Uma linha de montagem de votos arquitetada quando Paulo Afonso andou sem as pernas da Chesf, então sua maior geradora de emprego, persiste nos de hoje, à parte de políticos e partidos, e justificam a imagem em preto e branco: o clientelismo político, também conhecido como voto de cabresto.

Desde esse tempo, o povo acostumou-se a escolher o prefeito não pelas ‘possíveis’ qualidades de bom gestor, mas pelo emprego da mãe, do pai, do avô e do neto. Estaria mentindo se dissesse que, na boca dos três candidatos a prefeito de Paulo Afonso, ano passado, foram pronunciadas as palavras CONCURSO PÚBLICO – ainda que no caso de Paulo de Deus (PMDB), como é sabido, pela sua gestão, havia uma preocupação grande em como gerar emprego no município.

No entanto, maior ainda estava o desejo dos seus militantes em ocupar a máquina, assim era com Caires (PSB), e de forma assombrosa, com Luiz de Deus (PSD). O fato inequívoco, é que tornou-se ‘cultural’ votar pelo emprego da prefeitura em Paulo Afonso, e não pelo emprego em Paulo Afonso, advindo de uma possível produção industrial e, sobretudo, do turismo.
Como se ganha uma eleição em Paulo Afonso?, vejam a foto e tire suas conclusões. Sobretudo, está aí o resultado de um pleito assentado na promiscuidade com a coisa pública.
Não é só um problema do governo Luiz de Deus, nele, neste momento está toda a carga, mas deveria ser ele, o prefeito de um mandato, segundo afirmou, a pensar na geração de emprego desarraigada do passo municipal, de potencializar as áreas de lazer como, por exemplo, a Prainha, que vive jogada às tralhas, do turismo ecológico, atrair industrias para um município rico em água. Mas até agora, nenhum passo nesse sentido se vê.
O desemprego é geral, basta ver os pontos de mototaxe, ali, em sua maioria, são pais de família cujo sustento antes vinha do trecho, e hoje com a situação adversa do país precisam tirá-lo aqui mesmo. Mas não tem como.
Eis que a fila na prefeitura expõe com muita crueza que não será mais possível manter o ‘esquema’, ou alguém acha que a prefeitura vai poder matar a fome de todos?, então, ou se muda a cultura do cabresto, e se pensa o município em toda sua potencialidade, ou aumenta o desespero, consequentemente, a violência e o crime. Nada nesta foto tem a perspectiva de bom.
Oxi,ainda estão churumingando com a derrota nas urnas?vão chorar no pé do caboclo vei,se conformem e deixe o homem trabalhar or!
encabrestado!
Esse além de ter cabresto na cabeça ainda é amarrado pelo saco pra não correr!
vc eh um puxa saco e … tb
Excelente texto! Até hoje não consigo entender gestões passaram no município e uma lacuna enorme ficou. Parando para fazer uma analise rápida vejamos, estamos atravessando um momento de dificuldades financeiras em todo o sistema público, oriundo da falta de competência da politica nesse país, salvo raras exceções. Paulo Afonso caminhando para uma população na 130 mil habitantes e ainda não cortou o cordão umbilical e tudo se resumi a CHESF que a cada dia reduz custo e vai diminuí seu quadro de funcionários. Quem tem visão ver Paulo Afonso com três possíveis potenciais (turismo, produção agrícola e possível polo industrial do norte baiano), porém esses pontos principais se torna algo teórico, que jamais se tronara real devido a incompetência dos atuais políticos e candidatos. Petrolina/Juazeiro-BA é referência no tocante a agricultura irrigada utilizando o aeroporto de Petrolina principal logística (Lembrando possuímos um dos melhores aeroportos do interior do Brasil, para o porte de cidades entre 100 – 200 mil habitantes) e o turismo de Paulo Afonso poderia abrir porta para iniciativa privada, abrindo portas de geração de emprego.
Correto, enquanto os políticos do município tiver essa cultura de se eleger para o seu benefício próprio e população não acabar com essa cultura do voto de cabresto a cidade vai crescer em população, e vai sempre regredir em desenvolvimento econômico, social e cultural.
O problema não está no politico , mas sim , no povo que o elege!!!
Em um município que passa 16 anos sem concurso com o objetivo de contratar somente aqueles que lhe dão o voto é difícil se libertar do cabresto. Além disso, a forma minguada de distribuição dos recursos na cidade é selecionado só os amigos do rei e meia dúzia de locupletadores.
Verdade Pedro Pereira! Paulo Afonso com uma receita bem alta para uma cidade de porte médio e com carências de competências no setor público é injustificável a não realização de concurso público por mais de 16 anos, o povo tem que acordar e parar de se vender por migalhas e cobrar uma conduta melhor de seus comandantes que beneficiam apenas uma pequena parcela apadrinhando familiares e “amigos” dos poderosos. Queremos uma gestão justa e justiça nesse caso começa pela realização de concurso público para que seja merecedores aqueles que estudaram e batalharam de igual pra igual por um cargo público!
pura verdade.
É vergonhoso. Uma cidade com Univasf, IFBA, FASETE, UNEB dentre outras e um povo analfabeto politicamente.
UM DIA A CASA CAI !!!
E esse dia está próximo.
Na verdade o LIXO que está parazitando a Prefeitura é a mesma que vem dos PRIMORDIOS DA CIDADE….Só nos resta esperar as CAMIONETAS PRETAS COM OS NOMES DOURADOS NAS PORTAS virem recolher este LIXO.
E já está demorando muito!
CADE O BASTA PAULO AFONSO?
NUNCA VI TAMANHA PROTEÇÃO PARA COM ESTES POLITIQUEIROS.