A Prefeitura de Paulo Afonso, através do Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN), divulgou os primeiros resultados do trânsito na Avenida Apolônio Sales, depois da fiscalização eletrônica.
De acordo com o diretor do órgão, Aldino José Sobral Júnior, desde que começaram a funcionar os equipamentos, houve uma redução de 100% nos acidentes. Os pardais fiscalizam eletronicamente a velocidade dos veículos, que não podem ultrapassar os 50 quilômetros por hora.
Ainda segundo Aldino, de janeiro a outubro de 2013, havia uma média aproximada de 30 acidentes por mês, num total de 311 nos 10 meses, sendo que 225 foram sem vítimas e 86 com vítimas. No mesmo período em 2014, este número foi reduzido para um total de 22, sendo 18 com vítimas e 4 sem vítimas.
O que chama a atenção, segundo o diretor, é que o equipamento começou a funcionar em julho deste ano e nos meses de julho a outubro de 2014 não foram registrados acidentes, chegando a zero.
Os agentes de trânsito destacam a importância da fiscalização eletrônica para a redução de acidentes no trânsito em Paulo Afonso, especificamente, na área da Caixa Econômica até as imediações do Ginásio de Esportes Luís Eduardo Magalhães.
Os números apresentados hoje, coincidem com a insatisfação da maioria dos vereadores com o atual secretário de serviços públicos da prefeitura, Paulo Mergulhão, que ignorou uma convocação da câmara para prestar esclarecimentos sobre o excesso de multas geradas pelos pardais (foram mais de 5 mil em apenas quatro meses) e sobre o contrato da prefeitura com a empresa responsável pela instalação do equipamento.
Segundo os vereadores, falta transparência do gestor Anilton Bastos (PDT) sobre o referido contrato, principalmente explicações em relação aos valores da transação, que segundo o líder da oposição, Edson Oliveira (PP), chegam a R$ 1 milhão e 100 mil.
Por causa do ‘bolo’ que o secretário deu nos vereadores houve muita confusão na última sessão da câmara, e por muito pouco, o líder do prefeito Petrônio Nogueira (PDT) e Antônio Alexandre (PR) não saíam no tapa.
