SAULO HENRIQUE
O Saulo Henrique de Lima Dias é um importante sujeito do rock alternativo em Paulo Afonso – BA, por sua música e poesia marcadas pelo experimentalismo e solidez e engajamento na provocação contracultural na cidade.
Compositor de muita originalidade, as músicas de Saulo Henrique começam a se destacar na segunda metade dos anos 90. Seu primeiro destaque na cidade é a música “papel amassado” (1999), em parceria com Cândido Neto.
Em 2006 Saulo Henrique participa do 3º UNIFEST – festival de música universitária da Bahia, chegando a semifinalista com a música “assim como uma mosca“.
No começo de 2007 Saulo Henrique realiza seu primeiro trabalho independente, o Pungente – 11 músicas que flertam com o psicodelismo. 8 destas estão disponíveis no site Trama Virtual , além de dois video clipes no site YouTube, das músicas ”quem é você” e “imaginação a noite”.
Capa do disco Pungente
Na segunda metade de 2010 Saulo Henrique concretiza seu segundo trabalho independente: Marginal – 10 faixas em uma proposta visceral, misturando pós-punk e pop rock com ritmos regionais e tribais. Destas, a música ”te quero na lingua” foi integrada ao espetáculo “Dá um toque que eu retorno”, de autoria do Grupo Porra Meu Bem, de Salvador – BA.

Capa do disco Marginal, de 2010 – desenho de Biro
Paralelo aos seus trabalhos individuais Saulo Henrique também tocou no Projeto Karimagnólia (1998), Banda Menntes Diver-genntes (2006-2008), Grupo MoviMente (2010-2011) e toca atualmente no Grupo R.A.M.A.M.I – Reedição Anarquista do Movimento Alternativo de Música do Interior (desde 2009), com o qual também desenvouve o projeto Ensaio Dialogado, defendendo sempre o fortalecimento das artes e cena rock independente.
O Saulo Henrique é um rapaz que possui o dom das palavras, uns nascem para jogar bola, outros para roubar, outros para mentir, dirigir, jogar, mas ele nasceu para falar, tocar, cantar e passar para a comunidade a defesa e o lado bom da vida.
Integrante nativo do Grupo RAMAMI – Reedição Anarquista do Movimento Alternativo de Música do Interior, joga para a comunidade onde passa uma carrada de palavras que de uma forma ou de outra conseguem perfurar essa cultura tão amarrada de ações infantis.
Ele vai está no projeto Lero Cultural da AEC Repensar