Marília Pereira **
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Hoje, 31 de janeiro de 2012, ao entrar no hipermercado presenciei a retirada de um caixa de pagamento. Mas qual a razão? Falta de clientes!
Final de mês, boa parte da população com o salário na conta, enquanto os outros supermercados estão lotados de clientes, o G Barbosa está lá praticamente vazio.
A impressão que fica é que o hipermercado está virando uma loja de eletrodomésticos. Nas prateleiras de alimentos quase não há variedades, os preços cada vez mais elevados mostram a necessidade e a tentativa dos administradores da loja de alcançar um maior faturamento, vital para a sua sobrevivência.
Falando em eletrodoméstico, fui atraída a loja justamente para aproveitar uma promoção direcionada a eles. Há algum tempo fiz o pedido da 2ª via do meu cartão G Barbosa, já que o primeiro havia quebrado. Hoje último dia da promoção, resolvi ir às compras, acontece que meu cartão ainda não havia sido enviado à loja, apesar de não ter débitos com a loja, um bom limite para compras, portar todos os meus documentos, ter acesso a numeração do meu cartão e todos os dados cadastrais, fui informada que não poderia efetuar a compra sem o cartão.
Lá mesmo, no balcão de atendimento, tem uma placa que diz algo parecido com isso “você que ainda não recebeu seu cartão G Barbosa poderá fazer sua primeira compra com um cupom retirado aqui”. Questionei o atendente, por que eu não poderia utilizar o mesmo cupom para efetuar minha compra? Ele respondeu que o cupom só é utilizado para primeira compra, uma forma de estimular o cliente a comprar!!! Como assim? Acho que era isso que eu estava tentando fazer!!! Interessante é que para pagar a fatura do cartão, não precisa dele, nem da própria fatura, só do número do CPF.
Não satisfeita com a resposta procurei a Gerente da loja que junto com uma subgerente, acredito eu, só reforçaram a imagem negativa da loja, primeiramente, porque não sabem ouvir e depois tão pouco falar. Com essas pessoas a frente da loja, entendi o motivo do mau andamento da loja. Não deram a menor importância, não procuraram uma solução alternativa, nem se quer pararam o que faziam para dar uma explicação convincente, ou simplesmente me ouvir com o mínimo de atenção.
Talvez se tivessem dado um pouco de atenção, até mesmo tomado como exemplo o meu problema para tentar melhorar o sistema da rede, eu poderia ter saído da loja, levando uma máquina de lavar, um microondas, entre outras coisas. Não foi por falta de crédito, pois eu poderia comprar com outro cartão ou até mesmo comprar à vista, como vinha fazendo nos últimos tempos. Mas a falta de preparo, de respeito que deixaram bem claro, com o cliente, naquele momento, fez com que eu e meu Marido repensássemos se valeria à pena continuar sendo clientes daquele estabelecimento. Então decidimos cancelar os dois cartões da rede e ir embora, levando apenas a insatisfação e a decepção que sentimos.
Claro que minha insatisfação não foi só com esse acontecimento, muitos outros já aconteceram, foram relevados, afinal por muitas vezes fiz uso dos serviços prestados pela loja, por necessidade.
Mas o meu consolo é saber, à medida que a cidade de Paulo Afonso se desenvolve, atrai a vinda de outros hipermercados, a boa e velha concorrência. Outros supermercados estabelecidos na cidade já acordaram para necessidade de satisfazer o cliente, satisfação essa, que começa com um bom atendimento e com uma boa prestação de serviços.
Uma coisa é certa, não há solidez que resista ao rompimento da estrutura.
Quem será que sustenta um hipermercado? E nesse caso quem saiu perdendo?
** Marília Pereira Marques Marinho – Técnica Judiciária graduada em Administração (FASETE) e estudante de Direito (UNEB). Consumidora querendo respeito!
A redação do site ozildoalves entrou em contato nesta tarde com os responsáveis pelo G Barbosa em Paulo Afonso.
Fomos atendidos por Nadison Pereira, subgerente, que nos informou que as compras feitas apenas com CPF são para clientes que requeriram o cartão G Barbosa pela primeira vez e que o aguardam tê-lo em mãos. Já no caso de Marília Pereira, segundo o subgrente, ela teria que estar com todos os documentos, para que assim, a gerência pudesse solicitar a permissão para a sua compra.
Nadison Pereira, não se encontrava presente no caso relatado pela internauta, disse que um comunicado da empresa já foi recebido por sua equipe, solicitando à loja de Paulo Afonso a averiguação dos fatos e suas devidas providências.