Uma situação alarmante: a praga do crack se espalha nas pequenas cidades do interior e Paulo Afonso no meio. A droga, uma das mais destruidoras, faz cada vez mais vítimas onde não existe prevenção nem tratamento dos dependentes.
Traficantes vendem crack tranquilamente no centro e nos bairros de Paulo Afonso. Não se intimidam nem com a passagem da polícia Contam dinheiro nas ruas, distribuem a droga. A droga passa pelas mãos de homens, mulheres e crianças.
As imagens no Calçadão da Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades do Monumento ao Trabalhador, e na Praça das Mangueiras, são um retrato explícito do consumo do crack na cidade. A droga hoje está presente em 92% dos municípios do país, segundo uma pesquisa recente. "As autoridades sabem, mas não combatem com rigor", diz um comerciante da noite no centro de Paulo Afonso.
Semana passada, 19/02, a Polícia Militar realizou a maior apreensão de pedras de crack do ano em Paulo Afonso. A apreensão aconteceu após o juiz criminal Cláudio Pantoja, expedir um mandado de busca e apreensão em desfavor de Anderson Alexandre da Silva, 24 anos, residente na Rua Bela Vista, Bairro Rodoviário.
Os policiais encontraram na casa do acusado 1.010 (mil e dez) pedras de crack escondidas em um cano PVC. A droga e o acusado preso foram encaminhados para a Delegacia Regional de Paulo Afonso.
A droga se tornou uma das maiores preocupações das autoridades locais. O município mantém a Estrutura de um centro de tratamento, denominado do CAPS-AD, mas nem sempre é suficiente. As pessoas aderem e depois interrompem o tratamento", explica um funcionário.