Por Geraldo Alves – Membro do Conselho Municipal de Meio-Ambeinte e Editor do Portal GANotícias
Ainda segundo relatos de populares a água nas imediações da queda dos resíduos da Empresa Netuno está com um aspecto oleoso e coincidentemente o passeio de Catamarã que antes se alongava até as proximidades da ponte Dom Pedro II (Metálica) teve seu itinerante alterado, ou seja, o passeio foi encurtado.
É bem verdade que essa não é a maior preocupação, e sim, os efeitos danosos que aquele resíduo de tom amarelado pode causar. Ao longo dos anos a legislação ambiental vem ganhando importantes adequações, mas sem sombra de dúvidas a aplicação assim como a justiça em nosso país é extremamente morosa, e faz com que nos deparemos com esse tipo de problemática que pode vir a ser de grande impacto, afetando diretamente na qualidade da água e até mesmo colocando em risco a vida das espécies aquáticas existentes.
Por se tratar de um empreendimento de médio porte e o despejo de resíduos transcender os limites mínimos de jurisprudência municipal, a área está subordinada aos órgãos federais responsáveis pela liberação de licenças ambientais. Por desencargo de consciência o caminho a ser tomado é recorrer ao Ministério Público Regional do Meio Ambiente e contar com a sensibilidade do MP no sentido de esclarecer, tranquilizar e tomar as medidas cabíveis, se necessárias, para que a comunidade tenha um retorno sobre os efeitos danosos ou não destes resíduos lançados pela Empresa Netuno, no Rio São Francisco.