Trabalhadores atuavam no campus de Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim, no norte da Bahia, bem como em campi do estado de Pernambuco.
Cerca de 300 funcionários terceirizados da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foram demitidos da instituição e, de acordo com o conselho universitário, as atividades serão duramente impactadas.
Desse total, 39 atuavam no campus de Juazeiro, sete em Paulo Afonso e cinco em Senhor do Bonfim, já os demais, trabalhavam em campi do estado de Pernambuco.
Por meio de nota, a instituição informou que a descontinuidade dos serviços terceirizados é de carárter parcial e provisório, e alcança unicamente atividades de apoio administrativo.
Ainda na nota, a Univasf afirmou que a decisão ocorreu de forma alheia à administração da universidade e que os serviços devem ser restabelecidos até a próxima sexta-feira (18).
O conselheiro universitário Clébio Ferreira informou que a instituição não detalhou o motivo das demissões, nem especificou os postos de trabalho que seriam cortados.
“Sabemos que estão nesse meio [dos demitidos] tratadores de animais, do campus de ciências agrárias, porteiros, recepcionaistas, mas não sabemos quais os profissionais que foram demitidos”, afirmou.
Clébio ainda demonstrou preocupação com trabalhadores que atuam na universidade há mais de 10 anos.
“Esperamos que, a partir de agora, o Ministério Público Federal [MPF] e o Ministério Público do Trabalho [MPT] tomem ciência do que está acontecendo na universidade e que a universidade possa dizer o que aconteceu”, disse.
A reportagem da TV São Francisco, afiliada da TV Bahia no norte do estado, entrou em contato com o MPF e o MPT para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.