Por Denise Cordeiro
Muito tem se falado em Paulo Afonso sobre a queda dos royalties que a CHESF sempre destinou para a cidade. Os comentários vêm aumentando porque tudo que é negativo, financeiramente falando, dentro da prefeitura; a desculpa usada por secretários e gestor é a queda dos royalties.
A mais nova celeuma do momento é a possível demissão de funcionários assim como a provável diminuição de salários para alguns secretários e de todos os parlamentares da Câmara Municipal. As notícias vêm caindo como bombas diárias nas casas das famílias que se sustentaram até agora, através de salários pagos pelo executivo municipal.
O que muitos não sabem é que já existe um destino certo para que esse dinheiro seja gasto e com toda certeza não são os salários dos funcionários da prefeitura de Paulo Afonso. A verba tem que ser gasta com obras e infraestruturas e nunca, por lei, com destino a folha de pagamento. Essa verba é calculada em relação à quantidade de áreas inundadas nas cidades onde a CHESF atua com a venda de energia. Glória (BA) e Jatobá (PE) pediram a revisão desses valores e foram contempladas, judicialmente, com o aumento da importância.
O deputado Mário Negromonte (PP) – que tem se preocupado com a causa dos pauloafonsinos da mesma maneira que se preocupou com a situação de Glória – fez as seguintes declarações: “Paulo Afonso deixou de arrecadar ICMS pela diminuição do consumo através da CHESF. Essa cidade precisa de um planejamento junto com aos governos federal e estadual. A prefeitura não pode alegar a queda dos royalties ao pagamento da folha”. Afirmou o deputado.
