“Nós só temos uma e deveria durar três horas, começa às 9h e deveria ir até meio dia, temos o resto da semana para fazermos nossos trabalhos nos bairros, atendermos o povo etc.”, disse o vereador Luiz Aureliano (PT) na última segunda-feira (12). O projeto de fato existe, segundo o 1º secretário, Regivaldo Coriolano a Sessão Ordinária no meio da semana serviria para apresentar os trabalhos das Comissões.
A tão anunciada Comissão de Segurança, que exigirá muito dos vereadores pelo volume de reuniões, ainda não está formada. É, sobretudo, no âmbito das Comissões que se apresentam e se estudam todos os dados, antecedentes, circunstâncias e a conveniência de um projeto, um bom trabalho aqui, evita constrangimentos, como o dá última Sessão, onde a base do governo precisou parar a votação de um projeto de lei pela dúvida suscitada do vereador Marcondes Francisco (PRP).
As dúvidas devem nortear os debates, mas chegando à Mesa, a existência de uma lei semelhante deveria ser apontada exatamente pelo governo, para justificar as mudanças propostas no projeto novo.
“Os projetos que chegam aqui ou surgidos aqui precisam obedecer aos trâmites, quando se atropela o estudo, o resultado é como a famigerada minireforma tributária, que foi aprovada aqui, esse projeto de hoje vem corrigi-lo”, disse Edson Oliveira (PP) durante o Grande Expediente, Dinho observou a confusão com as porcentagens e tentou colar outro percentual abaixo para a TIP, não passou. O que se tem hoje é uma conta de energia salgada para todos os bolsos.
Há pelo menos uma certeza, com uma Sessão só para apresentar os trabalhos das Comissões, a Câmara garantirá mais clareza e transparência ao público.