Depois do curso que é uma das principais exigências determinadas na lei de regulamentação profissional, os mototaxistas que atuam em Paulo Afonso agora se deparam com outra dificuldade. A placa vermelha. O assunto gera dúvidas e traz polêmica.
Um mototaxista que pediu a proteção do anonimato conta que atua na área há três anos e já cumpre algumas das exigências, mas esta de ter que viajar de moto mais de 300 km para emplacar a moto, é brincadeira diz.
De acordo com informações do dono de uma operadora local, a ausência do INMETRO em Paulo Afonso, está impossibilitando o uso do capacete com o selo do órgão e o emplacamento. Assim, quem puder comprovar a regularidade dos seus documentos pessoais e também do seu veículo e tiver condições, terá que emplacar a moto fora de Paulo Afonso e o endereço mais próximo é a cidade de Feira de Santana, distante 360 Km.
Os profissionais temem que tenham que interromper as atividades e apelam para a classe política e as autoridades locais apresentem alguma alternativa. Afinal, são mais de mil trabalhadores e trabalhadoras que tiram da atividade o seu sustento e das suas famílias.