O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (11), em Pernambuco, que não vai desvincular a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) da Eletrobras. O mesmo vale para qualquer outra subsidiária da holding estatal. O pedido foi feito pelos governadores do Nordeste em carta ao presidente Michel Temer, para evitar que a Chesf fosse privatizada.
Fernando Coelho disse que, com o processo de privatização, a expectativa do governo é tornar a companhia “muito mais eficiente”, porque, segundo o ministro, ela não vem conseguindo terminar suas obras. “Do maior número de obras com atraso na Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, a maior participação é da Chesf, pela falta de capacidade financeira que a empresa tem hoje”.
A Chesf produz energia a partir das hidrelétricas instaladas no São Francisco. É de sua gestão, o maior reservatório do Nordeste, o de Sobradinho. Ela gera energia para mais de 80% dos municípios nordestinos. Só não atende o Maranhão, dos nove estados da região. Suas usinas estão entre as “cotizadas” pelo governo federal em 2012. Atualmente as hidrelétricas vendem energia às distribuidoras por um preço fixo, determinado pela Aneel, ao contrário de firmarem preços conforme o mercado e as realidades das instituições.
Por usar água do São Francisco para gerar energia, o valor estratégico, o caráter multiuso (abastecimento, pesca, energia) e a importância ambiental do rio são argumentos usados pelos governadores e pela Frente Parlamentar em Defesa da Chesf para aconselhar a não privatização da companhia. Para os críticos da privatização, todos esses recursos poderiam estar em risco em nome do lucro.
“A carta que recebemos dos governadores do Nordeste, nós lemos e estamos abertos para fazer a discussão daqueles que querem contribuir. Entendo o posicionamento político daqueles que querem se colocar contrários, e respeito a posição, agora, sinceramente, estamos em um novo momento que o Brasil está vivendo e a população não pode mais estar pagando por certas ineficiências”, disse Fernando Coelho.
O ministro disse que a Chesf fez um “belíssimo trabalho” na geração de energia, mas “muito pouco foi feito no cuidado com o rio [São Francisco]”, e adiantou que o modelo de privatização deve incluir a obrigação de destinar parte dos recursos gerados com a atividade econômica para a revitalização do Velho Chico.
As regras do processo de privatização da Eletrobrás estão em definição pelo governo federal. A expectativa do Ministério de Minas e Energia, segundo o ministro, é que o modelo seja apresentado ainda em setembro.
Privatizar a Chesf é privatizar o Rio São Francisco. Não aceitamos, ministro. Tenha certeza que não será fácil para Vossa Excelência.
O povo vai reagir a sua saga privatista e entreguista.
Não é o povo que vai reagir!
São os políticos que não querem perder a boquinha da Chesf e continuar a farra das licitações e exercer o tráfico de influência sobre as diretorias colocando seus apadrinhados políticos.
Esses sim irão lutar com unhas e dentes para a Chesf não ser privatizada e continuar a ser ferramenta de politicagem como qualquer outra empresa pública.
quanta mentira! quanta mentira meu deus!!!
rapaz primeiro ela tem que quita um monte de processo que contra ela e a PF devia fazer uma visita aos projetos irrigados principalmente ao presidente da COOPAG essa cooperativa recebeu recurso federal de um milhão e novecentos mil reais,
pra onde foi esse dinheiro sera que ta com GEDEL.
Basta bastardos!!!! Que País é esse!! Muda BRASIL antes que morra…
O baixo volume de água do Rio São Francisco que deixa Usinas Hidrelétricas quase sem nenhuma condição de fornecer energia. Já que o governo gasta muito, pode trazer água canalizada do Rio Amazonas e encher as UHE(Sobradinho, etc) e fornecer água para fazendas com aumento de receitas.
Seria catastrófico para a representação nordestina, aceitar esse descalabro dito pelo tal ministro que, como o governo que representa, demonstra não ter condições ética, digna e histórica (pelos seus argumentos), para liderar através do Ministério, administrativamente uma gigante como a CHESF, Empresa dos sertanejos, nordestinos e brasileiros, e um legado extraordinário e sem precedentes para a região e porque não dizer, para o Brasil.
Duvido quem queira comprar!
A atividade de Chesf esta sem matéria prima, que é água e a expectativa do São Francisco não é nada animador. Quem for comprar, vai fazer um estudo sobre a viabilidade do Rio ter pontencial hidráulico para garantir a geração de energia.
Privatização tudo
Estado tem que cuidar da saúde, educação, infraestrutura etc o restante tem que ser privatizado, acabar com essa vaca leiteira, de serviços sem qualidade.