5 de maio de 2025

Campeão Brasileiro NE de Jiu Jitsu é pauloafonsino: Faixa preta Dionízio Neto

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O atleta Dionizio Neto acaba de chegar de Feira de Santana, onde participou do Campeonato de Jiu-jitsu e trouxe para Paulo Afonso o título de Campeão Brasileiro Faixa preta de Jiu-jitsu. Essa colocação é o resultado de muito esforço e trabalho que vem desenvolvendo na cidade.

 

 

Neto é diplomado Professor faixa preta 1º grau de Jiu-jitsu desde dezembro de 2013 pela equipe China Jiu-Jitsu. A equipe tem o Luiz Paulo como mestre e o professor Fernando Chinês como idealizador da academia China Jiu-jitsu com sede em Aracaju, onde Neto começou a treinar. O Professor Fernando Chinês vem a Paulo Afonso periodicamente nos finais de semana para manter o relacionamento com as filiais aqui na cidade que são:

COPA: Professor Cláudio Non (Faixa preta 1 grau)
APOLÔNIO SALES/DIONIZIO NETO JJ: Professor Dionízio Neto (faixa preta 1 grau)
COLÉGIO SETE: Professor Erick Feitosa (faixa marrom)
PETROLÂNDIA: Professor Charley (faixa marrom)

 

 

Prof. Non, Prof Neto, Mestre Luiz Paulo, Prof Chinês – Foto: acervo Neto

A academia a qual Neto é filiado trabalha com uma metodologia baseada no sistema criado por mestre Luiz Paulo, de Niterói/RJ, onde os alunos passam 2 anos aprendendo esse sistema que tem uma sequência de atividades pré estabelecidas e está inclusa desde defesa pessoal ao jiu-jitsu para competições, proporcionando assim mais segurança aos professores que percebem facilmente os resultados mesmo em pouco tempo de aplicação.

 

Foto: Klycinha Nascimento

A rotina de treinos do atleta envolve desde as aulas que ministra em sua academia a treinamento funcional, natação, musculação entre outra atividades físicas que explora no seu dia a dia. Sua estreia no Jiu-Jitsu se deu quando residia em Aracaju e essa vivencia vem acontecendo há 17 anos. Nesse período teve algumas pausas por questões de saúde, mas essas própria questão foi o que o trouxe de volta de maneira mais profunda para a arte, fazendo com que ele entendesse o Jiu-Jitsu como um estilo de vida.

 

 

Foto: Klycinha Nascimento

“Nesses 17 anos, algumas vezes parei de treinar por problemas de saúde, outras vezes por falta do apoio que os atletas precisam e não conseguem… Minha vida começou a ficar mais centrada depois que eu entrei na igreja e eu decidi não mais me envolver com festas, álcool, drogas que eu vivi nesse meio. Decidi levar mais a sério o esporte e tudo mais que eu fazia. Levar a arte marcial como uma filosofia de vida e quando eu fui graduado faixa preta, há 3 anos atrás, eu decidi abrir a filial aqui em casa… Quando estou dentro do tatame gosto de levar a sério tudo o que eu faço aqui dentro. Muitas vezes vou a exaustão, ao meu limite, dando 3 a 4 aulas por dia de jiu-jitsu ativamente.” Diz Neto sobre a sua rotina.

 

Na academia com os alunos

A filial Dionizio Neto JJ, está localizada na Avenida Apolônio Sales, Nº 714 e funciona às segundas, quartas e sextas nos horários de 11h, 14:30h, 18:00h (infanto-juvenil) e 19:30h (adulto misto).

Desses 3 anos de funcionamento teve uma parada devido aos problemas de saúde do professor que tem transtorno bipolar e enxerga essa situação clínica como um fator a ser compartilhado com seus alunos para que eles percebam que certas limitações não são impeditivos para o sucesso no que se está disposto a fazer. “O pessoal que está ao meu redor me dá força para continuar com a cabeça erguida, tentando me superar, seguir sempre em frente. Sempre levantar a cada dia e encarar o meu trabalho. As responsabilidades que eu tenho. Tem dias que eu acordo e não quero levantar da cama. Eu não sei se convém falar que eu tenho transtorno bipolar, que é um problema de saúde que eu tenho e eu gosto de falar sobre isso porque várias pessoas têm e se escondem porque tem medo do preconceito da não aceitação da sociedade. Meus alunos todos sabem desse problema que eu tenho e eles se superam nos problemas deles também por causa disso, porque eu estou todo dia aqui, treinando com eles.”

 

Nesse campeonato que disputou em Feira de Santana, Dionízio teve a oportunidade de lutar com Valtonei Siva Chagas (da equipe Edson Carvalho). Um lutador que tem deficiência visual, mas que luta duro, é um atleta dedicado e não coloca sua deficiência como limite para a suas potencialidades. “Todo campeonato baiano que eu ia, via o Valtonei. Fiz questão de tirar uma foto com ele. Ele começa a luta fazendo pegada, porque ele usa o tato. E eu conversei com ele sobre isso, depois da luta, ele ganhou de mim. Muito forte, muito duro, apesar de ser cego, tem o Jiu Jitsu muito bom. Eu tava realizando um sonho porque eu sempre admirei pessoas que se superam. Quando eu vi que ia lutar com ele eu disse: ‘caramba, vou lutar com um cara que eu sou fã, que eu sempre vejo lutar!’ … Quando eu fui lutar com ele fiquei meio emocionado porque o cara que eu sempre vi lutar é cego e ganha sempre os campeonatos. O cara muito monstro! A gente lutou, eu perdi no final, faltando 20 seg para acabar a luta, ele conseguiu me estrangular e acabou a luta, depois a gente se abraçou. E ele disse: ‘venha lutar mais não, porque sua pegada é muito forte’… Tirou onda! Conversei muito com ele sobre minhas limitações também”.

 

O título de campeão Brasileiro não o envaidece, pois entende que os treinos são importantes para proporcionar aos adversários lutas dignas, duras, difíceis. “Essa &��������qE�� ��

O atleta Dionizio Neto acaba de chegar de Feira de Santana, onde participou do Campeonato de Jiu-jitsu e trouxe para Paulo Afonso o título de Campeão Brasileiro Faixa preta de Jiu-jitsu. Essa colocação é o resultado de muito esforço e trabalho que vem desenvolvendo na cidade.

 

 

Neto é diplomado Professor faixa preta 1º grau de Jiu-jitsu desde dezembro de 2013 pela equipe China Jiu-Jitsu. A equipe tem o Luiz Paulo como mestre e o professor Fernando Chinês como idealizador da academia China Jiu-jitsu com sede em Aracaju, onde Neto começou a treinar. O Professor Fernando Chinês vem a Paulo Afonso periodicamente nos finais de semana para manter o relacionamento com as filiais aqui na cidade que são:

COPA: Professor Cláudio Non (Faixa preta 1 grau)
APOLÔNIO SALES/DIONIZIO NETO JJ: Professor Dionízio Neto (faixa preta 1 grau)
COLÉGIO SETE: Professor Erick Feitosa (faixa marrom)
PETROLÂNDIA: Professor Charley (faixa marrom)

 

 

Prof. Non, Prof Neto, Mestre Luiz Paulo, Prof Chinês – Foto: acervo Neto

A academia a qual Neto é filiado trabalha com uma metodologia baseada no sistema criado por mestre Luiz Paulo, de Niterói/RJ, onde os alunos passam 2 anos aprendendo esse sistema que tem uma sequência de atividades pré estabelecidas e está inclusa desde defesa pessoal ao jiu-jitsu para competições, proporcionando assim mais segurança aos professores que percebem facilmente os resultados mesmo em pouco tempo de aplicação.

 

Foto: Klycinha Nascimento

A rotina de treinos do atleta envolve desde as aulas que ministra em sua academia a treinamento funcional, natação, musculação entre outra atividades físicas que explora no seu dia a dia. Sua estreia no Jiu-Jitsu se deu quando residia em Aracaju e essa vivencia vem acontecendo há 17 anos. Nesse período teve algumas pausas por questões de saúde, mas essas própria questão foi o que o trouxe de volta de maneira mais profunda para a arte, fazendo com que ele entendesse o Jiu-Jitsu como um estilo de vida.

 

 

Foto: Klycinha Nascimento

“Nesses 17 anos, algumas vezes parei de treinar por problemas de saúde, outras vezes por falta do apoio que os atletas precisam e não conseguem… Minha vida começou a ficar mais centrada depois que eu entrei na igreja e eu decidi não mais me envolver com festas, álcool, drogas que eu vivi nesse meio. Decidi levar mais a sério o esporte e tudo mais que eu fazia. Levar a arte marcial como uma filosofia de vida e quando eu fui graduado faixa preta, há 3 anos atrás, eu decidi abrir a filial aqui em casa… Quando estou dentro do tatame gosto de levar a sério tudo o que eu faço aqui dentro. Muitas vezes vou a exaustão, ao meu limite, dando 3 a 4 aulas por dia de jiu-jitsu ativamente.” Diz Neto sobre a sua rotina.

 

Na academia com os alunos

A filial Dionizio Neto JJ, está localizada na Avenida Apolônio Sales, Nº 714 e funciona às segundas, quartas e sextas nos horários de 11h, 14:30h, 18:00h (infanto-juvenil) e 19:30h (adulto misto).

Desses 3 anos de funcionamento teve uma parada devido aos problemas de saúde do professor que tem transtorno bipolar e enxerga essa situação clínica como um fator a ser compartilhado com seus alunos para que eles percebam que certas limitações não são impeditivos para o sucesso no que se está disposto a fazer. “O pessoal que está ao meu redor me dá força para continuar com a cabeça erguida, tentando me superar, seguir sempre em frente. Sempre levantar a cada dia e encarar o meu trabalho. As responsabilidades que eu tenho. Tem dias que eu acordo e não quero levantar da cama. Eu não sei se convém falar que eu tenho transtorno bipolar, que é um problema de saúde que eu tenho e eu gosto de falar sobre isso porque várias pessoas têm e se escondem porque tem medo do preconceito da não aceitação da sociedade. Meus alunos todos sabem desse problema que eu tenho e eles se superam nos problemas deles também por causa disso, porque eu estou todo dia aqui, treinando com eles.”

 

Nesse campeonato que disputou em Feira de Santana, Dionízio teve a oportunidade de lutar com Valtonei Siva Chagas (da equipe Edson Carvalho). Um lutador que tem deficiência visual, mas que luta duro, é um atleta dedicado e não coloca sua deficiência como limite para a suas potencialidades. “Todo campeonato baiano que eu ia, via o Valtonei. Fiz questão de tirar uma foto com ele. Ele começa a luta fazendo pegada, porque ele usa o tato. E eu conversei com ele sobre isso, depois da luta, ele ganhou de mim. Muito forte, muito duro, apesar de ser cego, tem o Jiu Jitsu muito bom. Eu tava realizando um sonho porque eu sempre admirei pessoas que se superam. Quando eu vi que ia lutar com ele eu disse: ‘caramba, vou lutar com um cara que eu sou fã, que eu sempre vejo lutar!’ … Quando eu fui lutar com ele fiquei meio emocionado porque o cara que eu sempre vi lutar é cego e ganha sempre os campeonatos. O cara muito monstro! A gente lutou, eu perdi no final, faltando 20 seg para acabar a luta, ele conseguiu me estrangular e acabou a luta, depois a gente se abraçou. E ele disse: ‘venha lutar mais não, porque sua pegada é muito forte’… Tirou onda! Conversei muito com ele sobre minhas limitações também”.

 

O título de campeão Brasileiro não o envaidece, pois entende que os treinos são importantes para proporcionar aos adversários lutas dignas, duras, difíceis. “Essa &��������qE�� ��

O atleta Dionizio Neto acaba de chegar de Feira de Santana, onde participou do Campeonato de Jiu-jitsu e trouxe para Paulo Afonso o título de Campeão Brasileiro Faixa preta de Jiu-jitsu. Essa colocação é o resultado de muito esforço e trabalho que vem desenvolvendo na cidade.

 

 

Neto é diplomado Professor faixa preta 1º grau de Jiu-jitsu desde dezembro de 2013 pela equipe China Jiu-Jitsu. A equipe tem o Luiz Paulo como mestre e o professor Fernando Chinês como idealizador da academia China Jiu-jitsu com sede em Aracaju, onde Neto começou a treinar. O Professor Fernando Chinês vem a Paulo Afonso periodicamente nos finais de semana para manter o relacionamento com as filiais aqui na cidade que são:

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