Após quase dois meses, a greve dos professores da rede estadual de ensino continua, no entanto, na manhã desta segunda-feira (28) em Paulo Afonso, parte dos professores do Colégio Carlina Barbosa de Deus decidiram voltar às aulas.
Esmeralda Patriota, presidente da APBL (Sindicato dos trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), esteve na entrada do colégio conversando com os alunos para não voltarem à sala de aula.
Segundo Esmeralda, não havia cabimento o retorno dessas aulas com uma minoria em serviço. Ainda segundo a presidente da APLB, o Carlina esta manhã estava funcionando apenas com 6 professores e 2 estagiários, que estavam juntando de 3 a 4 turmas para dar aula.
Em entrevista com a vice-diretora do Colégio Carlina, Ana Paula, o site ozildoalves apurou que 36 professores da instituição retornaram, mais da metade dos profissionais do colégio, que conta com 64 professores.
De acordo com Ana Paula, não foi o colégio que obrigou os professores a retornarem às aulas, mas sim os próprios profissionais que procuraram o Carlina para esta volta. Como era um pedido da maioria, a direção acatou a decisão.
Nesta manhã, houve aula com 11 professores, dois desses sendo estagiários. A direção informa que as aulas estão oficialmente retomadas parcialmente, no entanto, foi criado um horário especial para que nenhuma turma fique sem aula, contemplando todos os turnos – manhã, tarde e noite.
Por outro lado, os alunos receiam voltar ao colégio, por não haver aulas com todas as disciplinas, além de temerem que os professores que retornaram, cruzem os braços novamente.
Nesta tarde, a APLB estará novamente no Carlina tentando convencer os alunos a não voltarem às salas. Já amanhã, terça-feira (29), ela estará no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, que também pretende uma volta às aulas.
