Recentemente, o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica que avalia o ensino fundamental dos municípios, reprovou com a nota de 3,8 o ensino público ministrado em Paulo Afonso que ficou, vergonhosamente, abaixo de Rodelas, Chorrochó, Abaré e até da pequena Santa Brígida.
O “sepulcro caiado”, o engodo, a enganação astuciosa da Educação Pública em Paulo Afonso fica latente quando a secretária da Pasta recebe prêmio no Rio de Janeiro por competência no ensino público, e a imprensa “marrom”, através das caríssimas propagandas da Prefeitura Municipal, mostra o fardamento, o material escolar e as reformas das escolas feitas a “toque de caixa” em ano eleitoral.
Vale salientar que o mesmo instituto de avaliação escolar, tempos atrás, classificou a Educação em Santa Brígida como a pior da Bahia, e que ora, ironicamente, apesar de insuficiente, está menos pior que em Paulo Afonso.
Sem radicalismo, no contexto da paráfrase histórica que indignaria até Cícero da Roma antiga, a tática racista do movimento nacionalista alemão chefiado por Hitler de deixar o povo ignorante para manter o poder e sua eugenia, parece ser vista na atual Administração Municipal que prioriza o circo sem pão das festas para a juventude que ora “canta” como a cigarra de Esopo, em detrimento da Educação que desce pelo ralo da ignorância, camuflada nas inverdades ricamente publicadas. Até quando crescerá como rabo de cavalo?
Por Epidauro Pamplona