7 de maio de 2025

Mais de 98 concursos somam 23,2 mil vagas em todo o país

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A primeira segunda-feira de 2013, reúne cerca de 98 concursos públicos com inscrições abertas em todo o país. São 23.180 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade e os salários chegam a R$ 22.911,74 no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.

Além destas vagas, há oportunidades abertas para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso. Mas atenção! Alguns órgãos encerram suas inscrições nesta segunda (21), são eles: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco, Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos de Roraima, Prefeitura de Xavantina (SC), Prefeitura de Matupá (MT), Prefeitura de Itambé (PR), Prefeitura de Florianópolis, Polícia Militar do Paraná, Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (RS) e Celesc Distribuição S/A.

Instituição/Órgão

Prazo
 

Vagas

Salário máximo

Escolaridade

Local de trabalho

Edital

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

23/01/13

cadastro de reserva

R$ 11.201,00

nível superior

Brasília

veja edital

Assembleia Legislativa da Paraíba

06/02/13

110

R$ 11 mil

todos os níveis

Paraíba

veja edital

Banco de Brasília

08/02/13

10 e cadastro

R$ 4.800

nível superior

Distrito Federal

veja edital

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

27/01/13

cadastro de reserva

R$ 9.182,01

nível médio e superior

Rio de Janeiro

veja edital

Câmara Municipal de Embu-Guaçu (SP)

30/01/13

13

R$ 1.941,80

nível médio e superior

Embu-Guaçu (SP)

veja edital

Câmara Municipal de Iranduba (AM)

20/02/13

10

R$ 1.360,59

nível fundamental e médio

Iranduba (AM)

veja edital

Câmara Municipal de São Gonçalo (RJ)

25/01/13

23

R$ 1.328,50

todos os níveis

São Gonçalo (RJ)

veja edital

Celesc Distribuição S/A

21/01/13

190

R$ 2.979,60

nível médio e superior

Santa Catarina

veja edital

Companhia de Águas e Esgotos de Rond&ocir�ntina t€Ê� ��À5ŠÀ5Š´U”�����>Ž style=”text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt”>O São Caetano do Riachão, município de Glória/BA, jogou melhor e venceu fácil o ingênuo time do Boa Esperança por um placar de 2 a 0. O jogo aconteceu na tarde deste sábado (19), às 15h30, em partida válida pela 2ª Rodada do Campeonato do Bairro Siriema- 2013. Os gols foram marcados por Rodrigo (1) e Ramon (1). O árbitro da partida foi João Cícero e os assistentes Bruno Honório e Célio Gomes (Castelo). Mesmo pertencendo ao município de Glória/BA, a equipe do São Caetano é composta em quase sua totalidade por atletas da cidade de Paulo Afonso.

O São Caetano jogou com: Rui Darlan, Jorginho (Galeguinho), Marlinhos, Cadinho, Romarinho, Danilo (Ramon), Josinaldo, Charles, Rodrigo, Daniel e Marquinhos Bala (Ruelinha). Cartão amarelo: Josinaldo e Ruelinha.

O Boa Esperança jogou com: José Geraldo, Geilson, Manoel, Iraildo (geraldino), José Faustino, Valdomiro (Adriano), Danilo, Josivaldo, Ricardo, Nailton (Arnildo) e Luciano. Cartão amarelo: Luciano.

 

 

 

 

 

 

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Um terço do rebanho morreu. A água acabou e o caminhão-pipa custa R$ 150. A apenas dois quilômetros dali, um canal seco é a lembrança da obra que deveria estar ajudando a enfrentar a seca que castiga o sertão. A transposição do Rio São Francisco – o Velho Chico, que corta o sertão de Minas a Alagoas. Dois canais, com mais de 500 quilômetros, para levar a água para cinco estados, passando pelas regiões mais secas do Brasil.

A transposição do São Francisco sempre foi polêmica. Os grupos que se organizaram contra argumentam que ela põe em perigo o Rio São Francisco, não resolve o problema da seca e só está sendo feita para irrigar as terras dos ricos. Com a obra pronta, saberemos quem tem razão. Só que ela deveria ter sido concluída no final de 2012. E ainda há trechos em que as obras estão abandonadas.

O sertanejo ainda vai ter que esperar três anos para ver a água correndo por esses canais. Além disso, nesse período o custo disparou. Começou em R$ 4,7 bilhões e já chega a R$ 8,2 bilhões. Um aumento de 80%.

Durante cinco dias, percorremos 1,2 mil quilômetros ao longo do eixo norte, passan`u�¹��àŠŠàŠŠ´U”���������:p>

“Eu não posso dizer que não vai chegar. Agora, no momento, eu olho e não vejo como é que essa água, como vem uma perna d’água para aqui”, lamenta Seu Avenor.

Em Cabrobó, o canal chega pertinho do rio, mas não está ligado a ele. A obra para permitir a captação da água ainda nem começou. Ao lado, o início das obras de uma estação elevatória é só uma amostra da colcha de retalhos que é a obra da transposição. Quarenta e três por cento estão prontos, mas em pedaços que não se conectam, nem uma gota d’água passa pelos canais.

O canteiro de obras mais ativo fica em Salgueiro, Pernambuco. No local está sendo construído um grande reservatório de onde a água vai ser bombeada para o ponto mais alto da transposição. Em cima, a água vai passar 180 metros acima do leito do São Francisco. Dali em diante, só com a força da gravidade vai percorrer mais de 100 quilômetros.

Foi este o cenário que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, escolheu para dar entrevista.

Por que essa obra ficou tão mais cara, quase dobrou de preço, e atrasou tanto?

Ministro: “O projeto básico foi concluído em 2001. Esse projeto básico serviu de base para licitações. E os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra. Ocorreu uma grande discrepância entre o projeto básico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo”.

O projeto básico foi feito ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Quando as obras começaram, em 2007, o projeto não foi revisado ou atualizado. Projeto mal feito é a causa mais frequente de atrasos de obras públicas no Brasil. A �ntina tŠ�� ��

O Fantástico mostra uma investigação especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposição do Rio São Francisco. O projeto já se arrasta há cinco anos e deveria levar água para a região que enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos.

A repórter Sônia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quilômetros pelo sertão do Nordeste. É mais uma reportagem da série Brasil: Quem Paga é Você.

Já são dois anos, a estação das chuvas chega, as nuvens se formam, mas não deixam cair uma gota de água. Estamos em Cabrobó, Pernambuco. A apenas 20 quilômetros das margens do Rio São Francisco, a seca espalha suas vítimas na beira da estrada. O gado morto se incorporou à paisagem, num tempo em que só os urubus conhecem fartura.

Na fazenda, o homem de 90 anos está sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. “Eu não tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Três vacas caídas ontem só por que eu saí”, conta Seu Avenor.

Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor é considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. “Se a senhora quiser ver como é que dá um jeito, caminha atrás d’eu que a senhora vê o que eu estava fazendo, nos chama o homem”, diz ele.

Ele prepara o único alimento que resiste a vinte meses de seca: o xique-xique. Os galhos vão para o fogo, tempo suficiente para queimar os espinhos, mas não demais, para não consumir a água que o cactus armazena. Os bichos famintos disputam os galhos ainda quentes.

Quanto vale hoje uma cabeça de gado dessa, qualquer uma?

“Ah, isso aí não tem preço, não, porque diz logo: ‘Não, está magra. Vai levar para lá e não tem o que comer para dar. Aí querem dar o quê? Cem contos, cento e cinqüenta”, diz Seu Avenor.

E um gado gordo, o senhor vende por quanto?

“Uma rês grande dessa aí gorda é mil e tantos contos”, diz Seu Avenor.

Um terço do rebanho morreu. A água acabou e o caminhão-pipa custa R$ 150. A apenas dois quilômetros dali, um canal seco é a lembrança da obra que deveria estar ajudando a enfrentar a seca que castiga o sertão. A transposição do Rio São Francisco – o Velho Chico, que corta o sertão de Minas a Alagoas. Dois canais, com mais de 500 quilômetros, para levar a água para cinco estados, passando pelas regiões mais secas do Brasil.

A transposição do São Francisco sempre foi polêmica. Os grupos que se organizaram contra argumentam que ela põe em perigo o Rio São Francisco, não resolve o problema da seca e só está sendo feita para irrigar as terras dos ricos. Com a obra pronta, saberemos quem tem razão. Só que ela deveria ter sido concluída no final de 2012. E ainda há trechos em que as obras estão abandonadas.

O sertanejo ainda vai ter que esperar três anos para ver a água correndo por esses canais. Além disso, nesse período o custo disparou. Começou em R$ 4,7 bilhões e já chega a R$ 8,2 bilhões. Um aumento de 80%.

Durante cinco dias, percorremos 1,2 mil quilômetros ao longo do eixo norte, passando por três estados.

“Eu não posso dizer que não vai chegar. Agora, no momento, eu olho e não vejo como é que essa água, como vem uma perna d’água para aqui”, lamenta Seu Avenor.

Em Cabrobó, o canal chega pertinho do rio, mas não está ligado a ele. A obra para permitir a captação da água ainda nem começou. Ao lado, o início das obras de uma estação elevatória é só uma amostra da colcha de retalhos que é a obra da transposição. Quarenta e três por cento estão prontos, mas em pedaços que não se conectam, nem uma gota d’água passa pelos canais.

O canteiro de obras mais ativo fica em Salgueiro, Pernambuco. No local está sendo construído um grande reservatório de onde a água vai ser bombeada para o ponto mais alto da transposição. Em cima, a água vai passar 180 metros acima do leito do São Francisco. Dali em diante, só com a força da gravidade vai percorrer mais de 100 quilômetros.

Foi este o cenário que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, escolheu para dar entrevista.

Por que essa obra ficou tão mais cara, quase dobrou de preço, e atrasou tanto?

Ministro: “O projeto básico foi concluído em 2001. Esse projeto básico serviu de base para licitações. E os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra. Ocorreu uma grande discrepância entre o projeto básico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo”.

O projeto básico foi feito ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Quando as obras começaram, em 2007, o projeto não foi revisado ou atualizado. Projeto mal feito é a causa mais frequente de atrasos de obras públicas no Brasil. A �ntina tŠ�� ��

O Fantástico mostra uma investigação especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposição do Rio São Francisco. O projeto já se arrasta há cinco anos e deveria levar água para a região que enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos.

A repórter Sônia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quilômetros pelo sertão do Nordeste. É mais uma reportagem da série Brasil: Quem Paga é Você.

Já são dois anos, a estação das chuvas chega, as nuvens se formam, mas não deixam cair uma gota de água. Estamos em Cabrobó, Pernambuco. A apenas 20 quilômetros das margens do Rio São Francisco, a seca espalha suas vítimas na beira da estrada. O gado morto se incorporou à paisagem, num tempo em que só os urubus conhecem fartura.

Na fazenda, o homem de 90 anos está sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. “Eu não tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Três vacas caídas ontem só por que eu saí”, conta Seu Avenor.

Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor é considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. “Se a senhora quiser ver como é que dá um jeito, caminha atrás d’eu que a senhora vê o que eu estava fazendo, nos chama o homem”, diz ele.

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�rmal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A rep&oacute;rter S&ocirc;nia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quil&ocirc;metros pelo sert&atilde;o do Nordeste. &Eacute; mais uma reportagem da s&eacute;rie Brasil: Quem Paga &eacute; Voc&ecirc;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">J&aacute; s&atilde;o dois anos, a esta&ccedil;&atilde;o das chuvas chega, as nuvens se formam, mas n&atilde;o deixam cair uma gota de &aacute;gua. Estamos em Cabrob&oacute;, Pernambuco. A apenas 20 quil&ocirc;metros das margens do Rio S&atilde;o Francisco, a seca espalha suas v&iacute;timas na beira da estrada. O gado morto se incorporou &agrave; paisagem, num tempo em que s&oacute; os urubus conhecem fartura.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Na fazenda, o homem de 90 anos est&aacute; sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. &ldquo;Eu n&atilde;o tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Tr&ecirc;s vacas ca&iacute;das ontem s&oacute; por que eu sa&iacute;&rdquo;, conta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor &eacute; considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. &ldquo;Se a senhora quiser ver como &eacute; que d&aacute; um jeito, caminha atr&aacute;s d&rsquo;eu que a senhora v&ecirc; o que eu estava fazendo, nos chama o homem&rdquo;, diz ele.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ele prepara o &uacute;nico alimento que resiste a vinte meses de seca: o xique-xique. Os galhos v&atilde;o para o fogo, tempo suficiente para queimar os espinhos, mas n&atilde;o demais, para n&atilde;o consumir a &aacute;gua que o cactus armazena. Os bichos famintos disputam os galhos ainda quentes.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Quanto vale hoje uma cabe&ccedil;a de gado dessa, qualquer uma?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Ah, isso a&iacute; n&atilde;o tem pre&ccedil;o, n&atilde;o, porque diz logo: &lsquo;N&atilde;o, est&aacute; magra. Vai levar para l&aacute; e n&atilde;o tem o que comer para dar. A&iacute; querem dar o qu&ecirc;? Cem contos, cento e cinq&uuml;enta&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">E um gado gordo, o senhor vende por quanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Uma r&ecirc;s grande dessa a&iacute; gorda &eacute; mil e tantos contos&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Um ter&ccedil;o do rebanho morreu. A &aacute;gua acabou e o caminh&atilde;o-pipa custa R$ 150. A apenas dois quil&ocirc;metros dali, um canal seco &eacute; a lembran&ccedil;a da obra que deveria estar ajudando a enfrentar a seca que castiga o sert&atilde;o. A transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco – o Velho Chico, que corta o sert&atilde;o de Minas a Alagoas. Dois canais, com mais de 500 quil&ocirc;metros, para levar a &aacute;gua para cinco estados, passando pelas regi&otilde;es mais secas do Brasil.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A transposi&ccedil;&atilde;o do S&atilde;o Francisco sempre foi pol&ecirc;mica. Os grupos que se organizaram contra argumentam que ela p&otilde;e em perigo o Rio S&atilde;o Francisco, n&atilde;o resolve o problema da seca e s&oacute; est&aacute; sendo feita para irrigar as terras dos ricos. Com a obra pronta, saberemos quem tem raz&atilde;o. S&oacute; que ela deveria ter sido conclu&iacute;da no final de 2012. E ainda h&aacute; trechos em que as obras est&atilde;o abandonadas.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O sertanejo ainda vai ter que esperar tr&ecirc;s anos para ver a &aacute;gua correndo por esses canais. Al&eacute;m disso, nesse per&iacute;odo o custo disparou. Come&ccedil;ou em R$ 4,7 bilh&otilde;es e j&aacute; chega a R$ 8,2 bilh&otilde;es. Um aumento de 80%.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Durante cinco dias, percorremos 1,2 mil quil&ocirc;metros ao longo do eixo norte, passando por tr&ecirc;s estados.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Eu n&atilde;o posso dizer que n&atilde;o vai chegar. Agora, no momento, eu olho e n&atilde;o vejo como &eacute; que essa &aacute;gua, como vem uma perna d&rsquo;&aacute;gua para aqui&rdquo;, lamenta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><br />
<font face="Calibri">Em Cabrob&oacute;, o canal chega pertinho do rio, mas n&atilde;o est&aacute; ligado a ele. A obra para permitir a capta&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua ainda nem come&ccedil;ou. Ao lado, o in&iacute;cio das obras de uma esta&ccedil;&atilde;o elevat&oacute;ria &eacute; s&oacute; uma amostra da colcha de retalhos que &eacute; a obra da transposi&ccedil;&atilde;o. Quarenta e tr&ecirc;s por cento est&atilde;o prontos, mas em peda&ccedil;os que n&atilde;o se conectam, nem uma gota d&rsquo;&aacute;gua passa pelos canais.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O canteiro de obras mais ativo fica em Salgueiro, Pernambuco. No local est&aacute; sendo constru&iacute;do um grande reservat&oacute;rio de onde a &aacute;gua vai ser bombeada para o ponto mais alto da transposi&ccedil;&atilde;o. Em cima, a &aacute;gua vai passar 180 metros acima do leito do S&atilde;o Francisco. Dali em diante, s&oacute; com a for&ccedil;a da gravidade vai percorrer mais de 100 quil&ocirc;metros.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Foi este o cen&aacute;rio que o ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Fernando Bezerra, escolheu para dar entrevista.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Por que essa obra ficou t&atilde;o mais cara, quase dobrou de pre&ccedil;o, e atrasou tanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ministro: &ldquo;O projeto b&aacute;sico foi conclu&iacute;do em 2001. Esse projeto b&aacute;sico serviu de base para licita&ccedil;&otilde;es. E os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra. Ocorreu uma grande discrep&acirc;ncia entre o projeto b&aacute;sico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo&rdquo;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O projeto b&aacute;sico foi feito ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Quando as obras come&ccedil;aram, em 2007, o projeto n&atilde;o foi revisado ou atualizado. Projeto mal feito &eacute; a causa mais frequente de atrasos de obras p&uacute;blicas no Brasil. A �ntina t�� ��<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O Fant&aacute;stico mostra uma investiga&ccedil;&atilde;o especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco. O projeto j&aacute; se arrasta h&aacute; cinco anos e deveria levar &aacute;gua para a regi&atilde;o que enfrenta a pior seca dos &uacute;ltimos 40 anos.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A rep&oacute;rter S&ocirc;nia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quil&ocirc;metros pelo sert&atilde;o do Nordeste. &Eacute; mais uma reportagem da s&eacute;rie Brasil: Quem Paga &eacute; Voc&ecirc;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">J&aacute; s&atilde;o dois anos, a esta&ccedil;&atilde;o das chuvas chega, as nuvens se formam, mas n&atilde;o deixam cair uma gota de &aacute;gua. Estamos em Cabrob&oacute;, Pernambuco. A apenas 20 quil&ocirc;metros das margens do Rio S&atilde;o Francisco, a seca espalha suas v&iacute;timas na beira da estrada. O gado morto se incorporou &agrave; paisagem, num tempo em que s&oacute; os urubus conhecem fartura.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Na fazenda, o homem de 90 anos est&aacute; sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. &ldquo;Eu n&atilde;o tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Tr&ecirc;s vacas ca&iacute;das ontem s&oacute; por que eu sa&iacute;&rdquo;, conta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor &eacute; considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. &ldquo;Se a senhora quiser ver como &eacute; que d&aacute; um jeito, caminha atr&aacute;s d&rsquo;eu que a senhora v&ecirc; o que eu estava fazendo, nos chama o homem&rdquo;, diz ele.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ele prepara o &uacute;nico alimento que resiste a vinte meses de seca: o xique-xique. Os galhos v&atilde;o para o fogo, tempo suficiente para queimar os espinhos, mas n&atilde;o demais, para n&atilde;o consumir a &aacute;gua que o cactus armazena. Os bichos famintos disputam os galhos ainda quentes.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Quanto vale hoje uma cabe&ccedil;a de gado dessa, qualquer uma?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Ah, isso a&iacute; n&atilde;o tem pre&ccedil;o, n&atilde;o, porque diz logo: &lsquo;N&atilde;o, est&aacute; magra. Vai levar para l&aacute; e n&atilde;o tem o que comer para dar. A&iacute; querem dar o qu&ecirc;? Cem contos, cento e cinq&uuml;enta&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">E um gado gordo, o senhor vende por quanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Uma r&ecirc;s grande dessa a&iacute; gorda &eacute; mil e tantos contos&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Um ter&ccedil;o do rebanho morreu. A &aacute;gua acabou e o caminh&atilde;o-pipa custa R$ 150. A apenas dois quil&ocirc;metros dali, um canal seco &eacute; a lembran&ccedil;a da obra que deveria estar ajudando a enfrentar a seca que castiga o sert&atilde;o. A transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco – o Velho Chico, que corta o sert&atilde;o de Minas a Alagoas. Dois canais, com mais de 500 quil&ocirc;metros, para levar a &aacute;gua para cinco estados, passando pelas regi&otilde;es mais secas do Brasil.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A transposi&ccedil;&atilde;o do S&atilde;o Francisco sempre foi pol&ecirc;mica. Os grupos que se organizaram contra argumentam que ela p&otilde;e em perigo o Rio S&atilde;o Francisco, n&atilde;o resolve o problema da seca e s&oacute; est&aacute; sendo feita para irrigar as terras dos ricos. Com a obra pronta, saberemos quem tem raz&atilde;o. S&oacute; que ela deveria ter sido conclu&iacute;da no final de 2012. E ainda h&aacute; trechos em que as obras est&atilde;o abandonadas.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O sertanejo ainda vai ter que esperar tr&ecirc;s anos para ver a &aacute;gua correndo por esses canais. Al&eacute;m disso, nesse per&iacute;odo o custo disparou. Come&ccedil;ou em R$ 4,7 bilh&otilde;es e j&aacute; chega a R$ 8,2 bilh&otilde;es. Um aumento de 80%.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Durante cinco dias, percorremos 1,2 mil quil&ocirc;metros ao longo do eixo norte, passando por tr&ecirc;s estados.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Eu n&atilde;o posso dizer que n&atilde;o vai chegar. Agora, no momento, eu olho e n&atilde;o vejo como &eacute; que essa &aacute;gua, como vem uma perna d&rsquo;&aacute;gua para aqui&rdquo;, lamenta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><br />
<font face="Calibri">Em Cabrob&oacute;, o canal chega pertinho do rio, mas n&atilde;o est&aacute; ligado a ele. A obra para permitir a capta&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua ainda nem come&ccedil;ou. Ao lado, o in&iacute;cio das obras de uma esta&ccedil;&atilde;o elevat&oacute;ria &eacute; s&oacute; uma amostra da colcha de retalhos que &eacute; a obra da transposi&ccedil;&atilde;o. Quarenta e tr&ecirc;s por cento est&atilde;o prontos, mas em peda&ccedil;os que n&atilde;o se conectam, nem uma gota d&rsquo;&aacute;gua passa pelos canais.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O canteiro de obras mais ativo fica em Salgueiro, Pernambuco. No local est&aacute; sendo constru&iacute;do um grande reservat&oacute;rio de onde a &aacute;gua vai ser bombeada para o ponto mais alto da transposi&ccedil;&atilde;o. Em cima, a &aacute;gua vai passar 180 metros acima do leito do S&atilde;o Francisco. Dali em diante, s&oacute; com a for&ccedil;a da gravidade vai percorrer mais de 100 quil&ocirc;metros.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Foi este o cen&aacute;rio que o ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Fernando Bezerra, escolheu para dar entrevista.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Por que essa obra ficou t&atilde;o mais cara, quase dobrou de pre&ccedil;o, e atrasou tanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ministro: &ldquo;O projeto b&aacute;sico foi conclu&iacute;do em 2001. Esse projeto b&aacute;sico serviu de base para licita&ccedil;&otilde;es. E os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra. Ocorreu uma grande discrep&acirc;ncia entre o projeto b&aacute;sico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo&rdquo;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O projeto b&aacute;sico foi feito ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Quando as obras come&ccedil;aram, em 2007, o projeto n&atilde;o foi revisado ou atualizado. Projeto mal feito &eacute; a causa mais frequente de atrasos de obras p&uacute;blicas no Brasil. A �ntina t�� ��<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O Fant&aacute;stico mostra uma investiga&ccedil;&atilde;o especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco. O projeto j&aacute; se arrasta h&aacute; cinco anos e deveria levar &aacute;gua para a regi&atilde;o que enfrenta a pior seca dos &uacute;ltimos 40 anos.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A rep&oacute;rter S&ocirc;nia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quil&ocirc;metros pelo sert&atilde;o do Nordeste. &Eacute; mais uma reportagem da s&eacute;rie Brasil: Quem Paga &eacute; Voc&ecirc;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">J&aacute; s&atilde;o dois anos, a esta&ccedil;&atilde;o das chuvas chega, as nuvens se formam, mas n&atilde;o deixam cair uma gota de &aacute;gua. Estamos em Cabrob&oacute;, Pernambuco. A apenas 20 quil&ocirc;metros das margens do Rio S&atilde;o Francisco, a seca espalha suas v&iacute;timas na beira da estrada. O gado morto se incorporou &agrave; paisagem, num tempo em que s&oacute; os urubus conhecem fartura.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Na fazenda, o homem de 90 anos est&aacute; sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. &ldquo;Eu n&atilde;o tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Tr&ecirc;s vacas ca&iacute;das ontem s&oacute; por que eu sa&iacute;&rdquo;, conta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor &eacute; considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. &ldquo;Se a senhora quiser ver como &eacute; que d&aacute; um jeito, caminha atr&aacute;s d&rsquo;eu que a senhora v&ecirc; o que eu estava fazendo, nos chama o homem&rdquo;, diz ele.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ele prepara o &uacute;nico alimento que resiste a vinte meses de seca: o xique-xique. Os galhos v&atilde;o para o fogo, tempo suficiente para queimar os espinhos, mas n&atilde;o demais, para n&atilde;o consumir a &aacute;gua que o cactus armazena. Os bichos famintos disputam os galhos ainda quentes.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Quanto vale hoje uma cabe&ccedil;a de gado dessa, qualquer uma?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Ah, isso a&iacute; n&atilde;o tem pre&ccedil;o, n&atilde;o, porque diz logo: &lsquo;N&atilde;o, est&aacute; magra. Vai levar para l&aacute; e n&atilde;o tem o que comer para dar. A&iacute; querem dar o qu&ecirc;? Cem contos, cento e cinq&uuml;enta&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">E um gado gordo, o senhor vende por quanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Uma r&ecirc;s grande dessa a&iacute; gorda &eacute; mil e tantos contos&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Um ter&ccedil;o do rebanho morreu. A &aacute;gua acabou e o caminh&atilde;o-pipa custa R$ 150. A apenas dois quil&ocirc;metros dali, um canal seco &eacute; a lembran&ccedil;a da obra que deveria estar ajudando a enfrentar a seca que castiga o sert&atilde;o. A transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco – o Velho Chico, que corta o sert&atilde;o de Minas a Alagoas. Dois canais, com mais de 500 quil&ocirc;metros, para levar a &aacute;gua para cinco estados, passando pelas regi&otilde;es mais secas do Brasil.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A transposi&ccedil;&atilde;o do S&atilde;o Francisco sempre foi pol&ecirc;mica. Os grupos que se organizaram contra argumentam que ela p&otilde;e em perigo o Rio S&atilde;o Francisco, n&atilde;o resolve o problema da seca e s&oacute; est&aacute; sendo feita para irrigar as terras dos ricos. Com a obra pronta, saberemos quem tem raz&atilde;o. S&oacute; que ela deveria ter sido conclu&iacute;da no final de 2012. E ainda h&aacute; trechos em que as obras est&atilde;o abandonadas.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O sertanejo ainda vai ter que esperar tr&ecirc;s anos para ver a &aacute;gua correndo por esses canais. Al&eacute;m disso, nesse per&iacute;odo o custo disparou. Come&ccedil;ou em R$ 4,7 bilh&otilde;es e j&aacute; chega a R$ 8,2 bilh&otilde;es. Um aumento de 80%.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Durante cinco dias, percorremos 1,2 mil quil&ocirc;metros ao longo do eixo norte, passando por tr&ecirc;s estados.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Eu n&atilde;o posso dizer que n&atilde;o vai chegar. Agora, no momento, eu olho e n&atilde;o vejo como &eacute; que essa &aacute;gua, como vem uma perna d&rsquo;&aacute;gua para aqui&rdquo;, lamenta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><br />
<font face="Calibri">Em Cabrob&oacute;, o canal chega pertinho do rio, mas n&atilde;o est&aacute; ligado a ele. A obra para permitir a capta&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua ainda nem come&ccedil;ou. Ao lado, o in&iacute;cio das obras de uma esta&ccedil;&atilde;o elevat&oacute;ria &eacute; s&oacute; uma amostra da colcha de retalhos que &eacute; a obra da transposi&ccedil;&atilde;o. Quarenta e tr&ecirc;s por cento est&atilde;o prontos, mas em peda&ccedil;os que n&atilde;o se conectam, nem uma gota d&rsquo;&aacute;gua passa pelos canais.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O canteiro de obras mais ativo fica em Salgueiro, Pernambuco. No local est&aacute; sendo constru&iacute;do um grande reservat&oacute;rio de onde a &aacute;gua vai ser bombeada para o ponto mais alto da transposi&ccedil;&atilde;o. Em cima, a &aacute;gua vai passar 180 metros acima do leito do S&atilde;o Francisco. Dali em diante, s&oacute; com a for&ccedil;a da gravidade vai percorrer mais de 100 quil&ocirc;metros.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Foi este o cen&aacute;rio que o ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Fernando Bezerra, escolheu para dar entrevista.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Por que essa obra ficou t&atilde;o mais cara, quase dobrou de pre&ccedil;o, e atrasou tanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ministro: &ldquo;O projeto b&aacute;sico foi conclu&iacute;do em 2001. Esse projeto b&aacute;sico serviu de base para licita&ccedil;&otilde;es. E os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra. Ocorreu uma grande discrep&acirc;ncia entre o projeto b&aacute;sico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo&rdquo;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O projeto b&aacute;sico foi feito ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Quando as obras come&ccedil;aram, em 2007, o projeto n&atilde;o foi revisado ou atualizado. Projeto mal feito &eacute; a causa mais frequente de atrasos de obras p&uacute;blicas no Brasil. A �ntina t�� ��<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O Fant&aacute;stico mostra uma investiga&ccedil;&atilde;o especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco. O projeto j&aacute; se arrasta h&aacute; cinco anos e deveria levar &aacute;gua para a regi&atilde;o que enfrenta a pior seca dos &uacute;ltimos 40 anos.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A rep&oacute;rter S&ocirc;nia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quil&ocirc;metros pelo sert&atilde;o do Nordeste. &Eacute; mais uma reportagem da s&eacute;rie Brasil: Quem Paga &eacute; Voc&ecirc;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">J&aacute; s&atilde;o dois anos, a esta&ccedil;&atilde;o das chuvas chega, as nuvens se formam, mas n&atilde;o deixam cair uma gota de &aacute;gua. Estamos em Cabrob&oacute;, Pernambuco. A apenas 20 quil&ocirc;metros das margens do Rio S&atilde;o Francisco, a seca espalha suas v&iacute;timas na beira da estrada. O gado morto se incorporou &agrave; paisagem, num tempo em que s&oacute; os urubus conhecem fartura.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Na fazenda, o homem de 90 anos est&aacute; sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. &ldquo;Eu n&atilde;o tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Tr&ecirc;s vacas ca&iacute;das ontem s&oacute; por que eu sa&iacute;&rdquo;, conta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor &eacute; considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. &ldquo;Se a senhora quiser ver como &eacute; que d&aacute; um jeito, caminha atr&aacute;s d&rsquo;eu que a senhora v&ecirc; o que eu estava fazendo, nos chama o homem&rdquo;, diz ele.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ele prepara o &uacute;nico alimento que resiste a vinte meses de seca: o xique-xique. Os galhos v&atilde;o para o fogo, tempo suficiente para queimar os espinhos, mas n&atilde;o demais, para n&atilde;o consumir a &aacute;gua que o cactus armazena. Os bichos famintos disputam os galhos ainda quentes.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Quanto vale hoje uma cabe&ccedil;a de gado dessa, qualquer uma?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Ah, isso a&iacute; n&atilde;o tem pre&ccedil;o, n&atilde;o, porque diz logo: &lsquo;N&atilde;o, est&aacute; magra. Vai levar para l&aacute; e n&atilde;o tem o que comer para dar. A&iacute; querem dar o qu&ecirc;? Cem contos, cento e cinq&uuml;enta&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">E um gado gordo, o senhor vende por quanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Uma r&ecirc;s grande dessa a&iacute; gorda &eacute; mil e tantos contos&rdquo;, diz Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Um ter&ccedil;o do rebanho morreu. A &aacute;gua acabou e o caminh&atilde;o-pipa custa R$ 150. A apenas dois quil&ocirc;metros dali, um canal seco &eacute; a lembran&ccedil;a da obra que deveria estar ajudando a enfrentar a seca que castiga o sert&atilde;o. A transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco – o Velho Chico, que corta o sert&atilde;o de Minas a Alagoas. Dois canais, com mais de 500 quil&ocirc;metros, para levar a &aacute;gua para cinco estados, passando pelas regi&otilde;es mais secas do Brasil.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A transposi&ccedil;&atilde;o do S&atilde;o Francisco sempre foi pol&ecirc;mica. Os grupos que se organizaram contra argumentam que ela p&otilde;e em perigo o Rio S&atilde;o Francisco, n&atilde;o resolve o problema da seca e s&oacute; est&aacute; sendo feita para irrigar as terras dos ricos. Com a obra pronta, saberemos quem tem raz&atilde;o. S&oacute; que ela deveria ter sido conclu&iacute;da no final de 2012. E ainda h&aacute; trechos em que as obras est&atilde;o abandonadas.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O sertanejo ainda vai ter que esperar tr&ecirc;s anos para ver a &aacute;gua correndo por esses canais. Al&eacute;m disso, nesse per&iacute;odo o custo disparou. Come&ccedil;ou em R$ 4,7 bilh&otilde;es e j&aacute; chega a R$ 8,2 bilh&otilde;es. Um aumento de 80%.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Durante cinco dias, percorremos 1,2 mil quil&ocirc;metros ao longo do eixo norte, passando por tr&ecirc;s estados.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">&ldquo;Eu n&atilde;o posso dizer que n&atilde;o vai chegar. Agora, no momento, eu olho e n&atilde;o vejo como &eacute; que essa &aacute;gua, como vem uma perna d&rsquo;&aacute;gua para aqui&rdquo;, lamenta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
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<font face="Calibri">Em Cabrob&oacute;, o canal chega pertinho do rio, mas n&atilde;o est&aacute; ligado a ele. A obra para permitir a capta&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua ainda nem come&ccedil;ou. Ao lado, o in&iacute;cio das obras de uma esta&ccedil;&atilde;o elevat&oacute;ria &eacute; s&oacute; uma amostra da colcha de retalhos que &eacute; a obra da transposi&ccedil;&atilde;o. Quarenta e tr&ecirc;s por cento est&atilde;o prontos, mas em peda&ccedil;os que n&atilde;o se conectam, nem uma gota d&rsquo;&aacute;gua passa pelos canais.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O canteiro de obras mais ativo fica em Salgueiro, Pernambuco. No local est&aacute; sendo constru&iacute;do um grande reservat&oacute;rio de onde a &aacute;gua vai ser bombeada para o ponto mais alto da transposi&ccedil;&atilde;o. Em cima, a &aacute;gua vai passar 180 metros acima do leito do S&atilde;o Francisco. Dali em diante, s&oacute; com a for&ccedil;a da gravidade vai percorrer mais de 100 quil&ocirc;metros.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Foi este o cen&aacute;rio que o ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Fernando Bezerra, escolheu para dar entrevista.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Por que essa obra ficou t&atilde;o mais cara, quase dobrou de pre&ccedil;o, e atrasou tanto?<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ministro: &ldquo;O projeto b&aacute;sico foi conclu&iacute;do em 2001. Esse projeto b&aacute;sico serviu de base para licita&ccedil;&otilde;es. E os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra. Ocorreu uma grande discrep&acirc;ncia entre o projeto b&aacute;sico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo&rdquo;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O projeto b&aacute;sico foi feito ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. Quando as obras come&ccedil;aram, em 2007, o projeto n&atilde;o foi revisado ou atualizado. Projeto mal feito &eacute; a causa mais frequente de atrasos de obras p&uacute;blicas no Brasil. A �ntina t�� ��<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">O Fant&aacute;stico mostra uma investiga&ccedil;&atilde;o especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposi&ccedil;&atilde;o do Rio S&atilde;o Francisco. O projeto j&aacute; se arrasta h&aacute; cinco anos e deveria levar &aacute;gua para a regi&atilde;o que enfrenta a pior seca dos &uacute;ltimos 40 anos.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">A rep&oacute;rter S&ocirc;nia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quil&ocirc;metros pelo sert&atilde;o do Nordeste. &Eacute; mais uma reportagem da s&eacute;rie Brasil: Quem Paga &eacute; Voc&ecirc;.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">J&aacute; s&atilde;o dois anos, a esta&ccedil;&atilde;o das chuvas chega, as nuvens se formam, mas n&atilde;o deixam cair uma gota de &aacute;gua. Estamos em Cabrob&oacute;, Pernambuco. A apenas 20 quil&ocirc;metros das margens do Rio S&atilde;o Francisco, a seca espalha suas v&iacute;timas na beira da estrada. O gado morto se incorporou &agrave; paisagem, num tempo em que s&oacute; os urubus conhecem fartura.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Na fazenda, o homem de 90 anos est&aacute; sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. &ldquo;Eu n&atilde;o tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Tr&ecirc;s vacas ca&iacute;das ontem s&oacute; por que eu sa&iacute;&rdquo;, conta Seu Avenor.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Dono de 270 hectares de caatinga, Seu Avenor &eacute; considerado rico demais para ter aposentadoria rural. Durante meses comprou comida para o gado, mas o dinheiro acabou. &ldquo;Se a senhora quiser ver como &eacute; que d&aacute; um jeito, caminha atr&aacute;s d&rsquo;eu que a senhora v&ecirc; o que eu estava fazendo, nos chama o homem&rdquo;, diz ele.<o:p></o:p></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri">Ele prepara o &uacute;nico alimento que resiste a vinte meses de seca: o xique-xique. Os galhos v&atilde;o para o fogo, tempo suficiente para queimar os espinhos, mas n&atilde;o demais, para n&atilde;o consumir�

nível médio e superior Embu-Guaçu (SP) veja edital
Câmara Municipal de Porto Alegre do Norte (MT) 18/01/13 2 R$ 1.574,92 nível superior Porto Alegre do Norte (MT) veja edital
Celesc Distribuição S/A 14/01/13 190 R$ 2.979,60 nível médio e superior Santa Catarina veja edital
Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia 27/01/13 1.018 R$ 3.365,35 nível médio e superior Rondônia veja edital
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) 28/01/13 10 e cadastro R$ 5.287 todos os níveis São Paulo veja edital
Companhia Catarinense de Águas e Saneamento 14/01/13 15 e cadastro R$ 5.584,05 nível médio e superior Santa Catarina veja edital
Companhia de Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos da Bahia 09/01/13 160 R$ 3.513,70 nível médio/ técnico e superior Barreiras, Caetité, Feira de Santana, Irecê, Juazeiro, Ribeira do Pombal, Salvador, Santa Maria da Vitória, Seabra, Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista veja edital
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) 20/01/13 14 R$ 4.233,39 todos os níveis São �U”�����a…� ��

Pelo menos 95 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (7) e re&(I��À��·‹·‹¬U”���������argos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 22.911,74 no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Os órgãos que abrem inscrições nesta segunda-feira para 2.096 vagas são os seguintes: Assembleia Legislativa da Paraíba, Polícia Militar do Distrito Federal, Prefeitura de Bueno Brandão (MG), Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear) e Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.

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A primeira segunda-feira de 2013, reúne cerca de 98 concursos públicos com inscrições abertas em todo o país. São 23.180 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade e os salários chegam a R$ 22.911,74 no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.

Além destas vagas, há oportunidades abertas para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso. Mas atenção! Alguns órgãos encerram suas inscrições nesta segunda (21), são eles: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco, Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos de Roraima, Prefeitura de Xavantina (SC), Prefeitura de Matupá (MT), Prefeitura de Itambé (PR), Prefeitura de Florianópolis, Polícia Militar do Paraná, Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (RS) e Celesc Distribuição S/A.

Instituição/Órgão

Prazo
 

Vagas

Salário máximo

Escolaridade

Local de trabalho

Edital

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

23/01/13

cadastro de reserva

R$ 11.201,00

nível superior

Brasília

veja edital

Assembleia Legislativa da Paraíba

06/02/13

110

R$ 11 mil

todos os níveis

Paraíba

veja edital

Banco de Brasília

08/02/13

10 e cadastro

R$ 4.800

nível superior

Distrito Federal

veja edital

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

27/01/13

cadastro de reserva

R$ 9.182,01

nível médio e superior

Rio de Janeiro

veja edital

Câmara Municipal de Embu-Guaçu (SP)

30/01/13

13

R$ 1.941,80

nível médio e superior

Embu-Guaçu (SP)

veja edital

Câmara Municipal de Iranduba (AM)

20/02/13

10

R$ 1.360,59

nível fundamental e médio

Iranduba (AM)

veja edital

Câmara Municipal de São Gonçalo (RJ)

25/01/13

23

R$ 1.328,50

todos os níveis

São Gonçalo (RJ)

veja edital

Celesc Distribuição S/A

21/01/13

190

R$ 2.979,60

nível médio e superior

Santa Catarina

veja edital

Companhia de Águas e Esgotos de Rond&ocir�ntina t€Ê� ��À5ŠÀ5Š´U”�����>Ž style=”text-align: justify; margin: 0cm 0cm 10pt”>O São Caetano do Riachão, município de Glória/BA, jogou melhor e venceu fácil o ingênuo time do Boa Esperança por um placar de 2 a 0. O jogo aconteceu na tarde deste sábado (19), às 15h30, em partida válida pela 2ª Rodada do Campeonato do Bairro Siriema- 2013. Os gols foram marcados por Rodrigo (1) e Ramon (1). O árbitro da partida foi João Cícero e os assistentes Bruno Honório e Célio Gomes (Castelo). Mesmo pertencendo ao município de Glória/BA, a equipe do São Caetano é composta em quase sua totalidade por atletas da cidade de Paulo Afonso.

O São Caetano jogou com: Rui Darlan, Jorginho (Galeguinho), Marlinhos, Cadinho, Romarinho, Danilo (Ramon), Josinaldo, Charles, Rodrigo, Daniel e Marquinhos Bala (Ruelinha). Cartão amarelo: Josinaldo e Ruelinha.

O Boa Esperança jogou com: José Geraldo, Geilson, Manoel, Iraildo (geraldino), José Faustino, Valdomiro (Adriano), Danilo, Josivaldo, Ricardo, Nailton (Arnildo) e Luciano. Cartão amarelo: Luciano.

 

 

 

 

 

 

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