Por Francisco Nery Júnior
Escrevo em espírito de enlevo para registrar o amor e o carinho – respeito mesmo – do povo de Paulo Afonso pelas árvores. Eles amam a Natureza! Reconhecem o valor de uma árvore! Muito bem sabem que, sem elas nas nascentes e ao longo do rio, é certa a morte do São Francisco; o adeus à pujança de Paulo Afonso e região.
Bastante confortante escrever, no dia que saio da seara após 40 anos de entradas e saídas no velho Ciepa, além do Colepa, no meu 13 de maio, a constatação que o processo educativo funciona. Ainda que lentamente, as pessoas se educam; nós nos educamos. Labutamos e fazemos amigos verdadeiros em horas incertas.
Em cada canto da cidade, em cada esquina e em todos os pontos, os pauloafonsinos plantam árvores. Semeiam, regam, protegem e crescem com elas. Provêm abrigo para os que precisam de sombra. O seu espírito se alegra ao proverem consolo para os que padecem.
Em Salvador, a construção do sistema de transporte BRT requer a erradicação de pouco mais de uma centena de árvores na primeira etapa. Embora a Prefeitura Municipal prometa plantar dez novas árvores para cada uma erradicada, os naturalistas protestam. Chamam a atenção para a quebra de uma cadeia natural. Muito bem propalam que a Natureza não precisa do homem para a sua sobrevivência. A mobilidade urbana porém se impõe. O deslocamento rápido do cidadão é importante para o crescimento do PIB da cidade e do país.
Uma árvore – muito mais aquela centenária remanescente da Mata Atlântica – tem que ser preservada quase que incondicionalmente. Logo após a primeira posse do doutor Luiz de Deus, uma árvore que tínhamos plantado foi cortada na cidade, não sendo aqui relevante a motivação. Eu me apressei para requerer uma audiência com o novo prefeito. Fui ousado e esperava ser recebido com indiferença, ou pelo menos com circunspecção, por alguém que tinha sido eleito com a legitimidade do voto popular. Fui ousado, talvez inconveniente. Olhando para trás, creio que a ousadia foi, como no caso dos cidadãos de Paulo Afonso, por amor às árvores.
Não houve atrito nem censura. A minha entrada intempestiva no gabinete não causou mal-estar. O senhor prefeito me recebeu de pé! Nenhuma árvore foi mais cortada e algumas outras foram plantadas. Creio que do episódio tenha brotado um salutar clima de empatia.
Viva então, com todo o respeito do site e do autor, o povo de Paulo Afonso. Vivam os homens de bem.
Somente em frente à minha casa plantei logo três!pois moro do lado do Sol
Faz uma sombra q e uma gostosura!!
Parei para ler o texto,e confesso que valeu a pena!!!Importante preservar a natureza.
Quer ver crime contra a natureza, venham visitar o antigo balneário da chesf. Vocês irão ver árvores plantadas á quarenta anos e estão sendo derrubadas apenas por Bel prazer dos incompetentes da prefeitura. Cadê o secretário do meio ambiente, ainda está vivo?
Não sei pra que essa babação com.um … prefeito de Paulo Afonso.. é muito puxa saco mesmo…
Não entendi o papel do prefeito nessa história! Desnecessário, rasgacao de ceda, o Lago do Bairro Caminho dos Lagos parece mais um pântano e o prefeito não faz nada p limpar.
O Povo daqui odeia árvores! Eu vejo todos os dias uma ser cortada.
Até agora estou querendo saber porque derrubaram aquelas três árvores que ficavam na Avenida Apolônio Sales. em frente ao GBarbosa, isso sim, é um crime ambiental.
Amor ao povo? ou ao bom salario? esses deuses tem amor a sua família! estão todos empregados e nós Pauloafonsinos?
2020 PT vamos tirar essas carniças!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, tirar o deuses de barro eu ate conkordo, mas votar no PT !? não meu amigo! eu nao como capim!
Eleitor de Bolsonaro! Realmente você come capim…..