11 de setembro de 2025

Juiz pede reforço policial para ouvir testemunhas do caso Fernando Aldo

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O juiz da comarca de Mata Grande, Galdino José Amorim, solicitou reforço policial para o Fórum, para próxima quinta-feira (22), durante o depoimento de testemunhas arroladas para o julgamento da morte do vereador de Delmiro Gouveia Fernando Aldo.  O crime ocorreu em outubro de 2007, durante a realização do Mata Grande Fest.

Os depoimentos fazem parte da fase de instrução do processo. A data para o júri popular dos réus Eliton Alves Barros, conhecido como “Wellington”, e o soldado Carlos Marlon Gomes Ribeiro ainda não foi marcada. A reportagem do CadaMinuto tentou entrar em contato com o magistrado para obter mais detalhes sobre  a audiência, mas não obteve sucesso.

Fernando Aldo Gomes Brandão foi morto na madrugada de 01 de outubro de 2007, na cidade de Mata Grande, após participar de uma das maiores festa da região, o Mata Grande Fest. Segundo o inquérito da Polícia Civil, por volta de 01 hora, Fernando Aldo deixou sua família no palanque da festa e disse que ia até o carro para descansar um pouco. Ao chegar ao veículo, notou que um dos pneus estava vazio e quando abriu a porta do carro foi rendido pelo soldado Marlon, que efetuou nove disparos de pistola nove milímetros.

De acordo com a Polícia, o crime seria praticado no dia anterior após a Missa do Vaqueiro, na cidade de Delmiro Gouveia, mas não foi consumado porque o vereador estava o tempo todo com o filho de seis anos no colo e os criminosos não teriam tido coragem de efetuar os disparos.

O ex-prefeito de Delmiro Gouveia, Luiz Carlos Costa, o Lula Cabeleira, constava no processo como mandante do crime, mas despronunciado do crime ano passado. Também foi como um dos mandantes, o ex-deputado estadual Cícero Ferro. Tanto Ferro como Lula já foram presos por determinação da Justiça. Ainda segundo a Polícia, o crime foi encomendado em setembro de 2007, pelo deputado Cícero Ferro, em sua própria casa.

Eliton Alves Barros, conhecido como “Wellington”, Dílson Alves, o soldado Carlos Marlon Gomes Ribeiro e Eronildo Alves Barros, o “Nildo” foram apontados como os autores materiais.

Dílson Alves foi condenado no ano passado a nove anos de prisão, depois de ser beneficiado pela delação premiada, ao revelar que teria recebido R$ 4 mil de Cícero Ferro. O soldado Marlon e Wellington continuam presos esperando o julgamento. Já Nildo morreu em um acidente automobilístico na capital Pernambucana. 

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