A situação crítica da saúde no município de Paulo Afonso é notável e a garantia mínima de atendimento básico tem passado longe da necessidade dos pauloafonsinos, quando todo gestor público sabe que o seu principal papel com a saúde pública é o de ao menos cumprir com o atendimento básico, coisa que o município não tem conseguido e tem deixado a desejar nas demais prerrogativas a ser cumpridas, haja vista que a população tem constantemente recorrido a outras cidades em busca de um melhor atendimento, vontade política ou má administração podem estar entre os empecilhos do caos que se instalou e que retrata a situação da saúde em Paulo Afonso.
Os discursos são maiores que a realidade e não condiz com o atendimento oferecido nos hospitais públicos de Paulo Afonso, e não é necessário muito esforço para comprovar tal realidade, simplesmente basta ter a necessidade de utilizar este serviço público para constatar a realidade dos fatos.
A má vontade política é visível e atestada quando de longas datas busca-se a implantação de um UTI e até os dias de hoje nada se concretizou, e se quer há a consciência de que muitas vezes a diferença entre a vida e a morte pode ser o acesso do paciente a leitos de terapia intensiva.
Precisamos de uma maior representatividade e aclamamos aos nossos poder legislativo para interceder pela comunidade pauloafonsina. Reivindicar melhorias na saúde a qual deveria ser direito garantido, chega a ser vergonhoso em um município em que grande é governada por profissionais da saúde e sendo assim, conhecedores da realidade. Necessitamos de representatividade para que nossas reivindicações sejam atendidas. Para que possamos mudar esse retrato comum e rotineiro de descaso como povo. Pois como já intitulada, se a saúde pública no Brasil fosse doença, em Paulo Afonso seria um “câncer”. Será que tem cura?
Por Iana Lima