Na semana passada, 08, em entrevista ao programa Radar 89, da Rádio Delmiro FM, o vereador Antônio Alexandre (PR) rebateu os argumentos do prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos (PDT), levando dados que segundo ele comprovam que, diferentemente do que afirma Anilton em uma emissora de rádio local, a receita de Paulo Afonso cresceu em 2014.
“Eu gostaria de dizer que a receita do município não caiu, pra você ter uma ideia, em 2014, foi R$ 218.852.932,00 (duzentos e dezoito milhões, oitocentos e cinquenta e dois mil, novecentos e trinta e dois reais), você imagina uma receita dessa e um prefeito ter a cara de pau de ir a um meio de comunicação mentir pra população do município dizer que a receita caiu. – Prefeito se respeite, respeite o povo de Paulo Afonso”.
Outro exemplo apresentado pelo vereador para justificar o aumento da receita do município é em relação ao valor do duodécimo repassado para a câmara. O duodécimo só aumenta se a receita da prefeitura aumentar, uma vez que o repasse é em percentual de acordo com arrecadação da prefeitura, no caso de Paulo Afonso, 6%.
“A receita nunca passou de R$ 200 milhões, o duodécimo da Câmara era R$ 570 mil (mês), agora é de R$ 611 mil (mês). A receita se não teve o melhor acréscimo do mundo, mas foi um acréscimo muito bom pra ele vim dizer que a receita caiu. Se caiu foi por causa de uma série de coisas erradas que tem tá aí um exemplo de quase meio de milhão de reais pagos por um conserto de estofados”.
Prefeitura recebe cheque e branco da Câmara, diz vereador
“A gente não está aqui pra aceitar mentiras de um prefeito, toda hora mentindo, usando a máquina pública para perseguir. É um prefeito que recebe um cheque em branco da câmara e ainda vai pedir mais”.
Após a explanação sobre as denúncias e os números da receita de 2014, o programa Radar 89 perguntou. “Na sua opinião, Anilton Bastos é honesto?”
Vereador Antônio: “Não, refuto a honestidade, tá aí um exemplo de dizer que a receita caiu, a receita não caiu isso aí é desonestidade e está esse quase meio milhão de reais, isso é improbidade pago pelo município e teve a anuência dele”.
