A Polícia Civil paraibana divulgou o depoimento de Marcelo Ferreira da Silva, 23, preso em sua residência, no povoado Santa Cruz do Deserto, município de Mata Grande, acusado de matar o vereador Geraldo Caetano de Araújo, conhecido como “Déa” (PSD), 47, crime ocorrido no dia 21 de agosto deste ano, em Serra Branca, interior da Paraíba.
No depoimento, Marcelo confessa o crime e diz que recebeu orientações do empresário José Sandro da Silva, 36, proprietário de uma funerária, em Ibimirim/PE, apontado como mandante do crime.
O criminoso confesso, conta que José Sandro lhe ofereceu R$ 4 mil, mas ele preferiu pegar uma pistola como parte do valor e R$ 1 mil, em dinheiro.
Com o crime encomendado, o empresário teria concedido um motorista dele, Leandro Gomes Teixeira, ex-cunhado de Marcelo, para leva-lo até a cidade onde executaria o vereador.
Em Serra Branca, o motorista teria mostrado a vítima, que estava dentro de sua pequena lanchonete, no centro da cidade, quando Marcelo teria sacado a arma e descarregado contra o vereador que foi atingido com vários tiros e morreu na hora.
“Quando atirei nele, nem contei, simplesmente segurei o dedo, fechei os olhos… Nem mirei se era embaixo ou encima… Simplesmente virei o rosto, segurei o dedo e foram os disparos todos.” Detalha.
O delegado Rodrigo Monteiro, responsável pelo caso, explica que o motorista citado por Marcelo também já foi preso, além do empresário José Sandro. Para Monteiro, com as prisões, o crime está elucidado.
Conforme a investigação policial, José Sandro e o vereador “Déa” eram sócios. Após o fim da sociedade, os dois criaram uma desavença e o crime teria sido motivado por concorrência no ramo de atuação dos dois.
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