8 de maio de 2025

Longa estiagem obriga baianos a deixar estado em busca de trabalho

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A terra arde tal uma fogueira e o coração miúdo da asa branca aperta. Fica igualzinho ao do sertanejo. Ninguém quer deixar sua vida, seu lugar, sua  gente para trás. Mas, quando a estiagem tira do peito o resto da fé, a única alternativa, tanto para o homem, quanto para o pássaro, é bater asas da caatinga em busca de uma vida melhor. Uma revoada de gente cheia de saudade foge para a terra prometida.







Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 193 quilômetros de Salvador, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.

O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.



“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.







Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desma��������É �� ��

A terra arde tal uma fogueira e o coração miúdo da asa branca aperta. Fica igualzinho ao do sertanejo. Ninguém quer deixar sua vida, seu lugar, sua  gente para trás. Mas, quando a estiagem tira do peito o resto da fé, a única alternativa, tanto para o homem, quanto para o pássaro, é bater asas da caatinga em busca de uma vida melhor. Uma revoada de gente cheia de saudade foge para a terra prometida.







Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 193 quilômetros de Salvador, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.

O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.



“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.







Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desma��������É �� ��

A terra arde tal uma fogueira e o coração miúdo da asa branca aperta. Fica igualzinho ao do sertanejo. Ninguém quer deixar sua vida, seu lugar, sua  gente para trás. Mas, quando a estiagem tira do peito o resto da fé, a única alternativa, tanto para o homem, quanto para o pássaro, é bater asas da caatinga em busca de uma vida melhor. Uma revoada de gente cheia de saudade foge para a terra prometida.







Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 193 quilômetros de Salvador, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.

O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.



“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.







Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desma��������É �� ��

A terra arde tal uma fogueira e o coração miúdo da asa branca aperta. Fica igualzinho ao do sertanejo. Ninguém quer deixar sua vida, seu lugar, sua  gente para trás. Mas, quando a estiagem tira do peito o resto da fé, a única alternativa, tanto para o homem, quanto para o pássaro, é bater asas da caatinga em busca de uma vida melhor. Uma revoada de gente cheia de saudade foge para a terra prometida.







Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 193 quilômetros de Salvador, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.

O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.



“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.







Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desma��������É �� ��

A terra arde tal uma fogueira e o coração miúdo da asa branca aperta. Fica igualzinho ao do sertanejo. Ninguém quer deixar sua vida, seu lugar, sua  gente para trás. Mas, quando a estiagem tira do peito o resto da fé, a única alternativa, tanto para o homem, quanto para o pássaro, é bater asas da caatinga em busca de uma vida melhor. Uma revoada de gente cheia de saudade foge para a terra prometida.







Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 193 quilômetros de Salvador, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.

O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.



“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.







Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desma��������É �� ��

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