3 de setembro de 2025

Rui Costa comemora nova etapa do parque eólico baiano

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A energização da segunda etapa do parque eólico em Caetité, neste sábado (13), foi comemorada pelo candidato ao governo Rui Costa. Para ele, os investimentos no setor demonstram preocupação do Estado em promover uma energia limpa, mais barata e capaz de gerar emprego e renda. Com potencial para 10 gigawatts de energia, o parque de Caetité é apenas um dos 132 projetos previstos para se instalar na Bahia, com investimentos em torno de 12 bilhões. “Isso coloca o estado na liderança do setor eólico no país”, ressalta Rui.

Com proposta de expandir o sistema, Rui aponta que os Parques Eólicos e Fotovoltaicos de Geração de Energia, que estão sendo implantados, representam redução nos custo da energia, p que se revela atraente para implantação de novas empresas. “O investimento feito em Caetité pela Renova representa cerca de R$ 2 bilhões, totalizando produção de 21,6 megawatts, algo que dá para atender população de 500 mil pessoas”, observou.

A energia produzida atualmente está sendo distribuída pela rede da Chesf e, de acordo com os números apresentados pelo candidato, a Bahia já conta com 3,2 gigawatts de energia eólica licenciados para os próximos anos, com a meta de gerar 5 gigawatts, ou 25% de toda energia eólica produzida no país, até 2020.

Rui lembra que em outubro começam as obras do Complexo Eólico de Xique-Xique e Gentio do Ouro, investimento de mais R$ 2 bilhões. Desde 2013, a Bahia, que representa 10,1% do potencial eólico do país e 19,3% do Nordeste, vem ganhando projeção no setor. “Com a operacionalização de todos os projetos liberados para instalação, cinco empresas do segmento já foram implantadas”.

Além das vantagens da produção de energia limpa, o candidato cita que a instalação de parques eólicos também contribui para a geração de emprego e renda, já que não apenas criam novos postos de trabalho nas fábricas de equipamentos, como também permite que os donos de terras no semiárido obtenham recursos a partir do aluguel de suas propriedades, sem ter que abrir mão da sua exploração.

A instalação de empresas de fabricação de equipamentos para o setor, a exemplo da fábrica de torres metálicas para aerogeradores, parceria entre a francesa Alstom e a Andrade Gutierrez, que está investindo R$ 86 milhões na fábrica Torres Eólicas do Nordeste (TEN), na região de Jacobina, vai produzir pelo menos 200 torres por ano. “Ou seja, novos postos de trabalho, beneficiando especialmente o interior”.

A Alstom opera uma fábrica de aerogeradores em Camaçari e é responsável pelo aumento da capacidade de geração por meio de parceria com o parque eólico da Renova Energia, totalizando investimentos de R$ 2,5 bilhões. Além da francesa Alstom, Rui Costa cita as espanholas Gamesa, fabricante de caixa do rotor de aerogeradores, Acciona, que produz cubos eólicos, Torrebras, que fabrica torres para turbinas, e a brasileira Tecsis , fabricante de pás e geradores.

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