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Mensagem enviada através do site em 6/11/2012 – 22h49m
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Nome: Rafael Oliveira da Silva
E-mail: [email protected]
Mensagem: Estudantes precisam ser valorizados
Amigos eu vos escrevo para demonstrar minha opinião e indignação para com a decisão da presidente Dilma Rousseff em sancionar a lei de cotas para alunos de escolas públicas. A lei consiste em reservar cinquenta por cento do total das vagas para estudantes de escolas públicas, decisão que me indignou e também a inúmeros estudantes da rede privada, devido a vários motivos que explicarei a seguir.
Qual o motivo que levou a presidente Dilma Rousseff sancionar uma lei que valoriza um aluno que não age de forma correspondente a um futuro universitário federal, alunos que não traçam objetivos concretos para adentrar a uma universidade? Alunos estes que vão à escola para brincar; namorar; gazear; se divertir ao invés de estudar para um dia serem profissionais de sucesso.
Uma decisão deste nível prejudica todo o planejamento de alunos da rede privada, que pagam caro para adquirir informação e conhecimento de qualidade, um esforço de dez anos praticamente jogado a beira do abismo. É necessário valorizar este estudante que se empenhou em toda a sua caminhada árdua dedicando-se aos estudos e não atrapalhar com cotas que praticamente aprovam aqueles com nota inferior e excluem os alunos de nota superior.
Sem abordar que; a lei de cotas é um princípio de preconceito racial e econômico, por que apenas existem cotas para negros, índios, e alunos de escola publica? Será esta uma solução viável para a educação brasileira? Estará o ministro da educação tomando as decisões mais fáceis ao invés de tentar solucionar de vez um sistema de educação público deprimente? Caro ministro, e caros leitores, criar cotas não solucionará o nível da nossa educação pública, apenas incentiva os alunos a não estudarem e confiarem nas tais regras, estudantes da rede privada não podem ser desvalorizados.
Uma solução viável que não atrapalhe nenhuma classe estudantil é: Em primeiro lugar, valorizar os professores dando-lhes chance de sentirem prazer em exercer a profissão escolhida, pagando melhor, oferecendo oportunidades para realizarem novos cursos profissionalizantes, e adaptando uma melhor infraestrutura tanto para os professores, como para os alunos. O principal é incentivar o aluno a frequentar e se dedicar inteiramente aos estudos, dando-lhes opções para construir seu futuro e não destruir e desestimular o estudante com essa lei de cotas.
Rafael Oliveira da Silva, um estudante universitário, nativo de Paulo Afonso/BA, ex-aluno do colégio sete de setembro, e atualmente universitário da UNIT e concorrente no Enem 2013.