metros de profundidade.

Outro grande atrativo nesse passeio é o teleférico, (desativado há mais de três anos pela Chesf para obras civis no Morro do Teleférico). Instalado no Morro do Teleférico, ele conduz visitantes no cânion, entre os estados da Bahia e Alagoas numa distância de 150 metros (de um total de 300 metros) e a 100 metros de altura do leito do rio.

Do mirante da cachoeira tem-se a melhor visão da Usina Angiquinho, construída por Delmiro Gouveia há 100 anos, em 1913. Nesse mirante está a placa da visita do Imperador D. Pedro II à Cachoeira de Paulo Afonso, em 1859 e uma estátua do poeta baiano Castro Alves, além de outras placas que marcam os 50 e os 60 anos da Chesf.

Ainda em Paulo Afonso, o Parque Belvedere, onde está o marco do primeiro decênio da Chesf e a Praça das Mangueiras, no centro da cidade, onde está a Sala dos Visitantes, construída pela Chesf no início de suas atividades na região e restaurada na gestão do Prefeito Paulo de Deus, são muito visitados por turistas e pauloafo��������©—�� ��

O município de Paulo Afonso está no Nordeste da Bahia, em uma região de fronteira, a poucos quilômetros do Estados de Alagoas, a quem estamos unidos pela Ponte D. Pedro II. A ponte do riacho Xingozinho nos liga a Sergipe, com quem se limita e para chegar a Pernambuco, é só percorrer cerca de 6 quilômetros no Estado de Alagoas e cruzar a ponte do rio Moxotó que une os estados de Alagoas e Pernambuco.

Há séculos que a natureza tem sido pródiga para com essa região e há mais de sessenta anos as pessoas são atraídas pelas belezas naturais e pela energia das hidrelétricas, pela imponência do cânion e os mistérios do Raso da Catarina,

Tudo gira em torno do rio São Francisco, que banha a cidade.

Tudo realmente começou quando, em 1725 Paulo Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria da Capitania de Pernambuco e dentro de suas terras estava uma grande cachoeira conhecida como Forquilha, Sumidouro ou Cachoeira Grande. A partir de então passou a ser a Cachoeira de Paulo Afonso.

Depois, por decisão do Imperador D. Pedro II, engenheiro alemão, naturalizado brasileiro, Henrique Guilherme Fernando Halfeld percorreu o rio São Francisco, entre 1852 e 1854, de Pirapora/MG até a foz e deparou-se extasiado com as quedas da cachoeira de Paulo Afonso. A sua narrativa impressionou tanto o Imperador que ele decidiu conhecer essas quedas o que aconteceu em 20 de outubro de 1859.

Castro Alves, mesmo sem ver as quedas d`água, descreveu a cachoeira em longo poema associado à temática da escravidão contra o que lutava. Depois, Delmiro Gouveia enxergou a cachoeira com o olhar econômico e criou a Usina Angiquinho, inaugurada em 1913, há 100 anos.

A Chesf chegou à região em 1948 e começou as obras de fechamento do rio, construção da barragem Delmiro Gouveia e da Usina Paulo Afonso I em 1949 e inaugurou esta primeira usina em 15 de janeiro de 1955.

Desde o começo das obras da Chesf que era grande o número de pessoas que chegavam para visitar a cachoeira e a própria Chesf, a ponto da diretoria da hidrelétrica mandar construir a Sala dos Visitantes e treinar pessoal para receber a todos, desde as mais importantes figuras da república aos estudantes e aos mais simples moradores sertanejos.

Durante décadas a Chesf manteve esse controle. Depois, foi-se desfazendo de tudo que não era sua missão – produzir, transmitir e comercializar energia hidroelétrica.

As ações da gestão municipal do turismo tiveram início apenas a partir do governo do prefeito Abel Barbosa (04/08/1979-31/12/1985), quando foi criado o Departamento Municipal de Turismo.

Já naquele tempo começava a difícil caminhada para dar maior visibilidade ao riquíssimo potencial turístico de Paulo Afonso e o município foi incluído em um programa estadual chamado Caminhos da Bahia. Isso levou a Bahiatursa a enviar uma equipe com fotógrafo, arquiteto, jornalista para registrar os atrativos turísticos e produzir folderes, audiovisuais, cartazes e colocar Paulo Afonso na mídia nacional e internacional.

O mais importante roteiro turístico de Paulo Afonso é o que leva os visitantes ao complexo das hidrelétricas onde estão em contato com a natureza que é vista de mirantes privilegiados de onde se pode observar, bem de perto, as cascatas dos drenos de areia, o início do cânion do rio São Francisco que segue entre paredões de granito de até mais de 100 metros de altura por 65 quilômetros, até a barragem de Xingó, onde está a última e mais moderna usina hidrelétrica da Chesf.

Nesse roteiro turístico de Paulo Afonso, pode-se ver as águas que após movimentar as turbinas voltam ao leito normal do rio e uma ponte pênsil usada para transportar cabos de energia elétrica, da Bahia (Chesf/Paulo Afonso) para Alagoas, no cânion do rio São Francisco. Essa ponte hoje é motivo de fotografias de turistas porque ali foram gravadas as cenas da morte da personagem Nazaré, da novela Senhora do Destino, da rede Globo. É chamada hoje de Ponte de Nazaré.

Foto: João Tavares

Ilha de Paulo Afonso

Por uma galeria, cujo piso é forrado de seixos rolados, pedras retiradas do leito do rio, se tem a visão da Usina Paulo Afonso III, encravada no meio dos paredões de granito a 80 metros de profundidade.

Outro grande atrativo nesse passeio é o teleférico, (desativado há mais de três anos pela Chesf para obras civis no Morro do Teleférico). Instalado no Morro do Teleférico, ele conduz visitantes no cânion, entre os estados da Bahia e Alagoas numa distância de 150 metros (de um total de 300 metros) e a 100 metros de altura do leito do rio.

Do mirante da cachoeira tem-se a melhor visão da Usina Angiquinho, construída por Delmiro Gouveia há 100 anos, em 1913. Nesse mirante está a placa da visita do Imperador D. Pedro II à Cachoeira de Paulo Afonso, em 1859 e uma estátua do poeta baiano Castro Alves, além de outras placas que marcam os 50 e os 60 anos da Chesf.

Ainda em Paulo Afonso, o Parque Belvedere, onde está o marco do primeiro decênio da Chesf e a Praça das Mangueiras, no centro da cidade, onde está a Sala dos Visitantes, construída pela Chesf no início de suas atividades na região e restaurada na gestão do Prefeito Paulo de Deus, são muito visitados por turistas e pauloafo��������©—�� ��

O município de Paulo Afonso está no Nordeste da Bahia, em uma região de fronteira, a poucos quilômetros do Estados de Alagoas, a quem estamos unidos pela Ponte D. Pedro II. A ponte do riacho Xingozinho nos liga a Sergipe, com quem se limita e para chegar a Pernambuco, é só percorrer cerca de 6 quilômetros no Estado de Alagoas e cruzar a ponte do rio Moxotó que une os estados de Alagoas e Pernambuco.

Há séculos que a natureza tem sido pródiga para com essa região e há mais de sessenta anos as pessoas são atraídas pelas belezas naturais e pela energia das hidrelétricas, pela imponência do cânion e os mistérios do Raso da Catarina,

Tudo gira em torno do rio São Francisco, que banha a cidade.

Tudo realmente começou quando, em 1725 Paulo Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria da Capitania de Pernambuco e dentro de suas terras estava uma grande cachoeira conhecida como Forquilha, Sumidouro ou Cachoeira Grande. A partir de então passou a ser a Cachoeira de Paulo Afonso.

Depois, por decisão do Imperador D. Pedro II, engenheiro alemão, naturalizado brasileiro, Henrique Guilherme Fernando Halfeld percorreu o rio São Francisco, entre 1852 e 1854, de Pirapora/MG até a foz e deparou-se extasiado com as quedas da cachoeira de Paulo Afonso. A sua narrativa impressionou tanto o Imperador que ele decidiu conhecer essas quedas o que aconteceu em 20 de outubro de 1859.

Castro Alves, mesmo sem ver as quedas d`água, descreveu a cachoeira em longo poema associado à temática da escravidão contra o que lutava. Depois, Delmiro Gouveia enxergou a cachoeira com o olhar econômico e criou a Usina Angiquinho, inaugurada em 1913, há 100 anos.

A Chesf chegou à região em 1948 e começou as obras de fechamento do rio, construção da barragem Delmiro Gouveia e da Usina Paulo Afonso I em 1949 e inaugurou esta primeira usina em 15 de janeiro de 1955.

Desde o começo das obras da Chesf que era grande o número de pessoas que chegavam para visitar a cachoeira e a própria Chesf, a ponto da diretoria da hidrelétrica mandar construir a Sala dos Visitantes e treinar pessoal para receber a todos, desde as mais importantes figuras da república aos estudantes e aos mais simples moradores sertanejos.

Durante décadas a Chesf manteve esse controle. Depois, foi-se desfazendo de tudo que não era sua missão – produzir, transmitir e comercializar energia hidroelétrica.

As ações da gestão municipal do turismo tiveram início apenas a partir do governo do prefeito Abel Barbosa (04/08/1979-31/12/1985), quando foi criado o Departamento Municipal de Turismo.

Já naquele tempo começava a difícil caminhada para dar maior visibilidade ao riquíssimo potencial turístico de Paulo Afonso e o município foi incluído em um programa estadual chamado Caminhos da Bahia. Isso levou a Bahiatursa a enviar uma equipe com fotógrafo, arquiteto, jornalista para registrar os atrativos turísticos e produzir folderes, audiovisuais, cartazes e colocar Paulo Afonso na mídia nacional e internacional.

O mais importante roteiro turístico de Paulo Afonso é o que leva os visitantes ao complexo das hidrelétricas onde estão em contato com a natureza que é vista de mirantes privilegiados de onde se pode observar, bem de perto, as cascatas dos drenos de areia, o início do cânion do rio São Francisco que segue entre paredões de granito de até mais de 100 metros de altura por 65 quilômetros, até a barragem de Xingó, onde está a última e mais moderna usina hidrelétrica da Chesf.

Nesse roteiro turístico de Paulo Afonso, pode-se ver as águas que após movimentar as turbinas voltam ao leito normal do rio e uma ponte pênsil usada para transportar cabos de energia elétrica, da Bahia (Chesf/Paulo Afonso) para Alagoas, no cânion do rio São Francisco. Essa ponte hoje é motivo de fotografias de turistas porque ali foram gravadas as cenas da morte da personagem Nazaré, da novela Senhora do Destino, da rede Globo. É chamada hoje de Ponte de Nazaré.

Foto: João Tavares

Ilha de Paulo Afonso

Por uma galeria, cujo piso é forrado de seixos rolados, pedras retiradas do leito do rio, se tem a visão da Usina Paulo Afonso III, encravada no meio dos paredões de granito a 80 metros de profundidade.

Outro grande atrativo nesse passeio é o teleférico, (desativado há mais de três anos pela Chesf para obras civis no Morro do Teleférico). Instalado no Morro do Teleférico, ele conduz visitantes no cânion, entre os estados da Bahia e Alagoas numa distância de 150 metros (de um total de 300 metros) e a 100 metros de altura do leito do rio.

Do mirante da cachoeira tem-se a melhor visão da Usina Angiquinho, construída por Delmiro Gouveia há 100 anos, em 1913. Nesse mirante está a placa da visita do Imperador D. Pedro II à Cachoeira de Paulo Afonso, em 1859 e uma estátua do poeta baiano Castro Alves, além de outras placas que marcam os 50 e os 60 anos da Chesf.

Ainda em Paulo Afonso, o Parque Belvedere, onde está o marco do primeiro decênio da Chesf e a Praça das Mangueiras, no centro da cidade, onde está a Sala dos Visitantes, construída pela Chesf no início de suas atividades na região e restaurada na gestão do Prefeito Paulo de Deus, são muito visitados por turistas e pauloafo��������©—�� ��

O município de Paulo Afonso está no Nordeste da Bahia, em uma região de fronteira, a poucos quilômetros do Estados de Alagoas, a quem estamos unidos pela Ponte D. Pedro II. A ponte do riacho Xingozinho nos liga a Sergipe, com quem se limita e para chegar a Pernambuco, é só percorrer cerca de 6 quilômetros no Estado de Alagoas e cruzar a ponte do rio Moxotó que une os estados de Alagoas e Pernambuco.

Há séculos que a natureza tem sido pródiga para com essa região e há mais de sessenta anos as pessoas são atraídas pelas belezas naturais e pela energia das hidrelétricas, pela imponência do cânion e os mistérios do Raso da Catarina,

Tudo gira em torno do rio São Francisco, que banha a cidade.

Tudo realmente começou quando, em 1725 Paulo Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria da Capitania de Pernambuco e dentro de suas terras estava uma grande cachoeira conhecida como Forquilha, Sumidouro ou Cachoeira Grande. A partir de então passou a ser a Cachoeira de Paulo Afonso.

Depois, por decisão do Imperador D. Pedro II, engenheiro alemão, naturalizado brasileiro, Henrique Guilherme Fernando Halfeld percorreu o rio São Francisco, entre 1852 e 1854, de Pirapora/MG até a foz e deparou-se extasiado com as quedas da cachoeira de Paulo Afonso. A sua narrativa impressionou tanto o Imperador que ele decidiu conhecer essas quedas o que aconteceu em 20 de outubro de 1859.

Castro Alves, mesmo sem ver as quedas d`água, descreveu a cachoeira em longo poema associado à temática da escravidão contra o que lutava. Depois, Delmiro Gouveia enxergou a cachoeira com o olhar econômico e criou a Usina Angiquinho, inaugurada em 1913, há 100 anos.

A Chesf chegou à região em 1948 e começou as obras de fechamento do rio, construção da barragem Delmiro Gouveia e da Usina Paulo Afonso I em 1949 e inaugurou esta primeira usina em 15 de janeiro de 1955.

Desde o começo das obras da Chesf que era grande o número de pessoas que chegavam para visitar a cachoeira e a própria Chesf, a ponto da diretoria da hidrelétrica mandar construir a Sala dos Visitantes e treinar pessoal para receber a todos, desde as mais importantes figuras da república aos estudantes e aos mais simples moradores sertanejos.

Durante décadas a Chesf manteve esse controle. Depois, foi-se desfazendo de tudo que não era sua missão – produzir, transmitir e comercializar energia hidroelétrica.

As ações da gestão municipal do turismo tiveram início apenas a partir do governo do prefeito Abel Barbosa (04/08/1979-31/12/1985), quando foi criado o Departamento Municipal de Turismo.

Já naquele tempo começava a difícil caminhada para dar maior visibilidade ao riquíssimo potencial turístico de Paulo Afonso e o município foi incluído em um programa estadual chamado Caminhos da Bahia. Isso levou a Bahiatursa a enviar uma equipe com fotógrafo, arquiteto, jornalista para registrar os atrativos turísticos e produzir folderes, audiovisuais, cartazes e colocar Paulo Afonso na mídia nacional e internacional.

O mais importante roteiro turístico de Paulo Afonso é o que leva os visitantes ao complexo das hidrelétricas onde estão em contato com a natureza que é vista de mirantes privilegiados de onde se pode observar, bem de perto, as cascatas dos drenos de areia, o início do cânion do rio São Francisco que segue entre paredões de granito de até mais de 100 metros de altura por 65 quilômetros, até a barragem de Xingó, onde está a última e mais moderna usina hidrelétrica da Chesf.

Nesse roteiro turístico de Paulo Afonso, pode-se ver as águas que após movimentar as turbinas voltam ao leito normal do rio e uma ponte pênsil usada para transportar cabos de energia elétrica, da Bahia (Chesf/Paulo Afonso) para Alagoas, no cânion do rio São Francisco. Essa ponte hoje é motivo de fotografias de turistas porque ali foram gravadas as cenas da morte da personagem Nazaré, da novela Senhora do Destino, da rede Globo. É chamada hoje de Ponte de

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

VEJA MAIS

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!