O Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgou no mês passado, que aumentou o número de homicídios praticados contra mulheres em 6,1%, no período de um ano entre 2016 e 2017, passando de 4.245 para 4.539.
Em Paulo Afonso graças ao esforço da Polícia Civil – em que pese registrar aumento no número de casos de violência doméstica e familiar -, para se medir a proporção, em julho, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) solicitou à Justiça 20 medidas protetivas de urgência, mas não registrou vítimas de feminicídio; em outras palavras: o trabalho de prevenção como o programa Ronda Maria da Penha [coordenado pelo TC Carlos Humberto], a parceria com a imprensa na divulgação da Lei Maria da Penha e o esforço diário dos profissionais da Deam, ajudam a salvar mulheres vulneráveis, que estão expostas à violência, de um fim trágico.
À frente da Deam há pouco mais de um ano e meio, a delegada Juliana Fontes Barbosa, chama atenção para outro tipo de violência cometidas contra idosos e crianças:
“No caso dos crimes cometidos contra o idoso, a maior parte são a apropriação do benefício, o cuidador pega o cartão de tirar a aposentadoria e dá destinação diversa, então o idoso passa por privações; vemos também brigas de famílias e não é preocupação com o idoso, mas pelo cartão. No caso das crianças, são questões de maus-tratos, de pais que se excedem nos castigos e também estupro de vulnerável.”
Bromélia do Sertão, a planta que desabrocha na Bahia
Diante de uma demanda sempre crescente, Juliana Fontes precisou buscar parcerias, e lançou no dia 08 de agosto, no aniversário de 11 anos da Deam, o projeto “Bromélias do Sertão”, inicialmente para uma maior divulgação da Lei Maria da Penha, que completou doze anos, com palestras, seminários, apresentações que previnam a violência contra a mulher.
A delegada foi convidada a apresentá-lo para outras unidades da Bahia, na última quinta-feira 30, durante reunião na Superintendência Integrada de Ações Policiais (SIAP), em Salvador.
“Ele foi acolhido como projeto inovador, diferente, nos mais que quatrocentos municípios, a Deam foi escolhida para representar o interior do Estado, nós vamos ter outras reuniões, pois possivelmente será implantado em outras Deans, para saber a logística e organização”, explicou Juliana, acrescentando que em toda Bahia existem 15 unidades, apenas.
No caso de Paulo Afonso, segue a delegada, os desafios são ampliados, “nós temos mais dificuldades porque além de trabalhar com as crimes contra as mulheres, temos os idosos e crianças, a nossa demanda é consideravelmente maior, problemas todas as unidades têm.”
“A Deam de Paulo Afonso já é vitoriosa, por tornar uma Lei mais viva, para nós já é uma grande conquista”, finalizou a delegada.
A Deam também está nas redes sociais com o Instagram: “deam.pa” e a Fanpage no Fecebook: “Deam Paulo Afonso”
parabems a todos os repreçetantes da lei