Durante sessão na Câmara de vereadores de Paulo Afonso nesta segunda-feira, 07, o vereador Marconi Daniel (PV) defendeu a eleição para os cargos de direção das escolas municipais. Na ocasião, o parlamentar reafirmou o voto em favor da alternância do poder da Câmara Municipal de Paulo Afonso e contra a emenda orgância nº 03/22.
“Sou a favor da alternância do poder. Tem gente na prefeitura que já amarrou essa vitória como se a Câmara de Vereadores fosse um puxadinho da prefeitura. Se esse projeto vir a acontecer, vai virar um puxadinho mesmo. Não podemos deixar esse negócio da negociação do voto, pois o vereador que vota a favor disso acaba sendo descredibilizado. Não podemos aceitar que o político aceite um projeto por conta de algo em troca”.
Sobre a emenda orgância nº 03/22 que foi derrubada, Marconi disse que: “Precisamos hoje observar que o projeto é totalmente inconstitucional. É uma promessa eleitoral. Em outras cidades esse projeto está sendo suspenso. O fato é que quando se trata de projeto ilegal, não era nem para entrar em votação em sessão. Não posso pegar esse modelo falido em outras cidades e querer aplicar aqui”, destacou.
Marconi defendeu ainda que: “No decreto, o prefeito quer tirar o direito democrático das nossas escolas. Querem tirar o direito dos diretores de escolas municipais. Vou pedir aos vereadores desta casa, para que seja aprovado na Câmara um projeto que traga de volta o processo democrático de direito. A prefeitura quer com esse decreto continuar indicando os deles. Eu reafirmo meu voto em compromisso de revogar aquele decreto e trazer a democracia para a cidade de Paulo Afonso”, disse.
O parlamentar comentou a polêmica envolvendo alguns vídeos que repercutiram nas redes sociais que mostravam uma suposta invasão ao Residencial Francisco Chagas de Carvalho, no bairro Cardeal Brandão Vilela. As imagens mostravam a movimentação de populares no espaço pertencente ao empreendimento. “Por meio de nota, a Prefeitura de Paulo Afonso atribuiu a culpa ao governo Bolsonaro. Eu gostaria que a prefeitura oferecesse um suporte as pessoas e que, por meio da secretaria de Assistência Social, não abandone aquelas pessoas desassistidos, pois, ali tem muitos pais de família desempregados, filhos passando fome. Não se pode abandonar a pessoa carente, nunca”, finaliza.