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Na última sexta-feira, 17/05, encerrou-se o V FLIPA. A noite foi repleta de apresentações, recital e palestras.
As alunas do 1º período do curso de Letras encararam o desafio de apresentar a peça: "Desconstruindo Amélia", onde trouxeram ao festival uma apresentação bem elaborada. Elas seguiram o "olhar feminino" presente na edição deste ano do FLIPA e representaram os diversos tipos de mulher na sociedade atual ao som da música "Desconstruindo Amélia" da cantora Pitty. O que nos chamou mais atenção foi à apresentação da aluna Fernanda – Deficiente visual. Em nenhum momento suas dificuldades ficaram aparentes pra quem não sabia das suas limitações.
Em seguida, o projeto "A Poesia Nossa de Cada Dia" do SESC Ler Paulo Afonso, apresentou o recital teatral poético "Ás de Ouro" com a atriz soteropolitana Tina Tude, acompanhada do músico pauloafonsino Igor Gnomo.
Outra que brilhou na última noite do festival e recebeu muito carinho do público foi Heloísa Helena. A política brasileira e professora universitária, era a convidada mais aguardada pelos participantes do FLIPA este ano. Com o entusiasmo em fazer parte do festival impresso em suas palavras, Heloísa nos fez refletir sobre o nosso papel diante da sociedade. "Se discute redução da maioridade penal no Brasil porque infelizmente não existe no cenário político a discussão sobre livros, literatura e arte", provocou ela.
Como foi de costume este ano, o V FLIPA encerrou sua programação noturna com uma atração musical e dessa vez o som ficou por conta da Orquestra Armorial de Piranhas (AL). E assim encerraram-se as atividades desta grande noite.
Já na manhã do sábado, 18/05, os participantes inscritos no festival puderam participar de um dos vários minicursos que foram oferecidos no Núcleo de Apoio Institucional da FASETE alocado no Colégio Sete de Setembro.
“Parando agora e vendo todos os registros que fiz durante esses dias no FLIPA, deu pra notar o quanto o festival cresceu e ganhou uma nova energia. Espero que na próxima edição a parceria com o SESC Ler continue firme e colabore para que a literatura possa ser cada vez mais evidenciada em Paulo Afonso, que os estudantes, não só os do curso de Letras, mas que cada vez mais alunos de outras instituições abracem o evento. Admirável a iniciativa da Faculdade Sete de Setembro em abrir o festival para toda a comunidade, dando a sua parcela de contribuição à cena artística local e valorizando nossos artistas.” Afirmou Marcos Pinheiro, acadêmico do Curso de Letras da FASETE.
