
RIO – Um dia antes de ser morta, a vereadora Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, postou em seu perfil do Twitter um protesto contra o assassinato de mais um jovem no Rio de Janeiro.
Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?
— Marielle Franco (@mariellefranco) 13 de março de 2018
Marielle se referia a Matheus Melo de Castro, de 23 anos, baleado a caminho de casa, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio. A família acusa policiais militares de terem feito os disparos.
A vereadora foi morta a tiros por volta das 21h30 na Rua Joaquim Palhares, no Estácio. O motorista que estava com ela também foi morto na ação. Ela também estava acompanhada de uma assessora, que sobreviveu. Marielle tinha acabado de sair de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Rua dos Inválidos, na Lapa, e seguia para casa na Tijuca quando foi morta.

Quinta vereadora mais votada no Rio em 2016, Marielle tinha como bandeiras a defesa dos moradores de favelas e a luta pelos direitos da mulher. E costumava usar as redes sociais para protestar contra a violência na cidade.
No sábado, ela postou no Facebook uma imagem com a frase “somos todos Acari” em que denunciou abusos do 41° Batalhão da Polícia Militar. A vereadora contou que a polícia anda nas ruas ameaçando moradores, o que “acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”.
Antes, ela compartilhou a notícia do coletivo Fala Akari que noticiava que policiais do 41º BPM entraram na favela atirando com três caveirões, por volta das 6 da manhã de sábado. E protestou: “CHEGA de esculachar a população. CHEGA de matar nossos jovens”.
Na Câmara, Marielle era presidente da comissão de Defesa da Mulher e havia sido nomeada relatora da comissão que acompanhará a intervenção federal na segurança pública no Rio.

Durante seu curto mandato, a vereadora estreante apresentou 16 projetos de lei, entre eles uma proposta de criar o programa de desenvolvimento cultural do funk tradicional carioca e outra para a criação de campanha permanente de conscientização e enfrentamento ao assédio e violência sexual, além da instituição do dia de luta contra o encarceramento da juventude negra no calendário oficial da cidade e do programa espaço infantil noturno para atendimento à primeira infância.
Entre as leis aprovadas, estão a que regulamentou o serviço de transporte de oassageiros por motocicleta e a que restringe o objeto de contratos de gestão celebrados entre o município e Organizações Sociais.
Meus sentimentos a família e a súplica que não levem isso pro lado de “direita” ou “esquerda” Ela era mãe e tinha família, derrame de sangue de ninguém! nem dos nossos desafetos diminui e maldade no mundo gente, que as pessoas tenham empatia e compaixão. Deus te guie e guarde Marielle
O grande problema e que querem impor como verdade é que toda morte que acontece estão atribuindo a policia.
Para muitos, só quem mata na favela é a policia e isso não é verdade!
A policia é tão vitima da violência, como qualquer outro cidadão, pois policial também é ser humano, pais e mães de família, de origem humilde e não imperialistas como muitos os rotulam.
Minhas condolências a família da vereadora, mas não julguem a policia onde muitos já atribuíram essa barbárie aos que estão na linha de frente desta guerra.
Eu acho que falta diálogo entre as lideranças políticas do Brasil, porque não esclarecer para uma ativista , as formas para conduzir essas mazelas? Polícia morre de medo da interpretações da justiça , e aí matam Juiz vereadores, e outros suspeitos
Guando parar de passar a mão em vagabundo…
Morreu do próprio veneno.
Esta senhora defendia a legalização da venda de drogas, pregava a doutrinação homossexual em escolas para crianças, era defensora dos Direitos dos Manos…
Ai depois que morre viara santa.
Sim e pra guerra acabar como ela pediu, é os militantes do partido dela pararem com de …
o Psol, partido da vereadora e a santa vereadora morta pregavam liberação total do uso de drogas.
Hipócrita.