26 de agosto de 2025

Sceretário diz que chuva na Bahia “não reduz preocupação com a seca, pois a situação é dramática”

Por

A forte chuva que caiu nos últimos três dias em todo Estado, principalmente nas cabeceiras dos rios Jacuípe e Itapicuru, na região semiárida, e a previsão de que continue chovendo durante este mês, alimenta a esperança dos agropecuaristas, superando as expectativas de perdas mais acentuadas que as verificadas na safra 2011/2012. Na região de Piritiba, na cabeceira do rio Jacuípe, o índice acumulado de chuva medido neste domingo (20) chegou a 165 mm, fazendo com que o nível da barragem do França subisse 3 cm. O nível da barragem de São José do Jacuípe, no município com o mesmo nome, aumentou 2 cm, e na barragem de Pedras Altas, na região de Capim Grosso, a elevação foi de 2 cm. A barragem de Pindobaçu, a primeira do Rio Itapicuru e que dá suporte à barragem de Ponto Novo, subiu 1,20 m, segundo medição feita na tarde deste domingo.

“Isso pode parecer pouco, mas é muito importante e um sinal muito positivo”, explica Marcelo Nunes, superintendente de Irrigação (Sir) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aqüicultura e Pesca (Seagri). A barragem do França abastece municípios como Piritiba e Miguel Calmon, que estavam com racionamento de água, e atende a milhares de agricultores familiares que cultivam hortifrutigranjeiros, em especial o tomate irrigado, cuja atividade estava paralisada.

De acordo com o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, a chegada da chuva é um grande alento, mas não reduz a preocupação com a seca, pois a situação é dramática. “Nossos rebanhos estão seriamente comprometidos, morrendo de fome, e nós precisamos com urgência de milho para alimentação animal. Hoje são necessárias pelo menos 30 mil toneladas e estamos reivindicando ao governo federal que autorize a remoção dos estoques da Conab do centro-oeste para o nordeste via cabotagem, a partir do Porto de Paranaguá.

A precipitação nas cabeceiras dos rios Jacuípe e Itapicuru deve fazer com que a água chegue também à barragem de Ponto Novo, levando esperanças aos agricultores do Projeto de Irrigação de Ponto Novo, onde existem 1,2 mil hectares de banana, atividade que gera cerca de cinco mil empregos diretos. O nível da barragem chegou ao estado crítico, tanto que no final de dezembro os secretários da Agricultura, Eduardo Salles, e do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, reuniram-se com a comunidade do município e anunciaram a redução do fornecimento de água ao mínimo necessário à sobrevivência das plantas e manutenção dos empregos.

Desde o dia 17 foram registradas chuvas em Itaberaba, com 60 mm na bacia do rio Paraguaçu, o que reforça o abastecimento de Pedra do Cavalo; Boa Vista do Tupim, (100 mm); Ipirá (100 mm); Iaçú (60 mm); Amargosa (25 mm); Maiquinique (25 mm); Ibicuí (33 mm); Livramento de Nossa Senhora (23 mm); Ponto Novo (10,0 mm); Ibicoara (de 40 a110 mm); Mucugê (75 mm); Várzea da Roça (de 20 a 45 mm), e Mairí (60 mm).

Drama no semiárido

De acordo com o secretário Eduardo Salles, o semiárido, que representa 65% do território baiano, está sofrendo muito com a longa estiagem e, apesar da chegada da chuva, a seca não pode ser esquecida. “A agropecuária baiana vinha crescendo significativamente graças ao trabalho de base que o governo vem fazendo no setor, mas com a estiagem muitas culturas, mesmo as mais resistentes e símbolos de convivência com o semiárido, como caju, umbu e sisal, tiveram quedas acentuadas de produção”, disse.

As safras de umbu e caju deste ano, cuja colheita vai de outubro a janeiro, perderam-se em mais de 80%. O sisal perdeu 60% em 2012 em relação a 2011, e na safra desse ano a queda pode ser de 80%, mesmo percentual que pode acontecer com o mel, superando a marca de perda de 60% registrada no ano passado.

O café, grande gerador de empregos na Chapada Diamantina e na região de Vitória da Conquista, sofreu redução dramática. Em 2011 foram colhidas 1,5 milhão de toneladas de sacas, número reduzido para 900 mil sacas em 2012. Para este ano, se não chover o suficiente, a expectativa de colheita é de 300 mil sacas.

A mandioca, cultura presente nos 417 municípios baianos e basicamente desenvolvida por agricultores familiares, também sofre muito com a seca, com reflexos na renda do produtor e nas prateleiras dos supermercados, com a elevação do preço da farinha. A safra de mandioca de 2011, da ordem de três milhões de toneladas, caiu em 2012 para 2,6 milhões, e se o quadro continuar sem alteração em 2013 a safra poderá ficar em 1,9 milhão de toneladas.

O preço das hortaliças também aumenta nas feiras e mercados, por causa da redução da produção, em função da escassez de água no Agropolo Mucugê, responsável por 95% da batata consumida no nordeste. A barragem do Apertado só está conseguindo atender a 30% das necessidades. Nos perímetros de irrigação de Livramento de Nossa Senhora, Ponto Novo e Mirorós, a seca provoca a queda na produção de frutas, em especial banana, manga e maracujá.

A citricultura amarga resultados negativos. A produção que em 2011 foi de 1 milhão de toneladas, caiu em 2012 para 600 mil toneladas (-40%), pode despencar este ano para apenas 200 mil toneladas, queda de 80% em relação a 2011.

A produção de grãos também foi afetada. Em crescimento desde 2009, quando saltou de 6,08 milhões de toneladas para 7,66 milhões em 2011, a produção desse setor caiu no ano passado para 6,76 milhões, projetando-se para este ano 5,97 milhões de toneladas.

Na pecu&a�ntina t©`�� ��

A forte chuva que caiu nos últimos três dias em todo Estado, principalmente nas cabeceiras dos rios Jacuípe e Itapicuru, na região semiárida, e a previsão de que continue chovendo durante este mês, alimenta a esperança dos agropecuaristas, superando as expectativas de perdas mais acentuadas que as verificadas na safra 2011/2012. Na região de Piritiba, na cabeceira do rio Jacuípe, o índice acumulado de chuva medido neste domingo (20) chegou a 165 mm, fazendo com que o nível da barragem do França subisse 3 cm. O nível da barragem de São José do Jacuípe, no município com o mesmo nome, aumentou 2 cm, e na barragem de Pedras Altas, na região de Capim Grosso, a elevação foi de 2 cm. A barragem de Pindobaçu, a primeira do Rio Itapicuru e que dá suporte à barragem de Ponto Novo, subiu 1,20 m, segundo medição feita na tarde deste domingo.

“Isso pode parecer pouco, mas é muito importante e um sinal muito positivo”, explica Marcelo Nunes, superintendente de Irrigação (Sir) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aqüicultura e Pesca (Seagri). A barragem do França abastece municípios como Piritiba e Miguel Calmon, que estavam com racionamento de água, e atende a milhares de agricultores familiares que cultivam hortifrutigranjeiros, em especial o tomate irrigado, cuja atividade estava paralisada.

De acordo com o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, a chegada da chuva é um grande alento, mas não reduz a preocupação com a seca, pois a situação é dramática. “Nossos rebanhos estão seriamente comprometidos, morrendo de fome, e nós precisamos com urgência de milho para alimentação animal. Hoje são necessárias pelo menos 30 mil toneladas e estamos reivindicando ao governo federal que autorize a remoção dos estoques da Conab do centro-oeste para o nordeste via cabotagem, a partir do Porto de Paranaguá.

A precipitação nas cabeceiras dos rios Jacuípe e Itapicuru deve fazer com que a água chegue também à barragem de Ponto Novo, levando esperanças aos agricultores do Projeto de Irrigação de Ponto Novo, onde existem 1,2 mil hectares de banana, atividade que gera cerca de cinco mil empregos diretos. O nível da barragem chegou ao estado crítico, tanto que no final de dezembro os secretários da Agricultura, Eduardo Salles, e do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, reuniram-se com a comunidade do município e anunciaram a redução do fornecimento de água ao mínimo necessário à sobrevivência das plantas e manutenção dos empregos.

Desde o dia 17 foram registradas chuvas em Itaberaba, com 60 mm na bacia do rio Paraguaçu, o que reforça o abastecimento de Pedra do Cavalo; Boa Vista do Tupim, (100 mm); Ipirá (100 mm); Iaçú (60 mm); Amargosa (25 mm); Maiquinique (25 mm); Ibicuí (33 mm); Livramento de Nossa Senhora (23 mm); Ponto Novo (10,0 mm); Ibicoara (de 40 a110 mm); Mucugê (75 mm); Várzea da Roça (de 20 a 45 mm), e Mairí (60 mm).

Drama no semiárido

De acordo com o secretário Eduardo Salles, o semiárido, que representa 65% do território baiano, está sofrendo muito com a longa estiagem e, apesar da chegada da chuva, a seca não pode ser esquecida. “A agropecuária baiana vinha crescendo significativamente graças ao trabalho de base que o governo vem fazendo no setor, mas com a estiagem muitas culturas, mesmo as mais resistentes e símbolos de convivência com o semiárido, como caju, umbu e sisal, tiveram quedas acentuadas de produção”, disse.

As safras de umbu e caju deste ano, cuja colheita vai de outubro a janeiro, perderam-se em mais de 80%. O sisal perdeu 60% em 2012 em relação a 2011, e na safra desse ano a queda pode ser de 80%, mesmo percentual que pode acontecer com o mel, superando a marca de perda de 60% registrada no ano passado.

O café, grande gerador de empregos na Chapada Diamantina e na região de Vitória da Conquista, sofreu redução dramática. Em 2011 foram colhidas 1,5 milhão de toneladas de sacas, número reduzido para 900 mil sacas em 2012. Para este ano, se não chover o suficiente, a expectativa de colheita é de 300 mil sacas.

A mandioca, cultura presente nos 417 municípios baianos e basicamente desenvolvida por agricultores familiares, também sofre muito com a seca, com reflexos na renda do produtor e nas prateleiras dos supermercados, com a elevação do preço da farinha. A safra de mandioca de 2011, da ordem de três milhões de toneladas, caiu em 2012 para 2,6 milhões, e se o quadro continuar sem alteração em 2013 a safra poderá ficar em 1,9 milhão de toneladas.

O preço das hortaliças também aumenta nas feiras e mercados, por causa da redução da produção, em função da escassez de água no Agropolo Mucugê, responsável por 95% da batata consumida no nordeste. A barragem do Apertado só está conseguindo atender a 30% das necessidades. Nos perímetros de irrigação de Livramento de Nossa Senhora, Ponto Novo e Mirorós, a seca provoca a queda na produção de frutas, em especial banana, manga e maracujá.

A citricultura amarga resultados negativos. A produção que em 2011 foi de 1 milhão de toneladas, caiu em 2012 para 600 mil toneladas (-40%), pode despencar este ano para apenas 200 mil toneladas, queda de 80% em relação a 2011.

A produção de grãos também foi afetada. Em crescimento desde 2009, quando saltou de 6,08 milhões de toneladas para 7,66 milhões em 2011, a produção desse setor caiu no ano passado para 6,76 milhões, projetando-se para este ano 5,97 milhões de toneladas.

Na pecu&a�ntina t©`�� ��

A forte chuva que caiu nos últimos três dias em todo Estado, principalmente nas cabeceiras dos rios Jacuípe e Itapicuru, na região semiárida, e a previsão de que continue chovendo durante este mês, alimenta a esperança dos agropecuaristas, superando as expectativas de perdas mais acentuadas que as verificadas na safra 2011/2012. Na região de Piritiba, na cabeceira do rio Jacuípe, o índice acumulado de chuva medido neste domingo (20) chegou a 165 mm, fazendo com que o nível da barragem do França subisse 3 cm. O nível da barragem de São José do Jacuípe, no município com o mesmo nome, aumentou 2 cm, e na barragem de Pedras Altas, na região de Capim Grosso, a elevação foi de 2 cm. A barragem de Pindobaçu, a primeira do Rio Itapicuru e que dá suporte à barragem de Ponto Novo, subiu 1,20 m, segundo medição feita na tarde deste domingo.

“Isso pode parecer pouco, mas é muito importante e um sinal muito positivo”, explica Marcelo Nunes, superintendente de Irrigação (Sir) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aqüicultura e Pesca (Seagri). A barragem do França abastece municípios como Piritiba e Miguel Calmon, que estavam com racionamento de água, e atende a milhares de agricultores familiares que cultivam hortifrutigranjeiros, em especial o tomate irrigado, cuja atividade estava paralisada.

De acordo com o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, a chegada da chuva é um grande alento, mas não reduz a preocupação com a seca, pois a situação é dramática. “Nossos rebanhos estão seriamente comprometidos, morrendo de fome, e nós precisamos com urgência de milho para alimentação animal. Hoje são necessárias pelo menos 30 mil toneladas e estamos reivindicando ao governo federal que autorize a remoção dos estoques da Conab do centro-oeste para o nordeste via cabotagem, a partir do Porto de Paranaguá.

A precipitação nas cabeceiras dos rios Jacuípe e Itapicuru deve fazer com que a água chegue também à barragem de Ponto Novo, levando esperanças aos agricultores do Projeto de Irrigação de Ponto Novo, onde existem 1,2 mil hectares de banana, atividade que gera cerca de cinco mil empregos diretos. O nível da barragem chegou ao estado crítico, tanto que no final de dezembro os secretários da Agricultura, Eduardo Salles, e do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, reuniram-se com a comunidade do município e anunciaram a redução do fornecimento de água ao mínimo necessário à sobrevivência das plantas e manutenção dos empregos.

Desde o dia 17 foram registradas chuvas em Itaberaba, com 60 mm na bacia do rio Paraguaçu, o que reforça o abastecimento de Pedra do Cavalo; Boa Vista do Tupim, (100 mm); Ipirá (100 mm); Iaçú (60 mm); Amargosa (25 mm); Maiquinique (25 mm); Ibicuí (33 mm); Livramento de Nossa Senhora (23 mm); Ponto Novo (10,0 mm); Ibicoara (de 40 a110 mm); Mucugê (75 mm); Várzea da Roça (de 20 a 45 mm), e Mairí (60 mm).

Drama no semiárido

De acordo com o secretário Eduardo Salles, o semiárido, que representa 65% do território baiano, está sofrendo muito com a longa estiagem e, apesar da chegada da chuva, a seca não pode ser esquecida. “A agropecuária baiana vinha crescendo significativamente graças ao trabalho de base que o governo vem fazendo no setor, mas com a estiagem muitas culturas, mesmo as mais resistentes e símbolos de convivência com o semiárido, como caju, umbu e sisal, tiveram quedas acentuadas de produção”, disse.

As safras de umbu e caju deste ano, cuja colheita vai de outubro a janeiro, perderam-se em mais de 80%. O sisal perdeu 60% em 2012 em relação a 2011, e na safra desse ano a queda pode ser de 80%, mesmo percentual que pode acontecer com o mel, superando a marca de perda de 60% registrada no ano passado.

O café, grande gerador de empregos na Chapada Diamantina e na região de Vitória da Conquista, sofreu redução dramática. Em 2011 foram colhidas 1,5 milhão de toneladas de sacas, número reduzido para 900 mil sacas em 2012. Para este ano, se não chover o suficiente, a expectativa de colheita é de 300 mil sacas.

A mandioca, cultura presente nos 417 municípios baianos e basicamente desenvolvida por agricultores familiares, também sofre muito com a seca, com reflexos na renda do produtor e nas prateleiras dos supermercados, com a elevação do preço da farinha. A safra de mandioca de 2011, da ordem de três milhões de toneladas, caiu em 2012 para 2,6 milhões, e se o quadro continuar sem alteração em 2013 a safra poderá ficar em 1,9 milhão de toneladas.

O preço das hortaliças também aumenta nas feiras e mercados, por causa da redução da produção, em função da escassez de água no Agropolo Mucugê, responsável por 95% da batata consumida no nordeste. A barragem do Apertado só está conseguindo atender a 30% das necessidades. Nos perímetros de irrigação de Livramento de Nossa Senhora, Ponto Novo e Mirorós, a seca provoca a queda na produção de frutas, em especial banana, manga e maracujá.

A citricultura amarga resultados negativos. A produção que em 2011 foi de 1 milhão de toneladas, caiu em 2012 para 600 mil toneladas (-40%), pode despencar este ano para apenas 200 mil toneladas, queda de 80% em relação a 2011.

A produção de grãos também foi afetada. Em crescimento desde 2009, quando saltou de 6,08 milhões de toneladas para 7,66 milhões em 2011, a produção desse setor caiu no ano passado para 6,76 milhões, projetando-se para este ano 5,97 milhões de toneladas.

Na pecu&a�ntina t©`�� ��

A forte chuva

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

VEJA MAIS

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!