A atual situação dos professores em Paulo Afonso é indiscutivelmente delicada, a luta da categoria pelo cumprimento da lei que regulamenta o piso salarial para professores da rede pública de educação básica parece não ter fim.
No início do mês de janeiro deste ano, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o reajuste de 7,97268% do piso salarial de professores do ensino básico da rede pública brasileira, que abrange educação infantil e nível médio. Com o aumento, o piso salarial para os professores passaria de R$ 1.451 para R$ 1.567, conforme determina o artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. O aumento foi concedido com base no percentual de aumento, de 2011 a 2012, do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).
Diante disto, em Paulo Afonso o gestor municipal insiste em prejudicar a categoria não dando o aumento integral ocasionando perdas a categoria e além do mais não repassando o aumento para as classes, o mais intrigante é sua postura digna dos tempos da ditadura.
“Sem professor não teremos bons médicos, bons economistas, bons engenheiros e nem mesmo outros bons professores. Valorizar os professores é uma lição de como investir no futuro ”.respeito ao professor é o mínimo que se deve fazer por esse profissional tão injustiçado neste,município,onde educação não é prioridade.
Diante de tantos entraves entre APLB e prefeitura notamos muitos conflitos que tem dificultado a vida dos professores, parte destes é que de um lado temos indiscutivelmente a política que enoja e assombra, permitindo que direitos sejam desrespeitados, algumas justificativas são contestáveis como receita que, diga-se de passagem, dinheiro tem sim, mas porque não pagar.
Por outro lado a desunião da categoria dificulta a luta que deveria ser de todos, os professores precisam estar unidos nesta luta,assim como alunos,pais e sociedade. É dever de todos buscar melhorias na educação.
Porque cidades com recursos bem menores já entraram em acordo e estão respeitando com dignidade a categoria. Exemplo:
Água Branca (AL) – deu 10% integralmente e retroativo a fevereiro
Glória (BA) – deu 7,96% integralmente e retroativo a fevereiro
Delmiro Gouveia (AL) – 7,96% integralmente e retroativo a fevereiro
Enquanto uma queda de braço é assistida, a educação se enfraquece na medida em que aqueles que contribuem para o progresso desse município são humilhados e esquecidos. O certo é que subestimam a inteligência dos professores.
É preciso coragem em um município onde a democracia, o respeito, a dignidade alheia está abaixo da política.
Uma boa sorte, vocês precisam.
Por Marcos Cunha