O adolescente Wesner Moreira da Silva, 17 anos, que morreu após sofrer agressão com uma mangueira de ar, perdoou os responsáveis pelo crime, segundo a mãe, a dona de casa Marasilva Moreira da Silva. “Ele falou assim: ‘mãe, eu perdoo, mas não quero eles perto de mim.’ Eu, como mãe, fiquei olhando para ele, tanto amor dentro do coração que ele perdoou e pediu justiça. Falei: meu filho, você vai ter a justiça”, contou ela ao G1.

O garoto foi agredido em um lava-jato de Campo Grande e o corpo foi sepultado na tarde de ontem. Ele chegou a ficar 11 dias internado na capital sul-mato-grossense, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. O rapaz teve uma mangueira de compressão colocada perto do ânus. O jato de ar causou várias lesões, inclusive perda de parte do intestino. A situação aconteceu em uma suposta brincadeira do dono do lava-jato e um funcionário.
No hospital, Wesner contou detalhes do caso e pediu que os suspeitos fossem presos. A Polícia Civil já solicitou prisão preventiva do dono do lava-jato, Thiago Demarco Sena, 26 anos, e do funcionário Willian Henrique Larrea, 30.
Confiança
A mãe se emociona ao relembrar que Wesner sonhou com sua recuperação e seu retorno para casa. “Ele perguntava: ‘mãe, já pintou meu quarto, que o médico vai me dar alta já’. A pressa dele era vir embora pra casa. A tinta tava toda ali, guardadinha, a gente ia pintar no domingo, mas deixamos pra segunda e ele morreu na terça. No último dia, ele tinha vomitado sangue de manhã e estava muito debilitado, foi entubado de novo e teve a preocupação de pedir pra minha irmã me ligar e avisar pra eu não assustar de ver ele entubado de novo. ‘Eu conheço minha mãe, fala para ela ficar firme’ ele disse pra minha irmã”, lembra Marasilva.

A mãe o visitou uma última vez, brincou com ele e disse que o amava. Depois, ela fez uma massagem no pé do filho. “Peguei o creme, olhei o pé dele, estava muito amarelinho, meio branco já, e comecei a passar o creme no pé dele, beijei o pé dele”.
O pai, Valdecir Ferraz da Silva, diz que sentirá falta da amizade do filho. “Para mim ele não morreu. É muito difícil, sabe, eu chegar em casa e saber que ele não vai estar, a qualquer momento ele estava brincando comigo, ele gostava muito de mim. Nós éramos grandes amigos”.
Crime
O caso foi na manhã de 3 de fevereiro. A família recebeu uma ligação do dono do lava-jato informando que o adolescente fora levado ao hospital, sem detalhes. Lá, souberam que o garoto estava no local de trabalho quando aconteceu o fato, que seria uma brincadeira. O funcionário segurou Wesner enquanto o dono do local colocou a mangueira de compressão de ar na direção do ânus do menino.
Em estado grave, Wesner passou por cirurgias e chegou a perder parte do intestino. A pressão do ar foi tão intensa que estourou o intestino grosso e comprimiu os pulmões, trancando as válvulas respiratórias. Ele teve uma melhora, mas na terça-feira pela manhã sofreu complicações no esôfago, perdeu muito sangue e acabou sofrendo uma parada cardíaca à tarde.
O adolescente negou, antes de morrer, que a agressão tenha sido uma brincadeira da qual participava. Os suspeitos podem responder por lesão corporal grave seguida de morte ou homicídio.
Meu Deus!
Sem resposta tem que ter justiça.
Brincadeira dá porra essa, pede a polícia pra colocar essa mangueira no ânus do patrão é do outro funcionário deles pra vê será uma brincadeira , assassinos, ….
Covardia da poxa. Esses retardados não tem.o q fazer não? A policia deveria testar a mangueira nos 2
brincadeira com mal gosto mete tambem no anos deles matam esses peste
crueldade agora mudou de nome se noção gente abram os olhos isso n. foi brincadeira e si um crime bárbaro será q. as autoridades vai julgar isso como uma brincadeira .Deus onde estamos, a onde chegamos …..
Nos últimos dia sobrevirão tempos difíceis. Pois os homens serão egoitas, avarentos, ingratos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus! Fujam deles.