16 de setembro de 2025

Após quase 5 horas, termina sequestro de funcionários em restaurante de Atalaia em Aracaju

Por

refens

Após quase cinco horas, terminou na noite deste sábado, 20, o sequestro de cinco funcionários do restaurante Gohan, no bairro Atalaia em Aracaju. Inicialmente sete pessoas eram mantidas reféns por dois armados com armas de fogo. Um deles menor de idade. As vítimas ficaram sob a mira de revólver, mas garantem que o clima era tranquilo dentro do restaurante.

Os reféns foram liberados um a um, por volta das 20h40. Nervosos, alguns tiveram que ser atendidos pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). Uma funcionária não conseguiu caminhar e teve que ser carregada pelos socorristas, de dentro do restaurante.

Os sequestradores garantiam matar todos os reféns e depois se matariam, caso a polícia não obedecesse às exigências. Sem ceder, os Policiais do Centro de Operações Integradas (COI) tentaram de todas as formas, convencer os criminosos a se entregarem. Familiares e a imprensa foram chamadas para ajudar nas negociações.

Coronel Iunes “Felizmente acabou tudo bem”
Após as 4 horas e 30 minutos de negociação Dorgival Luciano dos Santos, o “Cumpadre” e o menor de 17 anos, se entregaram a polícia. Eles foram levados em uma viatura para a Delegacia Plantonista. o comandante da PMSE, coronel Maurício Iunes, relatou que antes de se entregar, Dorgival colocou a arma que usava sobre um balcão.

“Inicialmente houve um disparo de arma contra a guarnição. Nós identificamos a os autores e iniciamos as negociações, que se tornaram difícil no primeiro momento já que os reféns estavam muito nervosos por conta da situação. Tínhamos a preocupação de uma exigência que seria impossível de cumprir, pois queriam carros e armas para tentar uma fuga. Após a identificação dos elementos, trouxemos os familiares até o local e o apoio da imprensa foi fundamental para o sucesso da operação”, comemora Iunes.

Tensão

Parentes de funcionários chegavam a todo o momento em buscas de informações dos familiares. Edjane de Jesus Santos chegou ao local por volta das 18h, seu irmão e esposo são funcionários do restaurante e estavam entre os reféns. “Eu soube da noticia pela internet e vim até aqui para entender o que estava acontecendo. Já tenhamos falar com eles pelo celular, mas não atendem. Estamos desesperados”, disse.

Policiais em frente ao restaurante

Edjane “Meu marido e meu irmão estão lá”
Renda

Já o proprietário do restaurante acredita que os homens sabiam que o décimo terceiro seria pago aos funcionários. “Eles chegaram e ainda tinham clientes no restaurante, mas eles esperaram que o os clientes saíssem para agir. Acredito que sabia do pagamento do 13º salário dos funcionários, mas só tinha no estabelecimento a renda do dia”, relata. Com informações do Infonet.

Da Redação, Sergipe em Destaque.

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

VEJA MAIS

COMENTÁRIOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!

WhatsApp

Conteúdo 100% exclusivo e em primeira mão, que você só vê no PA4!