Reunidos em Assembleia Geral convocada pelo Sinteal e realizada na manhã desta quinta-feira 14 de julho, os trabalhadores da rede pública municipal de educação de Delmiro Gouveia decidiram, por unanimidade, decretar “greve geral”, em defesa da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2022.
Organizados pelo Núcleo Regional Sinteal/Delmiro, os trabalhadoras reivindicam um reajuste real de salários (33,24% do piso nacional), reafirmando que recusam a proposta que a gestão da prefeita Ziane Costa (MDB) quer impor à categoria de 10,06%;
Indignação e disposição de luta
De acordo com o Siteal, na assembleia da categoria, “o clima era de indignação, mas também de disposição de luta para conquistar as reivindicações e os direitos ora negados pela prefeitura e pela Secretaria Municipal de Educação (Semed). A postura da gestão municipal foi, mais uma vez, criticada pelas/os trabalhadoras/es da educação, tendo em vista a falta de respostas aos vários ofícios enviados pelo Sinteal, cobrando a pauta de reivindicações da categoria.”
Agora é greve!
Segundo o presidente do Núcleo Regional Sinteal/Delmiro, Pedro Pereira, “não dava mais para esperar e o caminho, agora, será pela greve. É preciso que a gestão respeite todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação delmirenses, e abra negociação. É preciso também ver que a situação de inflação no país corrói os nossos salários a cada dia, e a proposta da prefeitura [10,06%] é inadmissível. Precisamos discutir este ponto e todos os outros da pauta de reivindicações da educação”.
Além do reajuste, a pauta da educação cobra, ainda, pontos como o repasse das sobras do FUNDEB 2021 e avanço no pagamento dos precatórios do FUNDEF, dentre outros.
