1 de setembro de 2025

Paulo Afonso comemora Dia da Luta Antimanicomial com roda de conversa

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Redação, sitepa4 (via assessoria)

Uma roda de conversa importante para a conscientização e reflexão sobre a inclusão das pessoas com transtornos mentais, aconteceu nesta quinta-feira (18), na Praça das Mangueiras. Com o tema “O cuidado em liberdade, o respeito e o direito de ir e vir são fundamentais. Trancar não é tratar”, o encontro em alusão ao Dia da Luta Antimanicomial, teve a participação de pacientes, famílias, Univasf, Nasf e CAPS AD.

O movimento antimanicomial surgiu em decorrência da reforma psiquiátrica, visando a garantia de direitos, a reabilitação e inclusão social dos pacientes. “Esse encontro é para que a gente possa melhorar a nossa rede, melhorar o atendimento aos pacientes e o foco é não retornar ao que acontecia antes quanto aos manicômios. É um encontro que visa fortalecer a nossa rede psicossocial”, diz a enfermeira Isis Brandão.

Os psicólogos, educadores físicos, enfermeiros, psicopedagogos e demais profissionais da área da saúde estiveram participando. “Estamos em um debate público pensando um pouco sobre o nosso modelo de cuidado em saúde mental. Hoje é um dia que celebramos o fechamento dos manicômios e o estabelecimento de serviço de saúde na comunidade para atender as pessoas em liberdade. Estamos aqui hoje tanto para relembrar esse passado que nós não queremos repetir, mas principalmente para melhorar o que nós temos e pensar juntos nas soluções”, explicou o psicólogo do Nasf, Danilo Carvalho.

O objetivo da atividade foi lembrar que como todo cidadão, estas pessoas com sofrimento mental têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, de receber cuidado e tratamento.

De acordo com o coordenador do Curso de Medicina da Univasf, Sidney Leão, é um importante evento que traz a luta contra o internamento hospitalar compulsório em relação a pacientes portadores de patologias mentais. “São pacientes que vêm passando por diferentes tratamentos vinculados a parte mental, psiquiátrica e psicológica e que estão absolutamente estáveis, principalmente porque tem esse acompanhamento não hospitalar, esse acompanhamento ambulatorial no CAPS AD e CAPS 2, que é vinculado a Prefeitura em relação as suas patologias mentais. Ficamos felizes por essa interação, esse trabalho multidisciplinar por parte da equipe”, concluiu.

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