A aprovação do Plano Municipal de Educação no município de Glória, na última sexta-feira (19), pela Câmara Municipal, agradou gregos e troianos. A determinação do que os alunos do município devem aprender e as metas a serem seguidas, nos próximos dez anos, tiveram a participação de toda sociedade. Por último, a Câmara deu aval ao proposto apenas com uma emenda substitutiva.
“O Plano tramitou cerca de quarenta dias, o projeto foi bem discutido, ouvimos todas as categorias envolvidas, e propomos flexionar os indicies de avaliação do ensino, para que não fique apenas com o IDEB”, explicou o vereador Alex Almeida, que preside a Comissão de Educação da Casa. Segundo Alex, a modificação no Art. 5º, do projeto de lei nº 04/2015 força as escolas a buscarem o mesmo padrão. “Algumas são boas, outras não, e nós entendemos que só o IDBE não é suficiente para nos dar um diagnóstico preciso”, completou.
A secretária da pasta, Josefa Vicente e um representante da APLB também participaram da reunião que modificou o artigo. A divulgação do IBED do município, vale lembrar, já foi contestado pelo próprio governo, ao colocar o desenvolvimento educacional de Glória, em posições abaixo de cidades com investimentos menores. O assunto já tinha sido discutido na Câmara e agora durante as reuniões sobre as metas, procurou-se outras ferramentas que possam ajudar o município a melhorar sua educação.
Ao contrário do que se deu em Paulo Afonso, à famosa ideologia de gênero foi suprimida ainda nas plenárias realizadas pela secretária de educação. Desta vez, até a oposição elogiou a condução dos trabalhos feitos pelo governo. De fato, nesse particular, ninguém pode contestar a seriedade com a qual a secretaria Josefa Vicente tratou o assunto.
Eis um terreno em que uns plantam e todos colhem num grande espaço de tempo. Se nascer errado, um Plano Municipal de Educação prejudicará toda uma geração de estudantes. Faz-se necessário, sobretudo, uma discussão sensata e apartidária. E Glória foi um bom exemplo.