Na manhã de segunda-feira (09.04) a sociedade pauloafonsina foi pega de surpresa com a notícia da queda do ditador da saúde, o médico Luiz Aureliano que após 16 (dezesseis) meses enfim foi deposto do cargo de gestor municipal da saúde.
Durante esse quase interminável período sombrio, ele aprontou poucas e boas, a começar pelo fechamento da maternidade, do Hospital Municipal de Paulo Afonso (HMPA), logo em seguida brigas constantes com seus subordinados, ofensas a religiosos, defensores públicos, parlamentares, imprensa e a todos que ele o julgasse ser uma ameaça. Chegou colocando banca e pousando de "o salvador da pátria", pois em apenas 2 (dois) anos do governo Anilton Bastos (PFL/ DEM/ PDT) já se fora 3 (três) secretários somente na pasta da saúde.
O ditador, logo disse que chegara com a missão de assumir a saúde por 6 (seis) anos inclusive entusiasmado com a recondução do chefe do executivo, sem ao menos aguardar a ordem natural das coisas. Bradou aos quatro cantos que não haveria possibilidade alguma do Anilton recuar da decisão de colocá-lo no comando da saúde, até por conta de seu currículo invejável, sem nenhuma modéstia.
Mas, na verdade embora o parlamento que em sua versão, seja desprovido de conhecimentos, a ponto de não conseguir enquadrá-lo durante uma sabanita no plenário da casa das leis, ele não pode negar que os nobres edis, tiveram uma modesta participação, como também setores da imprensa e a sociedade civil contribuíram para uma baixa considerável em seu marketing pessoal que culminou em seu tardio afastamento.
Mesmo que se tente negar, mais é de domínio público que se a situação do senhor prefeito já não era lá essas coisas, agora após a passagem destruidora do Aureliano a coisa piorou ainda mais. Portanto os otimistas de plantão aguardam ansiosamente pelo respingar destes últimos acontecimentos na acomodação política, tendo em vista o pleito que se aproxima.
