“Se ganha campanha com nome e com dinheiro, um sem o outro não funciona” disse um integrante do G6 – vereadores que compõem a oposição em Glória. Unidos para formar uma bancada forte de olho na disputa de 2016, o G6 ganhou musculatura exclusivamente pela força econômica de Carlinhos do Brejo (PP). Não se faz uma guerra de liminares só com o Regimento Interno. No entanto, o tom afinado do discurso oposicionista destoou-se e agora cada um fala por si.
O exemplo mais claro do racha ficou para quem quisesse ver, no povoado Minuim (Santa Brígida) durante a visita do governador Rui Costa, onde circulava toda cúpula petista. A bem da verdade, o G6 sofre um pouco mais do mesmo problema que também vive o governo: todos querem ser prefeitos. Ocorre que para quem está com a máquina pública metade do caminho já foi percorrido, basta que se use o bom senso, mas para quem busca tomar o poder a luta exige antecipação e união. Se discurso ganhasse eleição não haveria necessidade de campanha.
Se Carlinhos do Brejo sair e disputar sem o apoio de Alex Almeida (PDT) e sem Valério José (PT) pode até não ganhar, mas não resta dúvida que seu nome é o único que reúne os dois requisitos básicos, para pelo menos impor dificuldades à Sucessão. Para arrematar, Carlinhos ainda tem a simpatia de Josias Gomes (Relações Institucionais) e o deputado federal Ronaldo Carletto (PP), além de munição própria, por assim dizer, os demais nomes ficam à deriva do apoio econômico.
